HAUTE-NORMANDIE
Partindo de carro alugado via estação de trem Gare du Nord de Paris, adentramos nesta região que foi "recriada" em 1956 e corresponde à parte oriental da antiga província da Normandie (junto com a Basse-Normandie - traduzindo: Baixa Normandie). Suas principais cidades são Rouen, Évreux, Bernay, Le Havre e Les Andelys.
Povoada inicialmente por tribos celtas normandas (daí o nome), a Província foi conquistada em 51 a.C. pelas legiões romanas. Com a queda de Roma, os povos francos ali se instalaram e foram mais tarde integrados ao Império Carolíngio. A partir do final do século VIII, piratas vikings devastaram a região e se estabeleceram e fundaram, em 911, o Ducado da Normandie.
Integrada ao Reino da France, a região foi particularmente marcada pelos efeitos da Guerra dos Cem Anos, e pelas Guerras Religiosas, a ponto dos normandos terem sido muito mais convertidos ao Protestantismo do que os de outras regiões da France.
No século XX foi palco do desembarque das tropas Aliadas que trouxe destruição para a região, principalmente às cidades de Saint-Lô, Le Havre e Caen. Separada em duas regiões em 1956, os projetos de restauração da unidade da Normandie estão em estudos (ao invés de manter separada como Haute e Basse).
Para mim trata-se de uma das regiões que sempre quis conhecer por 4 grandes e ótimos motivos:
- Adoro assuntos ligados à 2ª Guerra Mundial e foi por lá que deu-se a invasão das tropas Aliadas;
- Contexto histórico de Rouen como antiga capital da France;
- Amo Claude Monet e queria percorrer os lugares que ele explorou em seus quadros de forma precisa,
- Le Mont Saint-Michel
Mas no final, descobri muito mais coisas e muito mais afinidade!
Povoada inicialmente por tribos celtas normandas (daí o nome), a Província foi conquistada em 51 a.C. pelas legiões romanas. Com a queda de Roma, os povos francos ali se instalaram e foram mais tarde integrados ao Império Carolíngio. A partir do final do século VIII, piratas vikings devastaram a região e se estabeleceram e fundaram, em 911, o Ducado da Normandie.
Integrada ao Reino da France, a região foi particularmente marcada pelos efeitos da Guerra dos Cem Anos, e pelas Guerras Religiosas, a ponto dos normandos terem sido muito mais convertidos ao Protestantismo do que os de outras regiões da France.
No século XX foi palco do desembarque das tropas Aliadas que trouxe destruição para a região, principalmente às cidades de Saint-Lô, Le Havre e Caen. Separada em duas regiões em 1956, os projetos de restauração da unidade da Normandie estão em estudos (ao invés de manter separada como Haute e Basse).
Para mim trata-se de uma das regiões que sempre quis conhecer por 4 grandes e ótimos motivos:
- Adoro assuntos ligados à 2ª Guerra Mundial e foi por lá que deu-se a invasão das tropas Aliadas;
- Contexto histórico de Rouen como antiga capital da France;
- Amo Claude Monet e queria percorrer os lugares que ele explorou em seus quadros de forma precisa,
- Le Mont Saint-Michel
Mas no final, descobri muito mais coisas e muito mais afinidade!
GIVERNY
Fondation Claude Monet
Fondation Claude Monet é uma organização sem fins lucrativos que te como objetivo preservar a casa e os jardins de Oscar Claude Monet.
Monet viveu em Giverny de 1883 até sua morte em 1926. A estrutura e decoração da residência que vemos hoje é praticamente igual de quando o pintor morava nela. As paredes pintadas de rosa foram mantidas, e as cores da própria paleta do pintor foram utilizados para o interior verde e das portas e janelas, amarelo na sala de jantar e para as cópias de gravuras japonesas do séculos 18 e 19 (que ele ganhou), e azul para a cozinha.
Monet tinha o rio Epte parcialmente desviado para os seus jardins e contratou sete jardineiros para cuidar dele. Quando Monet morreu em 1926, toda a propriedade passou para seu filho Michel, mas como Michel nunca passou um tempo em Giverny, esta foi deixada para a cunhada, Blanche Monet-Hoschedé, filha de Alice e viúva de Jean Monet (o irmão mais velho de Michel), para cuidar do jardim com a ajuda do ex-jardineiro-chefe Louis Lebret. Depois que Blanche morreu em 1947, o jardim foi negligenciado.
Com a morte de Michel Monet em um acidente de carro em 1966, ele havia legado a propriedade para a Académie des Beaux-Arts. Desta forma, a partir de 1977, Gérald Van der Kemp, então curador do Château de Versailles desempenhou um papel fundamental na restauração da Casa e dos Jardins, que havia sido deixado em estado de marginalização. Em uma tentativa de levantar fundos para a restauração e manutenção da residência, ele e sua esposa Florence apelaram a doadores americanos através do "Versailles Fundação Giverny Inc.". Foi a partir daí que a restauração deu início.
Monet viveu em Giverny de 1883 até sua morte em 1926. A estrutura e decoração da residência que vemos hoje é praticamente igual de quando o pintor morava nela. As paredes pintadas de rosa foram mantidas, e as cores da própria paleta do pintor foram utilizados para o interior verde e das portas e janelas, amarelo na sala de jantar e para as cópias de gravuras japonesas do séculos 18 e 19 (que ele ganhou), e azul para a cozinha.
Monet tinha o rio Epte parcialmente desviado para os seus jardins e contratou sete jardineiros para cuidar dele. Quando Monet morreu em 1926, toda a propriedade passou para seu filho Michel, mas como Michel nunca passou um tempo em Giverny, esta foi deixada para a cunhada, Blanche Monet-Hoschedé, filha de Alice e viúva de Jean Monet (o irmão mais velho de Michel), para cuidar do jardim com a ajuda do ex-jardineiro-chefe Louis Lebret. Depois que Blanche morreu em 1947, o jardim foi negligenciado.
Com a morte de Michel Monet em um acidente de carro em 1966, ele havia legado a propriedade para a Académie des Beaux-Arts. Desta forma, a partir de 1977, Gérald Van der Kemp, então curador do Château de Versailles desempenhou um papel fundamental na restauração da Casa e dos Jardins, que havia sido deixado em estado de marginalização. Em uma tentativa de levantar fundos para a restauração e manutenção da residência, ele e sua esposa Florence apelaram a doadores americanos através do "Versailles Fundação Giverny Inc.". Foi a partir daí que a restauração deu início.
A Fondation Claude Monet foi criada em 1980 e a propriedade foi declarada pública. Rapidamente se tornou um sucesso e agora recebe visitantes de todo o mundo de Abril a Novembro.
Quando Gérald Van der Kemp morreu em 2001, Florence Van der Kemp tornou-se a curadora da Fondation e continuou reformando o imóvel até a sua morte em 2008. Hugues Gall foi nomeado diretor da Fondation Claude Monet pela Académie des Beaux-Arts em março de 2008. Os jardins são divididos em duas partes distintas, que foram restauradas de acordo com a própria especificação e visão artística de Monet, como exemplo, temos o Clos-Normand (o jardim principal) que foi remodelado conforme registros de quando ele se estabeleceu em Giverny. Para quem nação sabe, Monet passou anos transformando o jardim, plantou milhares de flores em padrões retas-alinhadas. É possível sentir até hoje o amor dele por este lugar, além de sua presença em cada espaço. Do outro lado da estrada do Clos-Normand, Monet adquiriu em 1893 um pedaço de terra vazio, que ele transformou em um jardim d'água, desviando a água do córrego Ru que é um braço do rio Epte. Esse jardim se tornou famoso durante sua vida com sua série de pinturas monumentais como o tema as Nymphéas. O jardim d'água é marcado pela fascinação de Monet pelo Japão, com a sua ponte japonesa verde e plantas asiáticas. As nenúfares foram meticulosamente cuidadas por um jardineiro empregado especialmente para esse fim. A maioria das pinturas de Monet estão mantidos no Musée Marmottan Monet em Paris. No entanto, a casa de Monet é o lar de uma coleção de mais de 200 ukiyo-e, gravuras japonesas dos séculos 18 e 19. Entre as peças mais notáveis são obras de Kitagawa Utamaro (1753-1806), Katsushika Hokusai (1760-1849) e Utagawa Hiroshige (1797-1858). |
Eu não consigo explicar como me emociono quando estou perto de algo relacionado a Monet. Digamos que estar finalmente na casa dele me proporcionou me conhecer ainda mais! Pois é... é algo tão inexplicável que prefiro manter em segredo! Mas eu chorei, senti meu coração na boca, não queria ir embora e agora encontrei o segundo lugar na face da Terra que mais amo! Vale lembrar que a lojinha da Fondation é meio grande e com itens interessantes. O que mais me chamou a atenção foram os itens "hand made" e comprei uma gelee de pomme €4,50 (geleia de maçãs) super doce mas me faz lembrar do lugar! Como não é permitido tirar fotos do interior da casa de Monet, comprei dois cartões grandes com fotos da casa, sendo: photo 24x30 cuisine €2 + photo 24x30 salle a manger €2. Informações: Horário de funcionamento: Aberto diariamente do fim de Mar a fim de Out das 9h30 às 18h. Entrada: €9,50 (há vários tipos de bilhetes conjugados com outros museus, até o Orangerie de Paris. Para saber mais acesse aqui) Endereço: 84, Rue Claude Monet 27620 Giverny Proibido tirar fotos dentro da casa. Como ir de trem: Nós fomos de carro, mas para sair de Paris de trem deve pega-lo na estação Gare Saint-Lazare. Compre o bilhete da rede ferroviária SNCF com destino à cidade de Vernon (na rota Paris-Rouen). A rota deve levar mais ou menos 50 minutos e quando você chegar na estação de Vernon haverá um ônibus pago (não sei o valor) que leva turistas para Giverny e o trajeto leva mais 20 minutos. Quando você comprar o bilhete no site da SNCF ou na bilheteria da Gare, não esqueça de marcar a opção “Trajets directs uniquement”. Desta forma a viagem será sem escalas. |
Para quem quiser saber que tipo de flores irá encontrar no Clos-Normand, lá vai a dica (alguns nomes não estão traduzidos para o português):
Abril: narcissus, tulipa, jacinto, jonquil, pansy (ou amor perfeito), fritillaria, margarida (ou Asteraceae).
Maio: azáleas, Rododendro, início da florada dos Íris, wallflower (ou erysimum), wisteria.
Junho: rosa, clematis, poppy, laburnum, juliennes (ou Hesperis matronalis), tamarix.
Julho: rosa, clematis snapdragon (ou antirrhinum), tabaco (provavelmente do tipo nicotiana rustica), salvia, verbena, soleil (provavelmente girasol), sanvitalia, coreopsis, dahlia, cleome, cosmos, rudbeckia, gladiolus, ageratum, malvas, início das nenúfares (ninféias)
Agosto: dahlia, cosmos, hibiscus e fim das nenúfares.
Setembro: começo dos tropaeolum majus (conhecido na France como capucines) no corredor central, aster, dahlia, cosmos, rudbeckias ...
Outubro: dahlia até início da geada
Abril: narcissus, tulipa, jacinto, jonquil, pansy (ou amor perfeito), fritillaria, margarida (ou Asteraceae).
Maio: azáleas, Rododendro, início da florada dos Íris, wallflower (ou erysimum), wisteria.
Junho: rosa, clematis, poppy, laburnum, juliennes (ou Hesperis matronalis), tamarix.
Julho: rosa, clematis snapdragon (ou antirrhinum), tabaco (provavelmente do tipo nicotiana rustica), salvia, verbena, soleil (provavelmente girasol), sanvitalia, coreopsis, dahlia, cleome, cosmos, rudbeckia, gladiolus, ageratum, malvas, início das nenúfares (ninféias)
Agosto: dahlia, cosmos, hibiscus e fim das nenúfares.
Setembro: começo dos tropaeolum majus (conhecido na France como capucines) no corredor central, aster, dahlia, cosmos, rudbeckias ...
Outubro: dahlia até início da geada
Almoçando em Giverny
Li uma vez que, estando em Giverny, a recomendação para almoçar é no restaurante Ancien Hotel Baudy. Ele é famoso por ter recebido Cézanne, Renoir, Sisley, Rodin, Mary Cassatt, entre outros. Então só isso já era motivo de visita.
Estava cheio e infelizmente não comi dentro do restaurante, mas deu tempo para tirar fotos do balcão de entrada! Almoçamos no jardim da frente do restaurante e o sol estava mostrando que estava vencendo as nuvens.
Eu pedi um Balorine de Volailles ou em inglês, o Culin Cicken Roll que é uma massinha de frango em formato arredondado com molho cremoso de cogumelos e batatas gratinadas como acompanhamento. Este prato me custou €14,90 e estava bom, era interessante... Mas nada muito excepcional. O atendimento, porém estava meio confuso com tantos clientes para atender.
Para chegar lá, saindo da casa de Monet você segue para a esquerda e vai andando reto. Você vai encontrar facilmente.
Endereço: 81 Rue Claude Monet, 27620 Giverny.
Telefone: +33 2 32 21 10 03
Estava cheio e infelizmente não comi dentro do restaurante, mas deu tempo para tirar fotos do balcão de entrada! Almoçamos no jardim da frente do restaurante e o sol estava mostrando que estava vencendo as nuvens.
Eu pedi um Balorine de Volailles ou em inglês, o Culin Cicken Roll que é uma massinha de frango em formato arredondado com molho cremoso de cogumelos e batatas gratinadas como acompanhamento. Este prato me custou €14,90 e estava bom, era interessante... Mas nada muito excepcional. O atendimento, porém estava meio confuso com tantos clientes para atender.
Para chegar lá, saindo da casa de Monet você segue para a esquerda e vai andando reto. Você vai encontrar facilmente.
Endereço: 81 Rue Claude Monet, 27620 Giverny.
Telefone: +33 2 32 21 10 03
Musée des Impressionnismes
Quando comprei pelo site os ingressos para a Fondation Monet, além de ter sido a melhor dica que eu li (porque não precisamos ficar na fila chatinha para comprar ingressos), aproveitei e comprei a entrada para o Musée des Impressionnismes que foi inaugurado em 2009 num edifício projetado em 1992 por Reichen et Robert. Este museu não deve ser confundido com a Fondation Claude Monet, ok? Este fica a uns 100 metros da casa de Monet (entre a casa dele e o restaurante Baudy).
Desde a sua inauguração, a missão do museu é explorar o movimento estético para além do círculo de pintores geralmente reconhecidos e também os que vieram após os grandes mestres. No dia que fomos havia uma exposição de artistas impressionistas americanos e foi muito interessante.
O acervo do museu é notável. Além de algumas obras de Monet, como o "Lírios com ramos de salgueiro", possui obras de outros artistas da mesma escola como Sisley e Maurice Denis. Há fotos de Monet no seu jardim... nossa... eu amo muito ele!
Desde a sua inauguração, a missão do museu é explorar o movimento estético para além do círculo de pintores geralmente reconhecidos e também os que vieram após os grandes mestres. No dia que fomos havia uma exposição de artistas impressionistas americanos e foi muito interessante.
O acervo do museu é notável. Além de algumas obras de Monet, como o "Lírios com ramos de salgueiro", possui obras de outros artistas da mesma escola como Sisley e Maurice Denis. Há fotos de Monet no seu jardim... nossa... eu amo muito ele!
A loja do museu também é boa, apesar de pequena, possui muitos livros sobre Monet e suas obras, miniaturas da casinha dele (que um colega tinha em cima de seu CPU na Cinemateca Brasileira e eu sempre, incansavelmente, ficava "namorando" este souvenir), mas o que mais me chamou a atenção foram os pequennos sachês de chás. Eram tão baratinhos (Noir de rose, Rooibos Amour de violette e Thé noir au Coquelicot)... por €2,5 e dá pra fazer uns 3 bules pequenos cada... eu já tomei um, uma delicia!
Informações:
Horário de funcionamento: de Março a fim de Setembro aberto todos os dias das 10-18h, inclusive feriados. Cheque a agenda no site do museu, porque a cada ano a programação pode mudar.
Endereço: 99, rue Claude Monet, Giverny
Fechado: de 30 Junho a 10 de julho de 2014
O museu é acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida.
Proibido tirar fotos
Entrada: € 7
E foi assim que, mesmo não querendo ir embora, segui viagem a Rouen no dia 20 de Abril/2014, domingo de Páscoa! Todas as vezes que estiver em Paris ou na France, vou reservar um dia para voltar a este lugar mágico! É tão mágico e poderoso que, mesmo com muito frio as flores estavam fortes, nenhuma queimada ou murcha. Ainda mais sabendo que a cada época do ano o jardim fica com cores e até flores diferentes (veja a descrição das floradas mais acima)! Não vejo a hora de voltar!
Informações:
Horário de funcionamento: de Março a fim de Setembro aberto todos os dias das 10-18h, inclusive feriados. Cheque a agenda no site do museu, porque a cada ano a programação pode mudar.
Endereço: 99, rue Claude Monet, Giverny
Fechado: de 30 Junho a 10 de julho de 2014
O museu é acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida.
Proibido tirar fotos
Entrada: € 7
E foi assim que, mesmo não querendo ir embora, segui viagem a Rouen no dia 20 de Abril/2014, domingo de Páscoa! Todas as vezes que estiver em Paris ou na France, vou reservar um dia para voltar a este lugar mágico! É tão mágico e poderoso que, mesmo com muito frio as flores estavam fortes, nenhuma queimada ou murcha. Ainda mais sabendo que a cada época do ano o jardim fica com cores e até flores diferentes (veja a descrição das floradas mais acima)! Não vejo a hora de voltar!
Chegando em Rouen... (de carro)
Depois que você sai de Paris em um domingo de Páscoa, chega em Giverny naquele mesmo domingo e vê tudo aberto, é normal pensar que toda a France turística também estará. Mas quando chegamos a Rouen, levei um susto porque eu sabia que é uma cidade com turismo forte e cerca de 90% dos estabelecimentos comerciais e culturais estavam fechados.
Era fim de tarde, o sol estava gostoso (ele chegava às 16h após vencer as nuvens e ficava até 20h). Tivemos várias dificuldades, começando pela localização do hotel. Estávamos sem GPS e meu 3G do celular não funcionou, então usei um aplicativo para celular (Ulmon PRO) previamente alimentado com os pontos turísticos e com a localização do hotel. Porém, o hotel fica bem no meio do centro histórico e não tínhamos certeza se poderíamos andar de carro nos calçadões. Após 3 voltas decidi descer do carro e ir a pé até o hotel (ler no fim desta página sobre impressões do estabelecimento) e lá o recepcionista me mostrou no mapa como me localizar naquele labirinto... é tanta gente com a mesma dúvida que ele já tinha um mapinha pronto com indicação do estacionamento do hotel.
A segunda dificuldade foi achar algum lugar para comer. Nas minhas andanças naquele mesmo fim de tarde, acabei comendo um lanche que nem lembro que gosto tinha. Mas à noite, para jantar, como fomos lá pelas 21h no centro histórico, já não tinha mais nada a nos oferecer... somente bebidas alcoólicas.(dos bares). Não se bebe como alternativa de refeição básica do dia, ao menos se você é alcoólatra! Voltamos ao hotel de estômago vazio e assim ele ficou, já que o hotel não possui jantar (nossa última esperança).
Era fim de tarde, o sol estava gostoso (ele chegava às 16h após vencer as nuvens e ficava até 20h). Tivemos várias dificuldades, começando pela localização do hotel. Estávamos sem GPS e meu 3G do celular não funcionou, então usei um aplicativo para celular (Ulmon PRO) previamente alimentado com os pontos turísticos e com a localização do hotel. Porém, o hotel fica bem no meio do centro histórico e não tínhamos certeza se poderíamos andar de carro nos calçadões. Após 3 voltas decidi descer do carro e ir a pé até o hotel (ler no fim desta página sobre impressões do estabelecimento) e lá o recepcionista me mostrou no mapa como me localizar naquele labirinto... é tanta gente com a mesma dúvida que ele já tinha um mapinha pronto com indicação do estacionamento do hotel.
A segunda dificuldade foi achar algum lugar para comer. Nas minhas andanças naquele mesmo fim de tarde, acabei comendo um lanche que nem lembro que gosto tinha. Mas à noite, para jantar, como fomos lá pelas 21h no centro histórico, já não tinha mais nada a nos oferecer... somente bebidas alcoólicas.(dos bares). Não se bebe como alternativa de refeição básica do dia, ao menos se você é alcoólatra! Voltamos ao hotel de estômago vazio e assim ele ficou, já que o hotel não possui jantar (nossa última esperança).
ROUEN
Rouen já foi uma próspera cidade medieval e é hoje a principal cidade da Haute Normandie (Alta Normandia). Foi fundada na época do imperador Augusto no primeiro século da nossa era, mas foi no século III que a cidade romana alcançou seu período de maior desenvolvimento, com um anfiteatro e termas. Nos séculos seguintes, a cidade sofreu com as invasões dos povos bárbaros e presenciou a chegada definitiva do cristianismo. Foi invadida pelos vikings normandos no século IX e o chefe viking Rollon tornou-se, assim, o primeiro duque da Normandia (!!! uau, você sabia disso?). Um dos duques, Willian, o Conquistador, conquistou a England em 1066 e ligou Rouen às possessões normandas nas Ilhas Britânicas. Desta forma, todos aqueles conflitos entre os dois países iriam começar!
O reinado normando terminou em 1204, quando Philippe II invadiu Rouen e a anexou a Normandie ao reino da France. A cidade continuou sendo um importante centro comercial, chegando a ser a segunda cidade mais importante do reino.
O reinado normando terminou em 1204, quando Philippe II invadiu Rouen e a anexou a Normandie ao reino da France. A cidade continuou sendo um importante centro comercial, chegando a ser a segunda cidade mais importante do reino.
A Guerra dos Cem Anos com a England e a peste negra, foram fonte de muitos problemas para a cidade no fim da Idade Média e o povo se revoltou. A cidade perdeu seus privilégios comerciais no comércio do rio Seine, o que favoreceu o status de Paris como nova potência comercial. No contexto da guerra, e após a Batalha de Azincourt (1415), os ingleses cercaram e tomaram (mas o correto é falar que "retomaram") a cidade em 1419. Foi neste cenário controlado pelos ingleses que foi aprisionada e executada Jeanne d'Arc, em 30 de maio de 1431.
Na Renascença, a cidade viveu um grande desenvolvimento econômico graças à pesca, os tecidos de lã e a tapeçaria, além de outros produtos como o sal, trazidos pelos navegadores. Na busca de pigmentos para os tecidos, os comerciantes da cidade interessaram-se pelo pau-brasil (isso mesmo! a madeira brasileira) que era fonte de um pigmento vermelho, o que fez de Rouen o principal porto de entrada desta madeira na Europa no século XVI. No campo artístico, floresceu uma arquitetura renascentista com muitos elementos góticos, como no Hôtel de Bourgtheroulde e no Palácio de Justiça (entre fins do século XV e inícios do seguinte).
Na Renascença, a cidade viveu um grande desenvolvimento econômico graças à pesca, os tecidos de lã e a tapeçaria, além de outros produtos como o sal, trazidos pelos navegadores. Na busca de pigmentos para os tecidos, os comerciantes da cidade interessaram-se pelo pau-brasil (isso mesmo! a madeira brasileira) que era fonte de um pigmento vermelho, o que fez de Rouen o principal porto de entrada desta madeira na Europa no século XVI. No campo artístico, floresceu uma arquitetura renascentista com muitos elementos góticos, como no Hôtel de Bourgtheroulde e no Palácio de Justiça (entre fins do século XV e inícios do seguinte).
O século XVII foi período de relativa estagnação da cidade, que, porém, continuou a ser parte importante na economia francesa, participando ainda na colonização da Nova France, no Quebec, Canada.
No século XVIII, Rouen é parte ativa no comércio triangular entre África, onde eram adquiridos escravos, e as colônias francesas das Antilhas, onde os escravos eram trocados por açúcar. Além disso, a cidade continuava a se destacar como um centro de fabricação têxtil, sendo o trabalho com algodão a base da economia.
A Revolução Francesa é relativamente moderada em Rouen. Os bens do clero são nacionalizados e a catedral gótica é transformada em um templo dedicado à razão. A industrialização chegou no século XIX e com ela as fábricas de tecidos, o trem ligando a cidade a Paris em 1843, o projeto de urbanismo é modernizado com a criação de novas ruas e praças, e são construídas estações de trem, teatros e museus. A vida cultural é muito ativa, com nomes como o escritor Gustave Flaubert (nascido em Rouen em 1821) e o poeta Guy de Maupassant, que estudou na cidade. Também é famosa a obra dos pintores impressionistas na cidade, especialmente a série de obras de Claude Monet retratando a Catedral de Rouen.
Em 1940, a cidade foi invadida por tropas germânicas e ficou dominada durante 4 anos. A cidade foi destruída em bombardeios que mataram aproximadamente 2.000 pessoas. Rouen foi libertada em 1944 por tropas canadenses e de lá seguiu-se um longo período de reconstrução. Na segunda metade do século XX, o crescimento demográfico da cidade fez com que novos bairros fossem construídos, o centro histórico foi revalorizado e várias ruas foram transformadas em zonas sem carros.
Não deixe de passar pelas Rue Eau de Robec, Place du Vieux-Marche e a Rue Saint-Romain. Você verá exemplos clássicos de prédios medievais muito bem conservados. Mesmo com quase tudo fechado, devido ao domingo de Páscoa, o passeio foi bom e tranquilo. A cidade possui muitos jovens e é bonita e harmoniosa. Este tipo de arquitetura medieval era o que eu esperava ver quando fui à Deutschland (Alemanha). Eu sei que o país germânico foi bem mais bombardeado que a France, mas meu subconsciente do que é medieval era e ainda é exatamente isso o que eu vi no norte da France. Amei!!
No século XVIII, Rouen é parte ativa no comércio triangular entre África, onde eram adquiridos escravos, e as colônias francesas das Antilhas, onde os escravos eram trocados por açúcar. Além disso, a cidade continuava a se destacar como um centro de fabricação têxtil, sendo o trabalho com algodão a base da economia.
A Revolução Francesa é relativamente moderada em Rouen. Os bens do clero são nacionalizados e a catedral gótica é transformada em um templo dedicado à razão. A industrialização chegou no século XIX e com ela as fábricas de tecidos, o trem ligando a cidade a Paris em 1843, o projeto de urbanismo é modernizado com a criação de novas ruas e praças, e são construídas estações de trem, teatros e museus. A vida cultural é muito ativa, com nomes como o escritor Gustave Flaubert (nascido em Rouen em 1821) e o poeta Guy de Maupassant, que estudou na cidade. Também é famosa a obra dos pintores impressionistas na cidade, especialmente a série de obras de Claude Monet retratando a Catedral de Rouen.
Em 1940, a cidade foi invadida por tropas germânicas e ficou dominada durante 4 anos. A cidade foi destruída em bombardeios que mataram aproximadamente 2.000 pessoas. Rouen foi libertada em 1944 por tropas canadenses e de lá seguiu-se um longo período de reconstrução. Na segunda metade do século XX, o crescimento demográfico da cidade fez com que novos bairros fossem construídos, o centro histórico foi revalorizado e várias ruas foram transformadas em zonas sem carros.
Não deixe de passar pelas Rue Eau de Robec, Place du Vieux-Marche e a Rue Saint-Romain. Você verá exemplos clássicos de prédios medievais muito bem conservados. Mesmo com quase tudo fechado, devido ao domingo de Páscoa, o passeio foi bom e tranquilo. A cidade possui muitos jovens e é bonita e harmoniosa. Este tipo de arquitetura medieval era o que eu esperava ver quando fui à Deutschland (Alemanha). Eu sei que o país germânico foi bem mais bombardeado que a France, mas meu subconsciente do que é medieval era e ainda é exatamente isso o que eu vi no norte da France. Amei!!
Cathédrale Notre-Dame de Rouen
A atual Cathédrale Notre-Dame de Rouen não é o prédio original, antes existia uma outra igreja românica de 1063. Em 1145, o arcebispo Hugo III de Amiens começou a construção de uma nova catedral em estilo gótico. Mas em 1200 um incêndio destruiu parte da nave. Os trabalhos da catedral foram em grande parte realizados ao longo do século XIII onde, na fachada principal, a torre da esquerda (a Torre de São Romão - Tour Saint Romain) data da segunda metade do século XII, assim como os dois portais laterais da fachada. Já as fachadas do transepto, com os portais da Livraria e das Calendas, foram realizadas a partir de 1280 e só foram concluídos em meados do século XIV. No século XV foi construído o coroamento da Torre de São Romão e toda a torre da direita, conhecida como Torre de Manteiga (Tour de Beurre), assim chamada porque parte do seu custo foi pago com doações para o uso de manteiga consumida durante a quaresma. A construção desta torre desestabilizou a estrutura da fachada da igreja o que levou a uma reconstrução do portal principal entre 1508 até 1520. A agulha sobre a torre-lanterna do cruzeiro foi construída entre 1825 e 1876, para substituir a anterior do século XVI, destruída num incêndio em 1822. Com essa nova agulha, a igreja foi considerada a edificação mais alta do mundo entre 1876 e 1880. |
Entrei na catedral e ela é bem no estilo das grandes catedrais francesas, com aquele teto bem alto e tudo bem largo e espaçoso. Teve um momento em que alguém começou a tocar o órgão, e eu nunca tinha ouvido o órgão de uma igreja tão grande... certamente alguém estava ensaiando ou testando. Achei lindo apesar do som meio contemporâneo...
Como você pode notar, a fachada estava em reformas, tirando um pouco a visão do todo. Uma pena, mas prédios tão antigos sempre passam por reformas/restauros. Informações: Horário de funcionamento: Seg 14-18h, Ter a Sab 09-19h e Dom 08-18h No inverno (novembro a março) fechada das 12h às 14h (exceto domingo e segunda-feira) e, à noite, às 18h00. Visitas guiadas para grupos (19 pessoas no máximo) com visita à cripta e ao batistério da capela da Virgem. Reserva pelo telefone 02 35 71 51 23 (€2/pessoa). Todo sábado e domingo. Durante as férias escolares de Natal e Fevereiro as visitas são todos os dias. Durante as férias da Páscoa as visitas são realizadas todos os dias. Durante as férias de verão, visitas todos os dias. Endereço: Rues des Faulx, Abbé-de-l’Épée, Place Saint-Vivien, 76000 Rouen |
Antes de irmos embora rumo a Étretat na manhã do dia 21 de Abril/2014, andamos pela cidade que estava preguiçosa... havia um lixeiro limpando as ruas, o caminhão de limpeza com água passando, alguns pedestres, nenhum lugar para tomar café da manhã e no final vimos um senhor até que bem vestido se masturbando no meio da rua! Que cena insólita! Ele estava incomodado porque eu acho que ele não estava atingindo o seu objetivo, mas fiquei com receio dele correr atrás da gente. Mas deixo claro que este episódio foi totalmente isolado! Coisas deste tipo podemos encontrar em qualquer lugar!
Depois disso e esfomeada, tomei café da manhã no hotel por €15... sim... é caro!
Depois disso e esfomeada, tomei café da manhã no hotel por €15... sim... é caro!
ÉTRETAT
A comuna de Étretat é mais conhecida por suas falésias, incluindo três arcos naturais e a "agulha" pontiaguda. Estas falésias e o resort de praia atraíram artistas como Eugène Boudin, Gustave Courbet e Claude Monet, e ganharam destaque no romance de 1909 intitulado "Arsène Lupin" (The Hollow Needle - "Ladrão de Casaca", em português) de Maurice Leblanc.
Dois dos três arcos famosos são vistos a partir da cidade, o Porte d'Aval, e a Porte d'Amont. O Manneporte é o terceiro e o maior, e não pode ser visto a partir da cidade.
Para mim, este lugar representa mais do que uma beleza natural com famosas falésias. É algo mais transcendental que prefiro guardar para mim. Conheci Étretat por intermédio dos quadros de Monet e sempre me emocionei com suas obras e sempre tive vontade de conhecer os lugares que ele pintou, e afirmo... os lugares são igualmente emocionantes quanto os quadros dele!
Chegando em Étretat no dia 21 de Abril/2014, a ansiedade era ir até o topo de algum lugar para ver as falésias inserida em um contexto maior daquilo que se imagina. Então rapidamente avistamos uma placa que dá para a Chapelle Notre dame de la Garde que fica no alto de uma outra falésia (a Porte d'Amon). Há uns dois pequenos estacionamentos gratuitos lá no topo e espero que você consiga uma vaga! Esta capela foi construída pelos moradores que decidiram consagrá-la à Virgem após uma missão pregada pelo Padre Michel em 1854. O prédio original foi destruído em agosto de 1942, mas uma nova capela foi construída e inaugurada em 1950. Quando você vai subindo até esta capela, vê do alto a falésia mais famosa.
Sendo o cenário de Monet, fiquei imaginando ele andando pra lá e pra cá com seus materiais de pintura. Minha emoção foi grande ao sentir aquele ambiente único! Mesmo com vento gelado, esqueci as adversidades da natureza e tentei absorver ao máximo tudo o que pude, foi mágico para mim!
Deixamos o carro neste estacionamento e descemos até a praia através de uma escadaria. Chegando na praia fiquei surpresa em descobrir que lá não há areia e sim pedras! Sim! Pedras arredondadas e lisas que era até difícil andar sobre elas, quase levei um tombo! Eu adorei demorar horas para chegar até a gruta da falésia, porque para mim, foi como vencer uma maratona! Tinha pedras tão grandes, que não conseguia acreditar que era algo formado pela natureza! O som do mar batendo contra as pedras e rolando-as é delicioso! E há um tipo de corrente d'água embaixo de todas essas pedras, que corre sob os seus pés e você nem percebe, mas só se observar bem e de perto!
Dois dos três arcos famosos são vistos a partir da cidade, o Porte d'Aval, e a Porte d'Amont. O Manneporte é o terceiro e o maior, e não pode ser visto a partir da cidade.
Para mim, este lugar representa mais do que uma beleza natural com famosas falésias. É algo mais transcendental que prefiro guardar para mim. Conheci Étretat por intermédio dos quadros de Monet e sempre me emocionei com suas obras e sempre tive vontade de conhecer os lugares que ele pintou, e afirmo... os lugares são igualmente emocionantes quanto os quadros dele!
Chegando em Étretat no dia 21 de Abril/2014, a ansiedade era ir até o topo de algum lugar para ver as falésias inserida em um contexto maior daquilo que se imagina. Então rapidamente avistamos uma placa que dá para a Chapelle Notre dame de la Garde que fica no alto de uma outra falésia (a Porte d'Amon). Há uns dois pequenos estacionamentos gratuitos lá no topo e espero que você consiga uma vaga! Esta capela foi construída pelos moradores que decidiram consagrá-la à Virgem após uma missão pregada pelo Padre Michel em 1854. O prédio original foi destruído em agosto de 1942, mas uma nova capela foi construída e inaugurada em 1950. Quando você vai subindo até esta capela, vê do alto a falésia mais famosa.
Sendo o cenário de Monet, fiquei imaginando ele andando pra lá e pra cá com seus materiais de pintura. Minha emoção foi grande ao sentir aquele ambiente único! Mesmo com vento gelado, esqueci as adversidades da natureza e tentei absorver ao máximo tudo o que pude, foi mágico para mim!
Deixamos o carro neste estacionamento e descemos até a praia através de uma escadaria. Chegando na praia fiquei surpresa em descobrir que lá não há areia e sim pedras! Sim! Pedras arredondadas e lisas que era até difícil andar sobre elas, quase levei um tombo! Eu adorei demorar horas para chegar até a gruta da falésia, porque para mim, foi como vencer uma maratona! Tinha pedras tão grandes, que não conseguia acreditar que era algo formado pela natureza! O som do mar batendo contra as pedras e rolando-as é delicioso! E há um tipo de corrente d'água embaixo de todas essas pedras, que corre sob os seus pés e você nem percebe, mas só se observar bem e de perto!
Chegando mais perto da falésia o grau de dificuldade vai mudando, porque fica um escorregadio diferente para andar porque agora são as algas que dificultam o passo, além de um tipo de coral morto. Dá muito medo de levar outro tombo e a concentração de pessoas ao seu lado vai aumentando.
Notei um tipo de estrutura como fundações de casas quase no pé da falésia. No começo achei que algumas pessoas habitaram o local, mas a pesquisa que fiz me indicou que estas estruturas eram criadouros de ostras do Marquês de Belvert para a rainha Marie Antoniette. As ostras não eram naturais de Étretat e foram levadas para lá da baia de Cancale e desenvolvidas e multiplicadas nestas fundações. Então, o que eu achava que eram fundações de residências eram criadouros de ostras! Parece que a rainha adoravao sabor das ostras cultivadas lá, eram únicas!
A meta era chegarmos o mais próximo possível e entrarmos na gruta. Diz a lenda que um dia de 1792, quando o mar estava agitado, um barco sueco foi jogado contra os rochedos. Os habitantes de Étretat só podiam assistir ao horror do naufrágio, não havia como ajudar os ocupantes do navio. Após 24 horas, os ventos se acalmaram e as ondas recuaram, revelando uma gruta e no fundo desta repousava um homem desmaiado, o único sobrevivente do naufrágio. A "gruta" que recorda este episódio hoje pode te levar à praia de Jambourg do outro lado.
Notei um tipo de estrutura como fundações de casas quase no pé da falésia. No começo achei que algumas pessoas habitaram o local, mas a pesquisa que fiz me indicou que estas estruturas eram criadouros de ostras do Marquês de Belvert para a rainha Marie Antoniette. As ostras não eram naturais de Étretat e foram levadas para lá da baia de Cancale e desenvolvidas e multiplicadas nestas fundações. Então, o que eu achava que eram fundações de residências eram criadouros de ostras! Parece que a rainha adoravao sabor das ostras cultivadas lá, eram únicas!
A meta era chegarmos o mais próximo possível e entrarmos na gruta. Diz a lenda que um dia de 1792, quando o mar estava agitado, um barco sueco foi jogado contra os rochedos. Os habitantes de Étretat só podiam assistir ao horror do naufrágio, não havia como ajudar os ocupantes do navio. Após 24 horas, os ventos se acalmaram e as ondas recuaram, revelando uma gruta e no fundo desta repousava um homem desmaiado, o único sobrevivente do naufrágio. A "gruta" que recorda este episódio hoje pode te levar à praia de Jambourg do outro lado.
Ao chegarmos na gruta o mar ainda estava meio distante (veja as fotos) e ficamos observando umas gosmas que saíam das rochas e era a coisa mais esquisita do mundo, pareciam alienígenas. Perguntei a um casal de franceses o que era aquilo e nos explicaram que eram anêmonas... o rapaz mostrava encostando o dedo, coisa que eu não tive coragem de fazer. Ao lado, haviam umas conchinhas com formato achatado e eles falaram que é usado para a culinária. Bem... não toparia aquele dia...
E resolvemos subir a escada íngreme que existe lá dentro e quem sabe ir pro outro lado... Neste momento alguns rapazes vinham correndo na direção contrária e não entendemos o motivo. Quando chegamos lá em cima, minha amiga lê a placa que lá estava em voz alta: "aqui é um ponto seguro, não entre em pânico caso a maré suba". E neste momento olhei pela passagem lá embaixo por onde passamos para entrarmos na gruta e disse: "Maré subir... tipo agora???" Nossa, que desespero! Descemos a íngreme escada praticamente com dois passos e o mar estava no meio da minha perna! Morri de medo de ficar na gruta à deriva, sem chances de resgate, com frio, fome e enfim... desolada! Hahahahaha. Foi uma super aventura! Enquanto corríamos de volta à praia com as canelas molhadas eu ficava pensando no frio, no carro, nas malas dentro do carro, de um almoço, enfim... Pensei em tudo em apenas 10 segundos!
Saiba mais sobre os horários da maré antes de ir passear, esta é a lição deste dia! Ah! E fique sabendo que se você estiver na praia do outro lado (Jambourg), quando a maré sobe não haverá chão para você, não haverá um lugar alto e seguro para você se refugiar, somente a passagem que dá para esta gruta da foto acima (depois que subir plenamente, a maré volta a descer em aproximadamente 6 horas)! Vale lembrar que a falésia é um organismo da natureza e foi moldado pelo vento e água do mar, então, fique atento a tudo porque em Julho/2013 houve uma grande erosão em uma parte dela, assustando e muito os turistas que estavam próximos.
E resolvemos subir a escada íngreme que existe lá dentro e quem sabe ir pro outro lado... Neste momento alguns rapazes vinham correndo na direção contrária e não entendemos o motivo. Quando chegamos lá em cima, minha amiga lê a placa que lá estava em voz alta: "aqui é um ponto seguro, não entre em pânico caso a maré suba". E neste momento olhei pela passagem lá embaixo por onde passamos para entrarmos na gruta e disse: "Maré subir... tipo agora???" Nossa, que desespero! Descemos a íngreme escada praticamente com dois passos e o mar estava no meio da minha perna! Morri de medo de ficar na gruta à deriva, sem chances de resgate, com frio, fome e enfim... desolada! Hahahahaha. Foi uma super aventura! Enquanto corríamos de volta à praia com as canelas molhadas eu ficava pensando no frio, no carro, nas malas dentro do carro, de um almoço, enfim... Pensei em tudo em apenas 10 segundos!
Saiba mais sobre os horários da maré antes de ir passear, esta é a lição deste dia! Ah! E fique sabendo que se você estiver na praia do outro lado (Jambourg), quando a maré sobe não haverá chão para você, não haverá um lugar alto e seguro para você se refugiar, somente a passagem que dá para esta gruta da foto acima (depois que subir plenamente, a maré volta a descer em aproximadamente 6 horas)! Vale lembrar que a falésia é um organismo da natureza e foi moldado pelo vento e água do mar, então, fique atento a tudo porque em Julho/2013 houve uma grande erosão em uma parte dela, assustando e muito os turistas que estavam próximos.
Com meia perna molhada mas aliviada, nos sentamos à beira mar, no "calçadão" de Étretat onde as barraquinhas de comidinhas são uma gracinha e a que escolhemos ninguém falava inglês (lembrem.... eu tenho francês básico e até que foi o suficiente), mas o atendimento foi ótimo e muito atencioso com aquele sorriso largo no rosto, coisa de quem tem satisfação no trabalho que executa. Foi um momento único onde comemos batatas fritas e hot dog (deu vontade de comer uma comida podreira) olhando o Mar da Normandie (tecnicamente chamado de English Channel)! Este mar que já recebeu vikings, ingleses, piratas e soldados aliados da guerra. Estava frio e meu chá quente esfriou em minutos.
Adorei ver as casinhas de pescadores que Monet retratou em seus quadros quando ficou na cidade por 3 semanas em 1883 (no mês de Fevereiro... imagina o frio). Abastecidas, subimos a falésia da igreja novamente e nos trocamos no carro. Descemos até a cidade, achamos um estacionamento público (acho que ficou uns €4,20) e fomos explorar a cidade. Em Étretat descobri que além das fenomenais falésias, a cidade possui muito mais atrativos e descobri também que é uma comuna pertencente ao departamento Seine-Marine. O seu centro histórico é cheio de prédios muito bem conservados, muitas pessoas vão lá para aumentar as estatísticas turísticas, então, tenha certeza de que é difícil estacionar. A cidade possui vários restaurantes e é bem agitada. Não estava na alta temporada e mesmo assim a agitação é aparente. Muitas casas de madeirame aparente e arquiteturas diferentes são atrativos à parte. Parece uma cidade montada de tão perfeitinha que é. |
Uma loja de doces me chamou a atenção, onde escolhi aleatoriamente um doce chamado Le Paris-Brest feito de patê à choux aux amandes effilées, crème mousseline pralinée, coeur fondant de praliné... resumindo, era um tipo de massa levíssima com um creme mousse de amêndoas suavemente gelada, com pouco açúcar e extremamente delicioso. Custou €2,60 e só sei que fui muito feliz na minha escolha! O nome deste lugar irresistível é "Au George V" - Maison COKELAER e o endereço é 19, Avenue George V, 76790 Étretat, aberto até 19h30.
Como chegar a Etretat:
Além do carro, você pode pegar um trem até Breaute e pegar um ônibus da Ligne n°17: BREAUTE – ETRETAT ou até LE HAVRE e depois pegar ônibus. |
BASSE-NORMANDIE
Viagem realizada em Abril/2014. Preços e horários descritos no site podem mudar. Consulte sempre antes de ir!
Em português é chamada de "Baixa Normandia" e esta região fazia parte da Normandie e foi criada em 1956 quando a região da Normandie foi dividida em Baixa Normandia e Alta Normandia. A região inclui três departamentos: le Calvados, l'Orne e la Manche.
Esta outra parte da Normandie possui uma história similar com a sua "irmã" desde sua criação, com as invasões até a separação. Mas destaco aqui que foi nesta região que durante a Segunda Guerra Mundial, a Operação Overlord foi focada (nas praias que receberam os "codinomes" estratégicos pelas tropas Aliadas de Omaha, Utah, Gold, Juno e Sword). Conhecido como Dia D, os desembarques das tropas aconteceram em junho de 1944. A Basse Normandie sofreu terrivelmente durante a guerra, com muitas de suas cidades e vilas destruídas ou seriamente danificadas durante a Batalha da Normandie.
Possui 470km de litoral e nesta região encontra-se Deauville (mas eu não fui) que é um dos mais prestigiosos balneários franceses e possui festival de cinema americano (em 2014 será em Setembro) e outro asiático que desde 1975 é organizado na cidade uma vez por ano.
Esta outra parte da Normandie possui uma história similar com a sua "irmã" desde sua criação, com as invasões até a separação. Mas destaco aqui que foi nesta região que durante a Segunda Guerra Mundial, a Operação Overlord foi focada (nas praias que receberam os "codinomes" estratégicos pelas tropas Aliadas de Omaha, Utah, Gold, Juno e Sword). Conhecido como Dia D, os desembarques das tropas aconteceram em junho de 1944. A Basse Normandie sofreu terrivelmente durante a guerra, com muitas de suas cidades e vilas destruídas ou seriamente danificadas durante a Batalha da Normandie.
Possui 470km de litoral e nesta região encontra-se Deauville (mas eu não fui) que é um dos mais prestigiosos balneários franceses e possui festival de cinema americano (em 2014 será em Setembro) e outro asiático que desde 1975 é organizado na cidade uma vez por ano.
HONFLEUR
O plano original era conhecer Le Havre que é uma cidade com o seu centro listado na UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade (e onde Monet cresceu). Mas a decisão de ir para Honfleur, a quase vizinha cidade portuária bateu mais forte ao ver o gracioso d pequeno porto nas páginas da internet. Não resisti e mudei meus planos! E... voilá!
Para quem decidir ir a Le Havre, vá até o Centro Cultural Le Volcan projetado por Oscar Niemeyer. A construção abriga um teatro, uma sala polivalente, um cinema, estúdios de gravação e salas de exposição. Endereço: Avenue Lucien Corbeaux, 76600.
Calvados é o nome do departamento da Basse Normandie onde várias comunas fazem parte, inclusive Honfleur, Caen (sua capital) e o litoral das praias do Dia D. Então, nesta região é comum ver o nome de "Calvados" em vários lugares, inclusive em algumas bebidas alcoólicas à base de maçã, tanto que o conhaque mais conhecido por lá leva exatamente este nome. Como o champagne, o Calvados é um conhaque DOC (D'Origine Controlée, Denominação de Origem Controlada) e é envelhecido em barris de carvalho por no mínimo 2 anos. Agora pergunta se eu bebi? Sim! Tive a oportunidade em uma pequena degustação de um vinho "X" qualquer, nada relativo às caves chiques e bla bla bla.
A cidade fica a 200km de distância de Paris e possui um porto não muito grande, porém bem bonito, com dois lados de arquiteturas bem diferentes. Eu adorei esta cidade e apesar do frio, me senti confortável lá. Sendo esta cidade com aquela cara medieval mais assimétrica, um pouco torta e estreita, o centro histórico é tudo o que eu queria ter vivido. Já foi um porto muito importante para a France e foi o ponto de partida para as expedições ao novo continente, de lá Samuel de Champlain partiu até o Canada no início de 1600.
Para quem decidir ir a Le Havre, vá até o Centro Cultural Le Volcan projetado por Oscar Niemeyer. A construção abriga um teatro, uma sala polivalente, um cinema, estúdios de gravação e salas de exposição. Endereço: Avenue Lucien Corbeaux, 76600.
Calvados é o nome do departamento da Basse Normandie onde várias comunas fazem parte, inclusive Honfleur, Caen (sua capital) e o litoral das praias do Dia D. Então, nesta região é comum ver o nome de "Calvados" em vários lugares, inclusive em algumas bebidas alcoólicas à base de maçã, tanto que o conhaque mais conhecido por lá leva exatamente este nome. Como o champagne, o Calvados é um conhaque DOC (D'Origine Controlée, Denominação de Origem Controlada) e é envelhecido em barris de carvalho por no mínimo 2 anos. Agora pergunta se eu bebi? Sim! Tive a oportunidade em uma pequena degustação de um vinho "X" qualquer, nada relativo às caves chiques e bla bla bla.
A cidade fica a 200km de distância de Paris e possui um porto não muito grande, porém bem bonito, com dois lados de arquiteturas bem diferentes. Eu adorei esta cidade e apesar do frio, me senti confortável lá. Sendo esta cidade com aquela cara medieval mais assimétrica, um pouco torta e estreita, o centro histórico é tudo o que eu queria ter vivido. Já foi um porto muito importante para a France e foi o ponto de partida para as expedições ao novo continente, de lá Samuel de Champlain partiu até o Canada no início de 1600.
Visite ainda o Musée Eugène Boudin, Maison Satie e o La Forge que é a casa e estúdio do artista Florence Marie. Para chegar em Honfleur de trem partindo de Paris (na Gare-estação Saint-Lazare), faça conexão para Honfleur quando descer das cidades Deauville, ou Lisieux ou Pont-l’Evêque. Procure o ônibus verde para Calvados linha (lignes) n° 20 e n°50.
A cidade, além do vinho de maçã, é caracterizada pelos frutos do mar e pelos caramelos (sim, o doce). A loja abaixo (da foto à direita) possui balas de caramelo irresistíveis. Pode parecer a coisa mais simples do mundo, mas os diversos sabores (maçã verde, ameixa, nozes, etc.) trazem combinação ideal! O rapaz da loja foi muito simpático, deixando a gente experimentar! Chama-se La Maison du Caramel e fica na 35, rue Haute. |
Le Faubourg Sainte Catherine (fotos abaixo): O que vemos hoje no centro histórico é resquício do auge da Idade Média e do final do século 15, onde foi construída a igreja de Sainte Catherine que é um edifício de madeira tão diferente que me fez pensar que era um mercado fechado hahahaha é engraçado, mas só quando entrei que eu percebi que era uma igreja.
Lá dentro me lembrei do filme Lord of the Rings (detalhe... neste filme não há igrejas). Para sua construção, os habitantes de Honfleur usaram suas habilidades de construção naval para construir a igreja com madeira retirada da floresta de Touques. A igreja foi listada como um monumento histórico em 1879, e atrai a atenção de muitos arqueólogos e historiadores. É a maior igreja de madeira com uma torre sineira separada na France. As ruas estreitas de paralelepípedos ao lado da igreja deixam o lugar ainda mais com cara medieval, mas infelizmente ao seu redor, havia uma feirinha de artesanato... não que eu não goste, mas queria ter visto a igreja em um cenário mais limpo.
Lá dentro me lembrei do filme Lord of the Rings (detalhe... neste filme não há igrejas). Para sua construção, os habitantes de Honfleur usaram suas habilidades de construção naval para construir a igreja com madeira retirada da floresta de Touques. A igreja foi listada como um monumento histórico em 1879, e atrai a atenção de muitos arqueólogos e historiadores. É a maior igreja de madeira com uma torre sineira separada na France. As ruas estreitas de paralelepípedos ao lado da igreja deixam o lugar ainda mais com cara medieval, mas infelizmente ao seu redor, havia uma feirinha de artesanato... não que eu não goste, mas queria ter visto a igreja em um cenário mais limpo.
Em Honfleur, apesar da cidade estar mais da metade aberta para os nós, os "turistas de fora de temporada", os horários de almoço e janta também foram curtos e restritos. Então, chegue sempre cedo para garantir sua refeição. Em um dos restaurantes que “ensaiamos” entrar, fomos "chutadas" para fora porque não havia mais jantar e mesmo pedindo um chá e uma raclette, recebemos a resposta de que “aqui não é um bar”. Ok... quem vai num bar tomar chá? Eu já havia lido que os melhores restaurantes de Honfleur não ficavam perto do porto (como este), e foi aí que procuramos o Côté Resto, um restaurante com boas indicações em um site que classifica restaurantes. E pronto! Atendimento bom, ambiente gostoso e rústico, comida muito boa.
BERNIÈRES-SUR-MER
Juno Beach
Saindo de Honfleur na manhã do dia 22 de Abril/2014 ficamos mais animadas porque a previsão era de mais sol, porém o frio estava firme e forte! A ideia era seguirmos pelo litoral da Basse Normandie e passar pelas praias do desembarque das tropas Aliadas, conhecidas por alguns como "praias do Dia D".
Como estávamos ainda aprendendo sobre os macetes das estradas, minha impressão quanto a este trajeto foi que sair das praias é mais fácil do que chegar nelas. Mas lembre-se: não tínhamos GPS, somente a localização offline de onde estávamos através do Google Maps, não tínhamos GPS que me dizia onde virar a direita ou a esquerda e etc. Queríamos dirigir por lá margeando as praias, mas foi meio confuso.
E quando eu perguntava sobre a "Plage de Juno" (praia de Juno) ninguém conhecia, mas só depois que descobri que era melhor eu ter perguntado por Bernières-Sur-Mer. Faltou esta lição de casa de minha parte... os nomes das praias Juno, Omaha, Sword não significam nada para os habitantes da France. Mas não vá achando que eles não entendem das coisas ou que estão por fora dos acontecimentos... eles sabem, mas é que para eles desde sempre os nomes são franceses e assim sempre serão (eu entendo, concordo e apoio). Então, pra você não cometer o mesmo erro que eu cometi, lá vai algumas dicas:
Como estávamos ainda aprendendo sobre os macetes das estradas, minha impressão quanto a este trajeto foi que sair das praias é mais fácil do que chegar nelas. Mas lembre-se: não tínhamos GPS, somente a localização offline de onde estávamos através do Google Maps, não tínhamos GPS que me dizia onde virar a direita ou a esquerda e etc. Queríamos dirigir por lá margeando as praias, mas foi meio confuso.
E quando eu perguntava sobre a "Plage de Juno" (praia de Juno) ninguém conhecia, mas só depois que descobri que era melhor eu ter perguntado por Bernières-Sur-Mer. Faltou esta lição de casa de minha parte... os nomes das praias Juno, Omaha, Sword não significam nada para os habitantes da France. Mas não vá achando que eles não entendem das coisas ou que estão por fora dos acontecimentos... eles sabem, mas é que para eles desde sempre os nomes são franceses e assim sempre serão (eu entendo, concordo e apoio). Então, pra você não cometer o mesmo erro que eu cometi, lá vai algumas dicas:
1) Pertinho de Ouistreham, visite o Museum of the Atlantic Wall e depois siga para a comuna Hermanville-sur-Mer. Você estará na Sword Beach onde desembarcaram tropas britânicas. Caso você se perca, procure também pela Boulevard Aristide Briand que é a rua mais beira mar da Sword;
2) Seguindo reto pela estrada D514, procure a saída para Bernières-sur-Mer. Encontrará a Juno Beach, onde eu fui e onde as tropas canadenses e britânicas desembarcaram. Existe a Juno Beach Centre e é interessante passar por lá;
3) Volte a pegar a D514 e depois de aproximadamente 5,9km, saiba que à sua direita está a Gold Beach onde outras divisões britânicas desembarcaram;
4) Seguindo pela D514 quando você chegar e atravessar a Saint-Laurent-sur-Mer estará a 1,2km (em direção ao mar) da Omaha Beach onde desembarcou tropas americanas e britânicas (e talvez a mais famosa por conta dos filmes de Hollywood);
5) A última para você conhecer é a Utah Beach mas ela fica um pouco mais afastada das anteriores. Recomendo sair da Omaha e pegar em Saint-Laurent-sur-Mer a D517 e depois a N13 / E46 em direção Osmanville ou Isigny-sur-Mer ou Carentan (em alguma placa estes três nomes de cidades deverão aparecer como farol orientativo). Quando você chegar próximo a Carentan, siga em direção a Sainte-Maire-du-Mont pela D913 e chegando no mar, chegará na Utah Beach, praia de desembarque de tropas americanas e britânicas.
Fique atento porque ao longo da D514 há alguns monumentos que relembram estes acontecimentos, como esculturas e tanques de guerra. Se estiver de carro, aproveite a mobilidade, estacione e tire fotos. Não tenha pressa, aproveite, respire e absorva aquela atmosfera!
Se minhas dicas deram errado desde o começo, vá no centro de informações turísticas de Luc-sur-Mer, cidade entre a Sword e a Juno, lá há funcionários que falam inglês e o mapa da região com os nomes em inglês e francês custam €2. A moça de lá me deu um livreto falando do Day-D da Juno Beach, mas acho que foi cortesia. Eu adorei aprender um pouco mais daquilo que me fascina!
2) Seguindo reto pela estrada D514, procure a saída para Bernières-sur-Mer. Encontrará a Juno Beach, onde eu fui e onde as tropas canadenses e britânicas desembarcaram. Existe a Juno Beach Centre e é interessante passar por lá;
3) Volte a pegar a D514 e depois de aproximadamente 5,9km, saiba que à sua direita está a Gold Beach onde outras divisões britânicas desembarcaram;
4) Seguindo pela D514 quando você chegar e atravessar a Saint-Laurent-sur-Mer estará a 1,2km (em direção ao mar) da Omaha Beach onde desembarcou tropas americanas e britânicas (e talvez a mais famosa por conta dos filmes de Hollywood);
5) A última para você conhecer é a Utah Beach mas ela fica um pouco mais afastada das anteriores. Recomendo sair da Omaha e pegar em Saint-Laurent-sur-Mer a D517 e depois a N13 / E46 em direção Osmanville ou Isigny-sur-Mer ou Carentan (em alguma placa estes três nomes de cidades deverão aparecer como farol orientativo). Quando você chegar próximo a Carentan, siga em direção a Sainte-Maire-du-Mont pela D913 e chegando no mar, chegará na Utah Beach, praia de desembarque de tropas americanas e britânicas.
Fique atento porque ao longo da D514 há alguns monumentos que relembram estes acontecimentos, como esculturas e tanques de guerra. Se estiver de carro, aproveite a mobilidade, estacione e tire fotos. Não tenha pressa, aproveite, respire e absorva aquela atmosfera!
Se minhas dicas deram errado desde o começo, vá no centro de informações turísticas de Luc-sur-Mer, cidade entre a Sword e a Juno, lá há funcionários que falam inglês e o mapa da região com os nomes em inglês e francês custam €2. A moça de lá me deu um livreto falando do Day-D da Juno Beach, mas acho que foi cortesia. Eu adorei aprender um pouco mais daquilo que me fascina!
Na Juno Beach em Courselles-sur-Mer tive a oportunidade de ficar bem pertinho da primeira casa libertada pela tropa canadense em solo francês (foto do meio acima). Incrível como ela está bem conservada! Cheque a terceira foto à direita onde há o registro daquele dia! Obviamente que a tropa teve várias baixas, a guerra é uma m*rda mesmo... Não esqueça que você pode visitar alguns bunkers alemães conservados nas praias.
A vista de alguns desses sites, incluindo a Juno pode mudar em breve se um plano para construir um exército de turbinas eólicas a cerca de 10km da costa for aprovado... esta notícia é de 2013... vou acompanhar e deixar o site o mais atualizado possível, além de torcer para que façam este tipo de intervenção bem longe dalí.
Não aproveitei muito as praias do Dia D, então espero que você não como eu! Vale muito a pena, de verdade! Estávamos preocupadas com o tempo para chegar em Le Mont Saint-Michel naquele mesmo dia, e como nos perdemos muito, tive que decidir em sacrificar estas praias históricas. Consegui sentir o calor do sol, tirar fotos boas, mas depois voltou a ficar nublado... uma pena. Então, seguimos para o le Mont e por lá, facilmente vai encontrar várias placas indicando para que lado ele fica.
A vista de alguns desses sites, incluindo a Juno pode mudar em breve se um plano para construir um exército de turbinas eólicas a cerca de 10km da costa for aprovado... esta notícia é de 2013... vou acompanhar e deixar o site o mais atualizado possível, além de torcer para que façam este tipo de intervenção bem longe dalí.
Não aproveitei muito as praias do Dia D, então espero que você não como eu! Vale muito a pena, de verdade! Estávamos preocupadas com o tempo para chegar em Le Mont Saint-Michel naquele mesmo dia, e como nos perdemos muito, tive que decidir em sacrificar estas praias históricas. Consegui sentir o calor do sol, tirar fotos boas, mas depois voltou a ficar nublado... uma pena. Então, seguimos para o le Mont e por lá, facilmente vai encontrar várias placas indicando para que lado ele fica.
LE MONT SAINT-MICHEL
Le Mont Saint-Michel é um dos lugares que eu mais queria conhecer na minha vida! Ele é uma ilhota rochosa na foz do Rio Couesnon, no departamento da Manche, e lá foi construída a Abbaye (abadia) Saint-Michel e santuário em homenagem ao arcanjo São Miguel. Seu antigo nome oficial é Mons Sancti Michaeli in periculo mari (algo como "Monte Saint-Michel em perigo do mar").
Este mosteiro, fortificado no século XIII, integra um conjunto com mais três cidades cujas fortificações e desenvolvimento são notáveis:
Estas cidades fortificadas, denominadas "bastides", marcavam a fronteira dos reinos ao final da Idade Média, servindo como elementos de defesa e dando ao povo novas oportunidades sociais. Foram construídas mais de 300 só na Françe, entre os anos de 1220 e 1350.
Sobre a história da abadia, não há informações precisas, mas crê-se que a história dela e do monte Saint-Michel começaram em 708, quando Aubert, bispo de Avranches, mandou construir no monte Tombe um santuário em honra a São Miguel Arcanjo (Saint-Michel). No século X os monges beneditinos instalaram-se na abadia e uma pequena vila foi-se formando aos seus pés. Durante a Guerra dos Cem Anos, entre France e England, o Mont-Saint-Michel foi uma fortaleza inexpugnável, resistindo a todas as tentativas inglesas de tomá-la e constituindo-se, assim, no símbolo da identidade nacional francesa. Após a dissolução das ordens religiosas pela Revolução Francesa de 1789 até 1863, o Mont foi utilizado como prisão. Declarado monumento histórico em 1987, também está na lista como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1979 (não só a abadia mas como toda a baía).
Quando você está chegando próximo à ilhota, estando no continente, saiba que ainda está longe. Mas de repente, a estrada dá uma subida repentina e você vê a silhueta do Mont e esta é a imagem que me vem à cabeça enquanto digito esta página. É extremamente surreal, os pêlos dos braços ficam arrepiados só de lembrar. É de um jeito tão surpreendente que só você indo para entender o que estou falando. Então, vê se não dorme na estrada hein? Fica esperto!
Este mosteiro, fortificado no século XIII, integra um conjunto com mais três cidades cujas fortificações e desenvolvimento são notáveis:
- Aigues-Mortes (1270-1276): que é ponto de reunião dos Cruzados rumo à Terra Santa,
- Carcassone: célebre por suas defesas e
- Avinhão: sede alternativa da Cristandade (1309-1377).
Estas cidades fortificadas, denominadas "bastides", marcavam a fronteira dos reinos ao final da Idade Média, servindo como elementos de defesa e dando ao povo novas oportunidades sociais. Foram construídas mais de 300 só na Françe, entre os anos de 1220 e 1350.
Sobre a história da abadia, não há informações precisas, mas crê-se que a história dela e do monte Saint-Michel começaram em 708, quando Aubert, bispo de Avranches, mandou construir no monte Tombe um santuário em honra a São Miguel Arcanjo (Saint-Michel). No século X os monges beneditinos instalaram-se na abadia e uma pequena vila foi-se formando aos seus pés. Durante a Guerra dos Cem Anos, entre France e England, o Mont-Saint-Michel foi uma fortaleza inexpugnável, resistindo a todas as tentativas inglesas de tomá-la e constituindo-se, assim, no símbolo da identidade nacional francesa. Após a dissolução das ordens religiosas pela Revolução Francesa de 1789 até 1863, o Mont foi utilizado como prisão. Declarado monumento histórico em 1987, também está na lista como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1979 (não só a abadia mas como toda a baía).
Quando você está chegando próximo à ilhota, estando no continente, saiba que ainda está longe. Mas de repente, a estrada dá uma subida repentina e você vê a silhueta do Mont e esta é a imagem que me vem à cabeça enquanto digito esta página. É extremamente surreal, os pêlos dos braços ficam arrepiados só de lembrar. É de um jeito tão surpreendente que só você indo para entender o que estou falando. Então, vê se não dorme na estrada hein? Fica esperto!
Chegando de carro, você olha o Mont lá longe à sua direita e já busca as plaquinhas do estacionamento. Quando achar, entre e pegue na entrada o ticket para pagar na saída (o estacionamento do Mont Saint Michel NO CONTINENTE você pode ficar 24h e paga €12,30). Uma dica valiosa é você estacionar perto das "casinhas marrons" (centro de informações turísticas) e é para onde todo mundo se dirige depois de estacionar a pé. Existe ao menos uns 2 estacionamentos gigantes sem especificações de números ou letras da sua vaga, então, estacione próximo das "casinhas marrons". No Google Maps não existe este estacionamento para você dar uma checada, eu acho que é porque naquela época do registro deles, você podia dirigir até os pés do Mont... eu realmente não sei explicar...
No seu retorno, chegando próximo das "casinhas marrons", ao lado delas há máquinas para validar o seu bilhete do estacionamento e pagar o mesmo, então não esqueça de fazer isso antes de entrar no carro.
Continuando, depois que você estacionar o carro “no continente”, pegue um ônibus gratuito do local e pronto! Estará no Mont depois de uns minutinhos de ônibus (2,5km então nem se importe se não conseguir sentar). Na volta o ônibus também é de graça, basta esperar no lado oposto da rua em que você desembarcou.
No seu retorno, chegando próximo das "casinhas marrons", ao lado delas há máquinas para validar o seu bilhete do estacionamento e pagar o mesmo, então não esqueça de fazer isso antes de entrar no carro.
Continuando, depois que você estacionar o carro “no continente”, pegue um ônibus gratuito do local e pronto! Estará no Mont depois de uns minutinhos de ônibus (2,5km então nem se importe se não conseguir sentar). Na volta o ônibus também é de graça, basta esperar no lado oposto da rua em que você desembarcou.
O Mont era ligado ao continente através de um istmo natural que ficava coberto pelas marés altas. Ao longo dos séculos a planície alagável em torno foi drenada para a criação de pastagens, reduzindo a distância do rochedo à terra, e o rio Couesnon foi canalizado, diminuindo seu aporte de água e acelerando o assoreamento da baía. Em 1879 o istmo foi reforçado e tornou-se uma passagem de areia "seca" (lembre-se que é quase areia movediça). Em 2006 o governo francês anunciou um projeto para tornar novamente o monte em uma ilha de verdade (com água em volta), então, estão construindo uma passagem elevada para veículos o que vai permitir que o canal da Mancha flua, não sei quando a obra vai acabar, acredito que não vá demorar.
Quando eu fui a construção da nova estradinha ainda estava em curso... Certamente a paisagem será ainda mais que inesquecível. Veja a foto ao lado que há um certo caos instalado por lá... mas fico feliz em saber que a estradinha de onde tirei esta foto vai sumir. E vou voltar!
Quando eu fui a construção da nova estradinha ainda estava em curso... Certamente a paisagem será ainda mais que inesquecível. Veja a foto ao lado que há um certo caos instalado por lá... mas fico feliz em saber que a estradinha de onde tirei esta foto vai sumir. E vou voltar!
Antes de chegarmos na abadia, visitamos a (Capela) Chapel de Saint-Aubert. Ela não atrai muitos visitantes, parecia até que todos estão lá para consumir os produtos dos restaurantes, as lojinhas de lembrancinhas e marcar um "check in" em alguma rede social. Vale a pena visitá-la! No pátio de trás desta capela, há um pequeno cemitério. Até que me pareceu bem agradável.
Eu amei o Mont, aquele caos, o carro do lixo querendo passar em meio à multidão, a água da chuva nos toldos dos estabelecimentos, o bla bla bla em diversas línguas, eu querendo tirar fotos decentes, eu tentando entender porque eles vendem churros (!) e enfim... chegamos na Abadia. Ela é de graça? Não!!!! Custa €9,00 e apesar de ser meio vazia de mobiliário e decoração por dentro, a vista é linda. Quanto mais alto você for, mais surpreendente a paisagem será.
Estava frio mas eu ficava com calor com o esforço físico por subir as escadarias, mas de qualquer forma, é importante saber que a abadia é gelada, com aquelas grossas paredes de rochas duras e a chuva que ora vinha e ora ia, deixou o ambiente ainda mais melancólico (que eu acho que super combina com ela!).
Reforço que a vista lá em cima é fantástica e é aí que você se dá conta de verdade de que não está no continente e está rodeada de areia. Quero voltar quando estiver sol e o mar cobrindo tudo! Além disso, quero voltar e fazer o passeio na quase areia movediça, quero me hospedar lá dentro, quero ver o Mont à noite, quero voltar amanhã!
Estava frio mas eu ficava com calor com o esforço físico por subir as escadarias, mas de qualquer forma, é importante saber que a abadia é gelada, com aquelas grossas paredes de rochas duras e a chuva que ora vinha e ora ia, deixou o ambiente ainda mais melancólico (que eu acho que super combina com ela!).
Reforço que a vista lá em cima é fantástica e é aí que você se dá conta de verdade de que não está no continente e está rodeada de areia. Quero voltar quando estiver sol e o mar cobrindo tudo! Além disso, quero voltar e fazer o passeio na quase areia movediça, quero me hospedar lá dentro, quero ver o Mont à noite, quero voltar amanhã!
Acima trago algumas fotos que fiz na abadia. À direita está o refeitório onde os monges faziam suas refeições.
Um dos pontos altos do passeio é o claustro (abaixo) com suas elegantes colunas em fileiras alternadas, dando um efeito muito belo. Este é um exemplo da arquitetura anglo-normanda do início do século XIII. Não sei por que mas as pessoas ficam enlouquecidas neste lugar, eu sei que é lindo, mas é muito difícil tirar fotos até porque o espaço entre os pilares e a parede da frente é pequeno. E sempre haverá muitas pessoas indo e vindo e até parando na sua frente. Mantenha a paciência em dia! |
Dicas gerais e Curiosidades:
Para quem quiser realizar uma caminhada em volta do Mont tem que reservar um passeio guiado lá naquelas "casinhas marrons" (que é o escritório de turismo) perto do estacionamento "no continente". É importante saber que o local não é uma praia, a areia é quase movediça, podendo uma pessoa atolar nela. Outro detalhe importante é que para a sua segurança, as caminhadas só são guiadas porque os guias sabem quando e como a maré vai subir, então, por favor, não se arrisque sozinho (as marés sobem muito rapidamente e tornam a baia perigosa). Em julho e agosto há visitas noturnas à abadia de segunda a sábado. Você também pode deixar o ônibus de lado e sair dos estacionamentos com o guia rumo à abadia. Cheque estes passeios!
Em todo o interior da abadia há plaquinhas "Suite de la Visite" que significa "sentido da visita". Então, para não dar voltas e mais voltas desnecessárias, atente-se às plaquinhas.
Sempre leve um casaco mesmo no verão. Para épocas mais frias, é questão de sobrevivência levar uma blusa mais forte. Eu estive lá no início da primavera francesa, no dia 23 de Abril e estava frio.
Em todo o interior da abadia há plaquinhas "Suite de la Visite" que significa "sentido da visita". Então, para não dar voltas e mais voltas desnecessárias, atente-se às plaquinhas.
Sempre leve um casaco mesmo no verão. Para épocas mais frias, é questão de sobrevivência levar uma blusa mais forte. Eu estive lá no início da primavera francesa, no dia 23 de Abril e estava frio.
Em Saint-Michel reparei a predominância de um nome e o desenho do rosto de uma senhora em todos os lugares. E o mais incrível é que tive dificuldades de achar algo sobre esta senhora em sites e etc... mas descobri!
Esta é a Mère Poulard, ou Annette Poulard, que nasceu em 1852 e quando estava com 20 anos e casada mudou-se com seu marido Victor para o Mont-Saint-Michel, na época em que o Mont deixou de ser prisão e declarado Monumento Histórico pelo Estado. Lá eles decidiram abrir as portas de sua estalagem em 1888 para acomodar os peregrinos abrindo assim a sua hospedaria. Devido à cordialidade e hospitalidade, Annette foi carinhosamente apelidada de "Mère Poulard". Além de tudo isso, ela era ótima cozinheira e muitos dos seus pratos ficaram famosos, sendo o principal a omelete. Durante mais de cinquenta anos, ela desenvolveu muitas receitas conhecidas na France e no mundo. Hoje, como tudo é comércio, a Mère virou uma loja de biscoitos, loja de lanches e há a hospedaria Mère Poulard. Lá no Mont todo mundo vende a omelete, mas aproveite para comprar uma lata de biscoitos desta "marca" que são bonitas, daquele jeitinho que nosso subconsciente entende por "art nouveau". |
Eu não comprei e nem comi nenhum da Mère Poulard, mas comprei 3 pacotes da marca X (não sei o nome) e um era o Galettes Sablées d'autrefois pur beurre (que é um cookie de manteiga) e o Bscuits aux pétites de chocolat aux éclats de caramel au beurre salé (que é o cookie amanteigado com pedacinhos de chocolate e caramelo). Comprei três pacotes onde vinham 12 biscoitos por €6 (na promoção, leve 3 pague 2).
Procure o restaurante "Du Gresclin" na Grande Rue. Mas você também encontra frutos do mar, além de ter uma ótima vista do Manche. Dicas para chegar à abadia: Além do que eu já escrevi de como chegar de carro nos textos acima, você pode ir de trem. O Mont fica a 360km da Gare Montparnasse de Paris, pegar um TGV (o trem rápido), descer em Rennes (cerca de 2h) e lá pegar um ônibus até o Mont. Vale a pena reservar um hotel lá no Mont... vai fazer tudo isso e voltar no mesmo dia? Não faça isso com você e aproveite este lugar mágico! Para deixar a sua viagem de trem TGV mais barata, compre a passagem com no mínimo 3 meses de antecedência. O ônibus de Rennes até o Mont custa cerca de €12,70 (valores podem mudar). Há empresas que fazem este translado via Paris, mas não conheci nenhuma, então não vou adicionar aqui no site. |
Finalizando....
Eu realmente amei a Normandie e me identifiquei muito com este lugar. A energia é fantástica e as pessoas super amáveis, prestativas, simpáticas e únicas. É um lugar que volto fácil até porque eu adoro voltar nos lugares que mais amei neste mundo! Apesar do frio, cada momento valeu a pena. Faria tudo de novo repetidas vezes! Quero voltar!
Saindo de Le Mont Saint-Michel fomos direto a Saint-Malo no departamento da Bretagne... Então não deixe de ler a página!.
Saindo de Le Mont Saint-Michel fomos direto a Saint-Malo no departamento da Bretagne... Então não deixe de ler a página!.
Check List
Quantos dias ficar: Em Giverny você vai levar quase um dia inteiro. Depende muito o que você quer fazer. Nós levamos exatamente umas 6 horas fazendo tudo com calma. Andar um pouco mais na cidade ou andar por Vernon que é a cidade de parada para quem foi de ônibus pode levar mais tempo. Honfleur é uma cidade encantadora e ficamos apenas 1 dia inteiro. Eu ficaria pelo menos mais urdia totalizando 2 dias inteiros para conhecer mais o centro antigo e as suas milhares de lojas. O Le Mont-Saint Michel você também leva quase 1 dia inteiro, mas se você optar por fazer o passeio na areia, pode levar um dia completo. Como vale a pena ficar lá á noite, se programe para isso.
Quanto custa: Dependendo do que você deseja, estes valores podem mudar, mas você consegue encontrar boas refeições a partir de €15. Há quem prefira comprar um lanche, custando cerca de €8 com alguma bebida não alcoólica. Nós mesmas não perdemos muito tempo parando para comer em restaurantes.
As entradas não são tão caras, variando entre €7 a €12
Maneiras para chegar:
- De Paris para Giverny: você pega o trem na Paris St Lazane (€10 a €15), desce na cidade de Vernon e pega um ônibus até Giverny (€2). O deslocamento pode levar até 2 horas, mas há quem diga que em 40 minutos você chega neste esquema.
- De Paris para Rouen: Você pega o trem na Paris St Lazare e chega em Rouen em 1h10mins (€18~€35 dependendo da classe que você escolher)
- De Paris a Etretat: Você pega um trem na Paris St Lazare (€28~€60 dependendo da classe), desce na cidade Le Havre e paga um ônibus (€13-€19). A viagem pode levar um pouco mais de 4 horas.
- De Paris para Honfleur: Você pega um trem na Paris Saint Lazare até a cidade de Le Havre (€25~€37) e depois pega um ônibus para Honfleur (€3). O trajeto todo pode levar 4 horas.
- De Paris para Bernière Sur Mer: Você pega um trem na Paris St Lazare (€29~€60 dependendo da classe), desce na cidade Caen e paga um ônibus (€4-€9)
Quanto custa: Dependendo do que você deseja, estes valores podem mudar, mas você consegue encontrar boas refeições a partir de €15. Há quem prefira comprar um lanche, custando cerca de €8 com alguma bebida não alcoólica. Nós mesmas não perdemos muito tempo parando para comer em restaurantes.
As entradas não são tão caras, variando entre €7 a €12
Maneiras para chegar:
- De Paris para Giverny: você pega o trem na Paris St Lazane (€10 a €15), desce na cidade de Vernon e pega um ônibus até Giverny (€2). O deslocamento pode levar até 2 horas, mas há quem diga que em 40 minutos você chega neste esquema.
- De Paris para Rouen: Você pega o trem na Paris St Lazare e chega em Rouen em 1h10mins (€18~€35 dependendo da classe que você escolher)
- De Paris a Etretat: Você pega um trem na Paris St Lazare (€28~€60 dependendo da classe), desce na cidade Le Havre e paga um ônibus (€13-€19). A viagem pode levar um pouco mais de 4 horas.
- De Paris para Honfleur: Você pega um trem na Paris Saint Lazare até a cidade de Le Havre (€25~€37) e depois pega um ônibus para Honfleur (€3). O trajeto todo pode levar 4 horas.
- De Paris para Bernière Sur Mer: Você pega um trem na Paris St Lazare (€29~€60 dependendo da classe), desce na cidade Caen e paga um ônibus (€4-€9)
Outros lugares para conhecer:EM ROUEN:
OUTROS LUGARES PRÓXIMOS:
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Hospedagem na Normandie:Em ROUEN ficamos no Mercure Rouen Centre Cathedrale. É um hotel 4 estrelas no meio de todos os pontos turísticos que eu queria conhecer na cidade. Possui estacionamento sem manobrista com elevador direto aos quartos e custa €11,25 a diária. A cidade cobra uma taxa de permanência de €0,90 por pessoa e por noite. O complicado foi achar a entrada do hotel de carro. Mas no fim, conseguimos. O atendimento é ótimo. As áreas comuns do hotel e os quartos são bem reformados, dando aparência de ser tudo novo. De todos os Mercures que eu fiquei na vida, este é eleito por mim como o melhor. Café da manhã por €16,28, sem restaurante. Endereço: Rue St Nicolas, et Rue Croix de Fer, Rouen, 76000.
Na mágica HONFLEUR o hotel da vez foi o ibis Styles Honfleur Centre Historique que é um 3 estrelas e fica quase a 300 metros do fantástico porto de Honfleur. Apesar de outros hotéis ficarem próximos da boca do porto, pelas fotos fiquei meio receosa.. Então, vamos no padrão da rede Accor mesmo... Não possui estacionamento, porém há um estacionamento público descoberto bem em frente, o que facilita o remanejo de malas (€14). As áreas comuns do hotel mais pareciam feitas para crianças, possui quartos simples e eficientes. A cidade taxa de permanência de €1,10/pessoa/por noite. Outras opções de hospedagens:
- Em Rouen você pode procurar o Le Vieux Carré, 3 estrelas bem simples mas parece ser bem conservado. Boa localização. - Caso queira ficar uns dias em Etretat, procure o Domaine St Clair, 3 estrelas, e com certeza eu me hospedarei aqui quando voltar à Etretat. - Para o Mont Saint Michel, lá dentro, a opção barata é o Terrasses Poulard, um 3 estrelas um tanto mais caro mas parece ser simpático. |
VIAGEM REALIZADA ENTRE ABRIL E MAIO DE 2014 / PUBLICADO EM 18 DE MAIO DE 2014 por ESTELA T.