BRETAGNE
VIAGEM REALIZADA ENTRE ABRIL E MAIO DE 2014 / PUBLICADO EM 24 DE MAIO DE 2014 por ESTELA T.
Bretagne (ou Bretanha em português) é hoje em dia uma das 6 nações celtas reconhecidas pela Celtic League, com a Escócia, a Irlanda, a Isle of Man (Ilha de Man), o Walles (País de Gales) e a Cornwall (Cornualha).
A sua história vem depois da conquista da Gália pelos Romanos, onde a Bretagne fazia parte da Armorica. Cerca de 500 d.C., os Bretões da atual ilha da atual Grã-Bretanha, atacados pelos Anglo-Saxões, emigraram para esta região, trazendo os seus costumes e língua. A região desde então passou a se designar "Bretagne".
No início da Idade Média, a Bretagne foi dividida em três reinos (o Domnonée, a Cornwall, e o Broërec) que foram incorporados ao Ducado da Bretagne e este ducado esteve independente do reino da França até 1532. Guardou os seus privilégios (legislação e impostos próprios) até a Revolução Francesa.
Eu conheci uma Bretagne acolhedora, sorridente e muito educada. Apesar do frio e da chuva, as pessoas mais uma vez fizeram a diferença, mas lógico, a paisagem e os prédios históricos são um show à parte. Percebi que entre os dias 22 e 24 de Abril/2014, dias que estive lá, o frio e a chuva vão longe... Mas conhecer as fortificações e castelos são opções que agradarão a todos os tipos de perfis, mas você ainda tem todo o litoral para explorar, o que, infelizmente não conheci e não fui até as suas margens. Descobri uma sutil peculiaridade em relação à comida com a grande oferta de crêpes e galettes.
A sua história vem depois da conquista da Gália pelos Romanos, onde a Bretagne fazia parte da Armorica. Cerca de 500 d.C., os Bretões da atual ilha da atual Grã-Bretanha, atacados pelos Anglo-Saxões, emigraram para esta região, trazendo os seus costumes e língua. A região desde então passou a se designar "Bretagne".
No início da Idade Média, a Bretagne foi dividida em três reinos (o Domnonée, a Cornwall, e o Broërec) que foram incorporados ao Ducado da Bretagne e este ducado esteve independente do reino da França até 1532. Guardou os seus privilégios (legislação e impostos próprios) até a Revolução Francesa.
Eu conheci uma Bretagne acolhedora, sorridente e muito educada. Apesar do frio e da chuva, as pessoas mais uma vez fizeram a diferença, mas lógico, a paisagem e os prédios históricos são um show à parte. Percebi que entre os dias 22 e 24 de Abril/2014, dias que estive lá, o frio e a chuva vão longe... Mas conhecer as fortificações e castelos são opções que agradarão a todos os tipos de perfis, mas você ainda tem todo o litoral para explorar, o que, infelizmente não conheci e não fui até as suas margens. Descobri uma sutil peculiaridade em relação à comida com a grande oferta de crêpes e galettes.
SAINT-MALO
Saint Malo é uma cidade que fica na beira do La Manche (em português, Canal da Mancha) envolta por uma muralha medieval (a "Intra Muros") onde você encontra edificações importantes como a Catedral Saint Vincent construída entre os séculos XII e XVIII.
Como se não bastasse a própria cidade, o mar que a banha é praticamente um presente, sendo este o Atlântico se convertendo no English Channel... ah... a vista é fantástica! Você pode andar por um bom pedaço sobre o paredão constituído por um caminho largo o suficiente para muitas pessoas passearem por lá. É maravilhoso ver de um lado a cidade murada e do outro o mar. Este charme é fundamental na escolha em passar por lá! Vale muito a pena!
Por estar próximo ao país vizinho bretão, a cidade abrigava corsários franceses que pilhavam os navios que passavam pelo canal. O famoso navegador Jacques Cartier, um dos pioneiros na exploração da região do Canada, usava Saint Malo como sua base de exploração. Com cerca de 80% de suas instalações destruídas pelos alemães em 1944, durante a 2ª Guerra Mundial, Saint Malo foi inteiramente reconstruída, sendo que boa parte dos edifícios foram restaurados exatamente de acordo com seus estilos originais através de registros fotográficos, arquivos, escritos e etc. Asseguro que o trabalho desta reconstrução é fabulosa, mas deu espaço ao comércio "comum" como os de roupas e acessórios, artigos de decoração, souvenirs e alguns restaurantes.
Como chegar de carro: Partindo do Le Mont Saint-Michel pegue a D976 e pegue uma rotatória na cidade de Pontorson de forma a cair na D997 e depois pegue a E401 ou N176. Vá reto até chegar nas bifurcações de rodovias e pegue a D137 e aí é só seguir reto em direção do mar e se orientar pelas plaquinhas da cidade. O trajeto dura cerca de 41 minutos.
Como chegar de trem: o TGV (trem de alta velocidade) saindo de Paris - Gare Montparnasse leva 3 horas para chegar e custa €33 (preços podem mudar). Quem estiver em Rennes, o TGV leva 40 minutos e pode custar €11.
Como se não bastasse a própria cidade, o mar que a banha é praticamente um presente, sendo este o Atlântico se convertendo no English Channel... ah... a vista é fantástica! Você pode andar por um bom pedaço sobre o paredão constituído por um caminho largo o suficiente para muitas pessoas passearem por lá. É maravilhoso ver de um lado a cidade murada e do outro o mar. Este charme é fundamental na escolha em passar por lá! Vale muito a pena!
Por estar próximo ao país vizinho bretão, a cidade abrigava corsários franceses que pilhavam os navios que passavam pelo canal. O famoso navegador Jacques Cartier, um dos pioneiros na exploração da região do Canada, usava Saint Malo como sua base de exploração. Com cerca de 80% de suas instalações destruídas pelos alemães em 1944, durante a 2ª Guerra Mundial, Saint Malo foi inteiramente reconstruída, sendo que boa parte dos edifícios foram restaurados exatamente de acordo com seus estilos originais através de registros fotográficos, arquivos, escritos e etc. Asseguro que o trabalho desta reconstrução é fabulosa, mas deu espaço ao comércio "comum" como os de roupas e acessórios, artigos de decoração, souvenirs e alguns restaurantes.
Como chegar de carro: Partindo do Le Mont Saint-Michel pegue a D976 e pegue uma rotatória na cidade de Pontorson de forma a cair na D997 e depois pegue a E401 ou N176. Vá reto até chegar nas bifurcações de rodovias e pegue a D137 e aí é só seguir reto em direção do mar e se orientar pelas plaquinhas da cidade. O trajeto dura cerca de 41 minutos.
Como chegar de trem: o TGV (trem de alta velocidade) saindo de Paris - Gare Montparnasse leva 3 horas para chegar e custa €33 (preços podem mudar). Quem estiver em Rennes, o TGV leva 40 minutos e pode custar €11.
A cidade é pacata, tendo pouco mais de 50 mil pessoas na baixa estação, porém este número quadruplica no verão e você pode ter dificuldades para achar hotéis disponíveis. Mas a vantagem de ir pra lá no verão é que a cidade fica cheia de eventos culturais e ganha mais cor! Quando eu fui, além do frio, estava chovendo. Mesmo com os muros que a protegem, o vento passava e me acertava em cheio. E foi lá que usufruí do comércio "normal" e comprei meias e um tênis para me aquecerem... (loja "Fit by Bessec" na 10 rue Saint Vincent, 35400 Saint-Malo). Salva pela modernidade e conveniência! O atendimento dos lojistas é ótimo! Aliás, o pessoal da Bretagne é tão educado quanto os Normandos. O rapaz que me vendeu o tênis, apesar de estar sozinho na loja e com vários clientes para atender, me deu toda atenção e tinha um bom inglês.
Esta cidade é uma boa base para hospedagem para quem vai ao Le Mont-Saint-Michel porque fica a apenas 37km de distância. Indo atrás desta dica, para quem está com carro, é esta a cidade escolhida! Mas para quem está em Paris e decidir ir de trem não vai se arrepender! Eu volto fácil! Em Saint Malo aprendi que, pelo menos é o que eu percebi, crêpe é a iguaria doce e galette é o "crêpe" salgado. Mas depois pesquisei sobre o assunto e ainda fico com a minha própria explicação percebida quando estive em Saint Malo. Mas olha o que achei para indicar a diferença: tecnicamente, um crêpe é uma panqueca fina feita em uma panela especial de crêpe ou em uma frigideira. Crêpes são fritos na manteiga e polvilhadas com açúcar ou com coberturas mais elaboradas como o presunto, queijo e ovos. A galette é uma forma de crêpe feita com farinha de trigo. Mas a palavra também é usada para descrever muitos bolos planos e redondos de vários tamanhos, incluindo panquecas de batata e tortas de frutas, sendo esta servida sempre aberta e só com as bordas unidas. Vale lembrar que a massa do crêpe/galette tem cor de chocolate devido ao trigo sarraceno (este ingrediente eu só descobri depois de 2 meses assistindo a um programa de viagens). |
Creperie la Touline, simplesmente fodástico de bom!
Você vai ter várias opções de restaurantes e crêperies para escolher e se deliciar com esta iguaria em Saint Malo, mas... comer bem é escolher bem. Não vá entrando em qualquer lugar e ter a impressão daquilo que comeu como verdade absoluta. Dê sempre uma segunda chance (principalmente se não gostou) e fique de olho nas dicas de sites como o Itinerário de Viagem. Mas se você está com medo de errar e quer saber o que é uma galette boa de verdade, vá no Creperie la Touline (não tem site mas fica na 6 Place de la Poissonnerie, 35400 Saint-Malo). A escolha foi por acaso... estávamos procurando outra Crêperie (a Crêperie GALLO), numa noite muito fria, com uma fome dilacerante e começando a ficar desesperadas por não encontrarmos lugares abertos para o jantar (o hotel não servia jantar, ainda bem!). Andamos a passos largos em busca da crêperie... não obtivemos êxito. Então, andamos mais um pouco, ensaiamos entrar em um, nos desviamos de outros e em uma esquina quase despercebida, entramos na Crêperie la Touline. O local é bem pequeno, poucas mesas (a maioria para 2 lugares), atendentes jovens. Estava bem quentinho e todo mundo falando bem baixinho... Portanto, local sóbrio, nada de música ambiente e estripulias! |
Com a variedade de sabores, dá até um nó na cabeça, mas minha escolha foi baseada na minha pressão baixa do momento e escolhi um galette bem salgado que tinha: queijo azul, bacon, salada e pêssegos em caldas. Parece uma combinação estranha mas foi o melhor de todos que eu comi. O negócio era tão bom, tão bem executado, tudo bem fresquinho e no ponto que eu comeria todos os dias da minha vida nesta crêperie, aliás, comeria todos os tipos de crêpes e galettes daquele lugar, estaria comendo neste exato momento que você lê este texto, comeria no café da manhã, no almoço e na janta. Valeu cada centavo dos €9,10 (o prato chama-se “La Natierre”) e o chá preto quentinho €2,80.
Mais coisinhas...
Quando você está passeando pelos muros de Saint Malo observa algumas ilhotas no horizonte que ficam ao redor. Sugiro que antes de ir para estes lugares a pé, cheque com o Centro de Informações Turísticas sobre a seguridade e os horários das marés. Nós fomos na ilhota maior e que também era a mais próxima e a maré estava baixíssima. Mas ao avistarmos o aviso (acima) logo no pé da ilhota, demos meia volta de forma rápida e voltamos à segurança da Intra Muros. Acho que foi trauma do que passamos em Etretat (leia o susto que tivemos!).
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Se você está com seu cachorrinho e esqueceu o saquinho para recolher o cocô dele, isso não é desculpa! Saint Malo disponibiliza para você e de graça! Adoro cidade civilizada e que quer se manter limpa! Mas em contrapartida não vi ninguém passeando com seu bichinho... estava frio.
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Uma boa opção para tomar café da manhã no "Intra Muros" é o Café d'Ouest que fica perto de um dos portões de entrada e é bem bonitinho.
Por €10 tomei um chá quentinho e comi um pão com manteiga. Bem... pelo menos era mais barato do que no hotel ;) Com a fome matinal cavalar que eu tenho, me energizou o suficiente para seguir viagem e descobrir um pouco mais sobre Saint Malo e a Bretagne. |
Fort La Latte
O Fort La Latte é um castelo localizado a cerca de 4km ao sudeste de Cap Fréhel e cerca de 35km a oeste de Saint-Malo, na comuna de Fréhel, Côtes d'Armor.
Construído na época medieval, é bem do jeito que habita o nosso subconsciente do que é um castelo medieval. Este fica quase que na beira da Baie de la Fresnaye desde o século XIII. Além disso, dá para ficar hipnotizada vendo o mar batendo nas rochas que o mantém. Ele tem até portão com sistema de correntes para abertura e fechamento sobre uma fissura na rocha que acaba juntando o castelo ao continente.
Apesar de não encontrar quase nada sobre este lugar na internet, é considerado pelos franceses uma atração turística famosa na Côte d'Emeraude.
Fomos ao fort logo pela manhã, saindo de Saint-Malo em uma manhã fria e chuvosa. A estrada te leva no alto de um penhasco, um tipo de acento circunflexo da França e, mesmo nestas circunstâncias do tempo, fomos no maior pique.
Com estacionamento gratuito, você se depara com excursões de alunos adolescentes e entra no impressionante castelo/forte. Vários filmes foram rodados lá, incluindo "Vikings" (1958) de Richard Fleischer. Bem... essa eu não sabia... A torre principal foi utilizada em uma cena do documentário "Life in a Day" (2011) de Ridley Scott. O castelo foi classificado como Monumento Histórico pelo Ministério Francês da Cultura em 1925.
Da sua muralha dá para ver o farol de Cap Fréhel lá na outra ponta, mas com o tempo ruim que estava e a forte neblina, não consegui fazer um registro fotográfico digno deste site... A ideia era irmos para lá também, mas acreditem... choveu tão forte, uma chuva tão gelada, que o melhor que poderíamos fazer naquele momento era seguirmos viagem para algum lugar com menos barro e mais seco... eu estava sofrendo! Nem consegui explorar o fort de forma plena!
Construído na época medieval, é bem do jeito que habita o nosso subconsciente do que é um castelo medieval. Este fica quase que na beira da Baie de la Fresnaye desde o século XIII. Além disso, dá para ficar hipnotizada vendo o mar batendo nas rochas que o mantém. Ele tem até portão com sistema de correntes para abertura e fechamento sobre uma fissura na rocha que acaba juntando o castelo ao continente.
Apesar de não encontrar quase nada sobre este lugar na internet, é considerado pelos franceses uma atração turística famosa na Côte d'Emeraude.
Fomos ao fort logo pela manhã, saindo de Saint-Malo em uma manhã fria e chuvosa. A estrada te leva no alto de um penhasco, um tipo de acento circunflexo da França e, mesmo nestas circunstâncias do tempo, fomos no maior pique.
Com estacionamento gratuito, você se depara com excursões de alunos adolescentes e entra no impressionante castelo/forte. Vários filmes foram rodados lá, incluindo "Vikings" (1958) de Richard Fleischer. Bem... essa eu não sabia... A torre principal foi utilizada em uma cena do documentário "Life in a Day" (2011) de Ridley Scott. O castelo foi classificado como Monumento Histórico pelo Ministério Francês da Cultura em 1925.
Da sua muralha dá para ver o farol de Cap Fréhel lá na outra ponta, mas com o tempo ruim que estava e a forte neblina, não consegui fazer um registro fotográfico digno deste site... A ideia era irmos para lá também, mas acreditem... choveu tão forte, uma chuva tão gelada, que o melhor que poderíamos fazer naquele momento era seguirmos viagem para algum lugar com menos barro e mais seco... eu estava sofrendo! Nem consegui explorar o fort de forma plena!
Informações:
Fechado dia 25/Dez e 01/Jan
Entrada: €5,20
Estacionamento gratuito
Como chegar de carro: saindo de Saint Malo, pegue a D137 que vai virar D201, depois a D168 e vai seguindo nela até ela virar D768 e vai reto toda a vida. Quando chegar perto de Pléboulle, saiba que terá que buscar as placas para a cidade de Plévenon subindo a D34 e depois seguir reto até o Fort na D117, haverá placas indicando o local do Fort.
Fechado dia 25/Dez e 01/Jan
Entrada: €5,20
Estacionamento gratuito
Como chegar de carro: saindo de Saint Malo, pegue a D137 que vai virar D201, depois a D168 e vai seguindo nela até ela virar D768 e vai reto toda a vida. Quando chegar perto de Pléboulle, saiba que terá que buscar as placas para a cidade de Plévenon subindo a D34 e depois seguir reto até o Fort na D117, haverá placas indicando o local do Fort.
ERQUYErquy é uma cidade com quase 15km de costa, então o turismo nas praias é o foco. Mas você também pode fazer longas caminhadas. Possui um porto de pesca, excursões em alto mar e vários eventos no verão. Clique aqui e cheque o site de turismo da cidade. A ideia era almoçarmos lá porque havíamos lido que o porto possui restaurantes agradáveis e com boa vista. Quando chegamos, a chuva ainda estava firme e forte. O frio era muito incômodo, a paisagem melancólica e o estacionamento gratuito era um pouquinho afastado dos restaurantes (bem... longe para quem está andando na chuva com frio e sem guarda chuva).
Chegando no primeiro restaurante, as únicas opções que tinham para nos servirmos era apenas bebidas alcoólicas. Mas estávamos com frio, batendo os dentes e com muita fome! Já era quase 15 horas, e nenhum restaurante teria algo quentinho para comer (porque o horário de almoço já havia passado). Nos recomendaram ir até o centro, pois, talvez, acharíamos alguma lanchonete aberta. Chegando lá, não encontramos nada com comida aberta. O negócio foi comprar alguma coisa no supermercado e comer dentro do carro com o aquecedor ligado. Me senti meio marginalizada naquele momento, mas para quem acha que eu não tenho meus momentos "roots" nas viagens, voilá! Olha como foi o meu menu du jour: batata Lay's sabor oliva €1,37 + 1l Ice Tea Peche €1,40 + salada com frango (fria!!!) por €2,56... que tristeza... Para chegar nesta cidade partimos do Fort la Latte. O trajeto é de 20 mins fazendo o caminho inverso: pega a D117 que vai virar D34 e pegar a rotatória em direção a D786. Seguindo esta estrada você já vai ver as placas indicando a direção da cidade. |
LAMBALLESaindo de Erquy, passamos por Lamballe que parecia ser uma cidade murada interessante. Ainda me recuperando do frio, percebi que o peito da minha mão direita estava queimada pelo frio. Que situação....
Chegamos em Lamballe e o tênis nem teve tempo para secar, mas demos uma ligeira volta de carro pela cidade e ficamos um pouquinho decepcionadas com ela, porque a achamos meio "comum"... mas acho que a chuva ajudou nesta percepção limitada. Então fomos ao Centro de Informações Turísticas para saber se haveria outros locais para conhecermos por perto, antes de voltarmos a Saint-Malo. As cidades indicadas foram Combourg e Fougères. Vale citar que Lamballe é a cidade que abriga o maior haras da França e foi a cidade da Princesa de Lamballe, que teve um fim trágico pela lealdade à sua amiga Marie Antoniette e pelo rei Louis XVI de France. Para mais informações sobre a cidade, clique aqui. Para chegar nesta cidade saímos de Erquy pela D34 que junta com a D786. Numa extremidade da cidade Saint-Alban pegamos a D791 e seguimos reto. Não tem erro porque você já verá as plaquinhas indicando para onde fica e quantos quilômetros faltam para chegar a Lamballe. |
PLÉDÉLIAC
Château de la Hunaudaye
O Château de la Hunaudaye estava fechado... pegamos a estrada saindo de Saint Malo e depois de mais ou menos 45 minutos, demos de cara com a porta! Mas não importa! Deu para ver de fora. Era dia 24 de Abril/2014 , uma quinta-feira, justo o dia que ele fica fechado.
Foi construído por Oliver Tournemine em torno de 1220 e a característica dele, com aquelas pedras enormes, remonta mesmo da Idade Média da França. Ele foi destruído em 1341 durante a Guerra da Sucessão da Bretagne, que foi uma guerra civil que devastou o ducado da Bretagne durante duas décadas. No final do século 14, começou sua reconstrução também pela família Tournemine seguindo a tendência de inovações militares da época, com a adição das três torres maiores e as habitações. No final do século 15, a família Tournemine se tornou poderosa no ducado da Bretagne e em 1487, foram concedidos o título de "Barão de la Hunaudaye". |
Para você não perder a visita como eu, segue as informações: Horário de funcionamento: de 01/Abr a 30/Jun e a partir de 20/Out a 02/Nov todos os dias das 14h30-18h. Esta é a informação do site oficial do castelo, mas a placa na frente do castelo constava que quinta-feira não abre... Entrada: € 5,50 Como chegar de carro via Saint Malo: pegue a N176 ou E401 e quando chegar na comuna de Jugon-les-Lacs, pegue à direita na D16. Depois é só seguir as placas indicando o local do castelo. Como chegar de carro via Lamballe (o caminho que fizemos): seguindo pela D28 que passa no meio de uma floresta em Saint-Aubin. Chegando no fim, você facilmente encontrará placas indicando o local. |
DINAN
A primeira cidade que paramos saindo de Saint-Malo em direção a Rennes no dia 24 de Abril/2014 foi Dinan. Trata-se de mais uma cidade murada, porém, a sua configuração geográfica deixa-a com um toque de novidade, valendo muito a pena a visita.
O atrativo da cidade é a própria cidade: calma, limpa, acolhedora e com centro histórico medieval bem preservado. A Rue du Jerzual (foto abaixo, primeira à direita) é passagem obrigatória porque, como é meio ladeira e um pouco mais larga daquelas que conheci na Normandie, a vista dos prédios é ótima! A cidade medieval possui muitos prédios bem preservados, alguns dos quais datam do século 13. A cidade conserva uma grande parte das muralhas da cidade, parte da qual você pode percorrer a pé. Não deixe este passeio para depois. Observar os telhadinhos da cidade é uma vista confortante. Neste dia o sol nos acolheu, então, aproveitamos ao máximo as áreas externas da cidade.
Minhas compras de turista foram feitas nesta cidade. Talvez por estar mais calminha para comprar, me empolguei. Entrei numa loja que vendia um monte de souvernirs de alumínio: plaquinhas para colocar na porta, plaquinhas para pendurar onde quiser, latinhas para biscoitos ou qualquer coisa, tudo com a art nouveau que tanto me encanta...
O atrativo da cidade é a própria cidade: calma, limpa, acolhedora e com centro histórico medieval bem preservado. A Rue du Jerzual (foto abaixo, primeira à direita) é passagem obrigatória porque, como é meio ladeira e um pouco mais larga daquelas que conheci na Normandie, a vista dos prédios é ótima! A cidade medieval possui muitos prédios bem preservados, alguns dos quais datam do século 13. A cidade conserva uma grande parte das muralhas da cidade, parte da qual você pode percorrer a pé. Não deixe este passeio para depois. Observar os telhadinhos da cidade é uma vista confortante. Neste dia o sol nos acolheu, então, aproveitamos ao máximo as áreas externas da cidade.
Minhas compras de turista foram feitas nesta cidade. Talvez por estar mais calminha para comprar, me empolguei. Entrei numa loja que vendia um monte de souvernirs de alumínio: plaquinhas para colocar na porta, plaquinhas para pendurar onde quiser, latinhas para biscoitos ou qualquer coisa, tudo com a art nouveau que tanto me encanta...
Para quem anda em direção ao rio La Rance (que desemboca lá em cima em Saint-Malo) poderá ver mais prédios históricos e alguns com particularidades até então não percebidas. Além disso, muitas lojinhas de comércio mais artesanal aparecem, além de ateliers de arte e pequenos restaurantes. Fiquei imaginando este lugar mais perto da alta temporada, no final de Maio, um tempinho mais morno e as ruas mais agitadas com tudo aberto.
Resolvemos parar em algum lugar na quase beira do rio La Rance ao meio dia e pedimos uma galette. A minha veio com ovo pochet, mas eu não imaginava que seria pochet (para quem não sabe, o ovo pochet é um ovo levemente cozido/assado, praticamente crú). Mas mesmo ignorando o ovo, o sabor e a qualidade não chega aos pés daquela galette que comi em Saint-Malo, comparar é até calúnia.
As principais atrações históricas da cidade, além do centro histórico são: o Teatro Jacobinos que data de 1224, a Basílica românica de São Salvador, a Torre da duquesa Anne, o Château de Dinan e a Eglise St-Malo, esta última conhecemos. Não deixe de ir ao parque atrás desta igreja que fica nos limites do muro da cidade e você pode apreciar a bela curva do rio e as casinhas ao redor.
Um grande destaque no calendário é a Fête des Remparts de Dinan. A cidade se transforma com a decoração e muitos moradores se vestem com trajes medievais para este festival de dois dias. O festival acontece a cada dois anos nos meses de Julho.
Resolvemos parar em algum lugar na quase beira do rio La Rance ao meio dia e pedimos uma galette. A minha veio com ovo pochet, mas eu não imaginava que seria pochet (para quem não sabe, o ovo pochet é um ovo levemente cozido/assado, praticamente crú). Mas mesmo ignorando o ovo, o sabor e a qualidade não chega aos pés daquela galette que comi em Saint-Malo, comparar é até calúnia.
As principais atrações históricas da cidade, além do centro histórico são: o Teatro Jacobinos que data de 1224, a Basílica românica de São Salvador, a Torre da duquesa Anne, o Château de Dinan e a Eglise St-Malo, esta última conhecemos. Não deixe de ir ao parque atrás desta igreja que fica nos limites do muro da cidade e você pode apreciar a bela curva do rio e as casinhas ao redor.
Um grande destaque no calendário é a Fête des Remparts de Dinan. A cidade se transforma com a decoração e muitos moradores se vestem com trajes medievais para este festival de dois dias. O festival acontece a cada dois anos nos meses de Julho.
Não entramos na cidade murada de carro, descemos em um estacionamento pago nos limites do muro da cidade. Chegamos às 09:33 e saímos às 13:09 e custou €2,10. Você pega o ticket e paga na volta na máquina. Nesta ocasião havia um pedinte bem embaixo da máquina do estacionamento. Ele não olhou pra gente, não se manifestou, ficou na dele ouvindo o seu rádio.
Como chegar de carro via Saint Malo: Dinan fica próximo a Saint-Malo, levando cerca de 30 min. Pegamos a D137 e fomos seguindo as placas. Dinan vai aparecer e o melhor caminho é depois seguir pela N176 e/ou E401 e seguir reto.
Como chegar de carro via Saint Malo: Dinan fica próximo a Saint-Malo, levando cerca de 30 min. Pegamos a D137 e fomos seguindo as placas. Dinan vai aparecer e o melhor caminho é depois seguir pela N176 e/ou E401 e seguir reto.
COMBOURG
Seguindo as indicações do Centro de Informações Turísticas que encontramos no outro dia em Lamballe, fomos a Combourg mais para apreciar o lago e avistar o Château de Combourg que na verdade é uma fortaleza do século XII construída para proteger a Cathédrale de Dol de Bretagne. Foi lá onde o escritor e político François-René de Chateaubriand passou a infância e por isso, a fortaleza é considerada como o berço do Romantismo. Hoje a fortaleza pertence aos descendentes da família.
Se quiser visitar, veja horários de funcionamento no site antes de ir.
Valores:
Castelo e jardim: €8
Somente o jardim: €3,50
Endereço: 23 rue des Princes, 35270, Combourg
Como chegar de carro: Partindo de Dinan o trajeto leva cerca de 24 minutos e pegamos uma linha reta, a D794.
Estacionamos perto do lago, gratuito.
Se quiser visitar, veja horários de funcionamento no site antes de ir.
Valores:
Castelo e jardim: €8
Somente o jardim: €3,50
Endereço: 23 rue des Princes, 35270, Combourg
Como chegar de carro: Partindo de Dinan o trajeto leva cerca de 24 minutos e pegamos uma linha reta, a D794.
Estacionamos perto do lago, gratuito.
FOUGÈRES
Outra cidade onde o foco era o seu castelo, o Château de Fougères é considerado o castelo medieval mais antigo da Europa. Foi construído no local de uma pedra naturalmente protegida em volta de um pântano que virou um fosso natural.
O castelo teve várias fases de transformação já que por lá passaram várias pessoas e cada um tentou dar o seu toque pessoal. Mas a história dele remonta ao século XI, onde foi construído para a família Amboise foi arruinado em 1166 após o cerco de Henry II e depois disso foi reconstruído, invadido, pessoas massacradas, retomado, libertado, reformado e finalmente colocado à baixa em 1810. Interessante pensar como um lugar que, aparentemente, fica no "meio de nada" teve um passado tão conturbado. Mas com certeza a história dele é importante, até porque foi palco de inspiração de Honoré de Balzac que passou várias semanas de outubro de 1828 no castelo e em toda a região para buscar inspiração para seu romance "Les Chouans", publicado em 1829.
O castelo medieval é um bom exemplo da arquitetura militar construída daquela época. Já que o seu interior está destruído, a dica é observar as torres defensivas, cada uma com uma função a ser utilizada com armas distintas como, por exemplo, as flexas, e em formatos arredondados para não perder nenhum inimigo de vista. As paredes estão muito bem preservadas e os telhados são de ardósia. Apesar dos estragos do homem e do tempo, dá para imaginar como ele era por dentro!
O castelo teve várias fases de transformação já que por lá passaram várias pessoas e cada um tentou dar o seu toque pessoal. Mas a história dele remonta ao século XI, onde foi construído para a família Amboise foi arruinado em 1166 após o cerco de Henry II e depois disso foi reconstruído, invadido, pessoas massacradas, retomado, libertado, reformado e finalmente colocado à baixa em 1810. Interessante pensar como um lugar que, aparentemente, fica no "meio de nada" teve um passado tão conturbado. Mas com certeza a história dele é importante, até porque foi palco de inspiração de Honoré de Balzac que passou várias semanas de outubro de 1828 no castelo e em toda a região para buscar inspiração para seu romance "Les Chouans", publicado em 1829.
O castelo medieval é um bom exemplo da arquitetura militar construída daquela época. Já que o seu interior está destruído, a dica é observar as torres defensivas, cada uma com uma função a ser utilizada com armas distintas como, por exemplo, as flexas, e em formatos arredondados para não perder nenhum inimigo de vista. As paredes estão muito bem preservadas e os telhados são de ardósia. Apesar dos estragos do homem e do tempo, dá para imaginar como ele era por dentro!
Informações:
Horário de funcionamento: Jun a Ago diariamente das 10-19h; Maio de Ter a Dom das 10-19h e Out a Abr exceto Seg às 10h, 12h30-14h e 17h30
Fechado no dia 25/Dez e 01/Jan
Entrada: €8 com audioguide gratuito
Endereço: 83 Place Pierre Symon, 35300 Fougères
Havia um pequeno estacionamento e quando você caminha de á até a entrada do castelo, já vai observando-o.
Como chegar de carro: partimos via Combourg pela D794 e você pode pegar a D20 quando chegar na comuna de Sensde-Bretagne. A D 20 vai virar D18 e é só seguir reto que chegará a Fougères. O trajeto pode durar 50 mins.
Horário de funcionamento: Jun a Ago diariamente das 10-19h; Maio de Ter a Dom das 10-19h e Out a Abr exceto Seg às 10h, 12h30-14h e 17h30
Fechado no dia 25/Dez e 01/Jan
Entrada: €8 com audioguide gratuito
Endereço: 83 Place Pierre Symon, 35300 Fougères
Havia um pequeno estacionamento e quando você caminha de á até a entrada do castelo, já vai observando-o.
Como chegar de carro: partimos via Combourg pela D794 e você pode pegar a D20 quando chegar na comuna de Sensde-Bretagne. A D 20 vai virar D18 e é só seguir reto que chegará a Fougères. O trajeto pode durar 50 mins.
RENNES
E depois de conhecermos Fougères, fomos para Rennes de carro no final da tarde. Este trajeto deve ter levado cerca de 35 minutos pelas rodovias A84/E3.
Rennes é a capital da Bretagne e já teve um passado conturbado devido à sua localização próxima da Grã Bretanha e também na 2ª Guerra Mundial. Hoje é um pólo universitário bem agitado, mas mesmo assim, conserva a bela e antiga arquitetura francesa que são amostras da sua longa história, iniciada no período de dominação romana. Depois que percorremos as cidades de Fougères, Dinan e Combourg, nos restou pouco tempo para explorar Rennes com qualidade.
Eu queria muito ter ido ao Musée de Beaux-Arts de Rennes, mas suas dependências estavam fechadas. Apesar disso, entramos em uma parte que estava rolando um recital de música erudita executado por jovens. Gostei de ver os poucos quadros que estavam à mostra ao som dos instrumentos daqueles jovens, porque deu uma atmosfera diferente. Eu não tirei fotos porque optei por respeitar o evento e sei que um recital é algo mais intimista, feito para amigos, pais e professores, então não quis dar uma de turista sem noção, além disso, não tirei fotos dos quadros porque não queria ser uma transgressora já que eu não sabia se fotos eram permitidas. Então, tudo o que vi e passei por lá, guardo para mim...
Outro ponto da cidade que pude visitar rapidamente foi uma partícula do centro histórico de Rennes, com aqueles prédios com madeirame à vista, mas estes estavam particularmente estreitos e absurdamente tortos!
Rennes é a capital da Bretagne e já teve um passado conturbado devido à sua localização próxima da Grã Bretanha e também na 2ª Guerra Mundial. Hoje é um pólo universitário bem agitado, mas mesmo assim, conserva a bela e antiga arquitetura francesa que são amostras da sua longa história, iniciada no período de dominação romana. Depois que percorremos as cidades de Fougères, Dinan e Combourg, nos restou pouco tempo para explorar Rennes com qualidade.
Eu queria muito ter ido ao Musée de Beaux-Arts de Rennes, mas suas dependências estavam fechadas. Apesar disso, entramos em uma parte que estava rolando um recital de música erudita executado por jovens. Gostei de ver os poucos quadros que estavam à mostra ao som dos instrumentos daqueles jovens, porque deu uma atmosfera diferente. Eu não tirei fotos porque optei por respeitar o evento e sei que um recital é algo mais intimista, feito para amigos, pais e professores, então não quis dar uma de turista sem noção, além disso, não tirei fotos dos quadros porque não queria ser uma transgressora já que eu não sabia se fotos eram permitidas. Então, tudo o que vi e passei por lá, guardo para mim...
Outro ponto da cidade que pude visitar rapidamente foi uma partícula do centro histórico de Rennes, com aqueles prédios com madeirame à vista, mas estes estavam particularmente estreitos e absurdamente tortos!
Mas se você tiver mais tempo do que eu, saiba que dá pra fazer tudo a pé porque, com pouco mais de 200 mil habitantes, Rennes é a menor das grandes cidades francesas, mas tem metrô integrado à rede de ônibus, caso você prefira.
Para quem se planejou, procure os portões de Mordelles (tem a localização no mapa mais abaixo), datado de 1440. Vá na Place des Lices onde estão tanto a catedral (construída e restaurada diversas vezes entre os séculos XIII e XIX em estilos como gótico e neoclássico) e os restos da muralha galo-romana do século III. Perto do Hôtel de Ville fica a a Ópera de Rennes, construída em 1836 e é considerado um dos prédios mais belos da cidade, aproveite e cheque se consegue reservar uma ópera, ballet ou concerto.
Outro lugar no quesito "atrações culturais" é o La Criée que é o principal endereço da arte contemporânea da cidade, o Les Champs Libres que é um centro cultural de 35.000m² onde se conta a biblioteca e dois museus (o Musée de Bretagne e o Espace de Sciences), e o Musée de Beaux-Arts que tentamos ir (dedicado à arqueologia mas também possui várias obras de arte importantes).
Como chegar:
Partindo de Paris de carro são 350km. Como você leu acima, saímos de Saint-Malo e parando em 3 cidades até chegarmos a Rennes, então, a sensação de cansaço é diferente para quem está indo direto via Paris. Para chegar na estação de trem de Rennes (a "Rennes-Centre") você deve pegar o (trem rápido) TGV na estação "Gare Saint-Lazare" em Paris. O trajeto dura cerca de 2 horas.
Informações do Musee des Beaux-Arts:
Endereço: 20 Quai Emile Zola, 35000 Rennes
Horário de funcionamento: Quarta, Quinta, Sexta, Sábado, Domingo: 10h - 12h e 14h - 18h e Terça-feira 10h - 18h.
Fechado às segundas-feiras e feriados
Para quem se planejou, procure os portões de Mordelles (tem a localização no mapa mais abaixo), datado de 1440. Vá na Place des Lices onde estão tanto a catedral (construída e restaurada diversas vezes entre os séculos XIII e XIX em estilos como gótico e neoclássico) e os restos da muralha galo-romana do século III. Perto do Hôtel de Ville fica a a Ópera de Rennes, construída em 1836 e é considerado um dos prédios mais belos da cidade, aproveite e cheque se consegue reservar uma ópera, ballet ou concerto.
Outro lugar no quesito "atrações culturais" é o La Criée que é o principal endereço da arte contemporânea da cidade, o Les Champs Libres que é um centro cultural de 35.000m² onde se conta a biblioteca e dois museus (o Musée de Bretagne e o Espace de Sciences), e o Musée de Beaux-Arts que tentamos ir (dedicado à arqueologia mas também possui várias obras de arte importantes).
Como chegar:
Partindo de Paris de carro são 350km. Como você leu acima, saímos de Saint-Malo e parando em 3 cidades até chegarmos a Rennes, então, a sensação de cansaço é diferente para quem está indo direto via Paris. Para chegar na estação de trem de Rennes (a "Rennes-Centre") você deve pegar o (trem rápido) TGV na estação "Gare Saint-Lazare" em Paris. O trajeto dura cerca de 2 horas.
Informações do Musee des Beaux-Arts:
Endereço: 20 Quai Emile Zola, 35000 Rennes
Horário de funcionamento: Quarta, Quinta, Sexta, Sábado, Domingo: 10h - 12h e 14h - 18h e Terça-feira 10h - 18h.
Fechado às segundas-feiras e feriados
Um mega ótimo restaurante: Le Bocal
Em Rennes aproveitei para fazer compras em um supermercado e por sorte achamos uma Galeries Lafayette que tem um supermercado dentro! Para quem não sabe, a Galeries Lafayette não é uma exclusividade de Paris, por isso que a loja de departamento tem o nome no plural. Mas a mais chic é realmente a de Paris. Lá comprei as besteirinhas para deixar no carro como batatas fritas, água, bolinhos madeleines, um protetor labial maravilhoso da Le Petit Marsellais (para suportar o frio) e etc.
Finalizando...
E foi assim que meus dias na Bretagne foram. Adorei tudo o que aprendi, tudo o que vi e experimentei. A listinha de "outros lugares para conhecer" mostra que é um departamento grande e ainda há muito mais a ser explorado.
Partimos rumo ao Pays de la Loire, depois Centre e por fim, Champagne-Ardenne. Visite a página que escrevi sobre estes lugares!
Partimos rumo ao Pays de la Loire, depois Centre e por fim, Champagne-Ardenne. Visite a página que escrevi sobre estes lugares!
Outros lugares para conhecer:
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Hospedagem na Bretagne:Em SAINT MALO ficamos no Mercure St Malo Front De Mer que é um hotel 4 estrelas na avenida em frente ao mar. Mas que diabos de hotel você escolheu fora da fortificação? Pois é... eu queria ficar de frente ao mar... fazia tempo que queria estar mais perto dele e nem todos os hotéis dentro da fortificação me dariam esta vista... O mar revigora a energia! Mas vamos ao hotel: as fotos do site do hotel me passaram uma impressão melhor daquela que eu vi e vivi. O hotel é bom, mas acredito que poderia ser melhor. Não muito longe do Intre Muros de Saint Malo, mas acabava ficando cansativo andar de volta ao hotel depois de gastar muita sola de sapato na cidade. O estacionamento sem manobrista fica a um quarteirão do hotel e possui poucas vagas. Ficamos num quarto com vista parcial da praia. No geral foi bom, mas nada espetacular. Atendimento normal. Endereço: 36 chaussée du Sillon, 35400 Saint Malo. Estacionamento: € 12,50 - taxa da cidade € 1,50 - café da manhã €13,64.
Em RENNES ficamos no Mercure Rennes Place Bretagne. É um hotel 4 estrelas que fica bem próximo do centro histórico e dá pra fazer tudo a pé. É cobrada uma taxa da cidade de €1.15 por pessoa e por noite. O estacionamento é sem manobrista custa €12,92 por noite (há uma tarifa diferente para estacionamento prolongado) e fica um pouco afastado do hotel. A recepção do hotel estava muito atrapalhada em localizar a minha reserva. Até encontrar, a recepcionista me dava a entender que eu estava enganada, mas depois entendeu que a reserva estava efetivada e paga e tentou dar uma de louca falando que não se dá bem com tecnologia. Mais uma vez, acredito que a rede Accor deva intensificar os treinamentos, e tornar o atendimento padronizado... O hotel é BEM VELHO, não há resquícios de reformas recentes. Bem simples, nem parece um 4 estrelas, era tão velho que me deu a impressão de que era sujo e empoeirado. Pelo menos o banheiro era grande. Quem for tomar café da manhã custa €13,64. Quem optar por se hospedar em Dinan, pode tentar uma hospedagem no Moulin de la Fontaine dês Eaux. É um hostel, mas também chamado de Bed&Breakfast. Mas ele fica muito afastado do centro histórico. Avalie se vale a pena. Mas de qualquer jeito, o jeitão do hostel me pareceu tão simpático, porque é uma casinha de pedra, bem típica! Deve ser uma experiência fantástica!
Uma outra sugestão de hospedagem em Saint-Malo é o Hôtel Elizabeth, 3 estrelas. Opção que fica dentro da Intra Muros. Parece ser pequeno mas eficiente. Não achei a informação se há ou não há estacionamento. |
Mapa de Bretagne:
Mapa Saint Malo:
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