BUENOS AIRES
VIAGEM REALIZADA EM OUTUBRO DE 2012 E NOVEMBRO DE 2013 / PUBLICADO EM 13 DE NOVEMBRO DE 2012 / REPUBLICADO EM 01 DE MAIO DE 2013
POR GISELA S. E ESTELA T.
POR GISELA S. E ESTELA T.
Buenos Aires é a capital da Argentina e hoje possui cerca de 3 milhões de habitantes, totalizando 14 milhões com sua área metropolitana, sendo assim a segunda maior área metropolitana da América do Sul.
Fundada pela primeira vez em 1536 com o nome de Nuestra Señora del Buen Ayre, teve um período de declínio e abandono, foi refundada em 1580 com o nome de Ciudad de la Santísima Trinidad y Puerto de Nuestra Señora del Buen Ayre. Mesmo assim o seu desenvolvimento veio tardio, até em 1776 foi nomeada capital do Vice-reino do Rio da Prata. Foi aí que a cidade que conhecemos começou a tomar forma e com certa rapidez devido ao impulso comercial que a beneficiou, desenvolvendo-se não apenas economicamente mas também culturalmente, o que alimentou as ideias liberais que construíram a criação de movimentos emancipadores, que desencadearam em 1810 a Revolução de Maio e a criação do primeiro governo pátrio. Buenos Aires foi eleita a cidade de residência do Governo Nacional.
Mais mudanças ocorreram no final do século XIX e início do XX, com a estabilidade econômica somada às preparações para o I Centenário da Revolução, quem ganhou foi a infraestrutura urbana da cidade com a construção de novos edifícios, praças e monumentos e também melhorias nos serviços públicos, rendendo o projeto e implementação do primeiro metrô Iberoamericano.
O nativo cidadão de Buenos Aires é chamado de porteño e é, comumente, elegante, falante e muito boêmio.
Buenos Aires é uma cidade grande e com muitos pontos turísticos interessantes para conhecer. A boa notícia é que dependendo do câmbio, o táxi pode ser barato o que viabiliza as indas e vindas de nós turistas. Mas o metrô também é uma boa opção, confuso, mas eficiente. Evite horários de pico que podem começar às 8h até 10h e 16h até 18h.
Dependendo da linha que você está, preste atenção na direção em que o trem está indo. Há alguns trens que não vão para o "ponto final". Trata-se de uma linha de metrô muito antiga, então não se espante com o cheiro e nem com o calor forte lá embaixo. A Linha "A" é a mais nova e confortável. Os vagões têm até ar-condicionado. Geralmente é rápido e o percurso de umas 8 estações pode durar cerca de 20 minutos e cada bilhete custa $2,5 pesos.
Fundada pela primeira vez em 1536 com o nome de Nuestra Señora del Buen Ayre, teve um período de declínio e abandono, foi refundada em 1580 com o nome de Ciudad de la Santísima Trinidad y Puerto de Nuestra Señora del Buen Ayre. Mesmo assim o seu desenvolvimento veio tardio, até em 1776 foi nomeada capital do Vice-reino do Rio da Prata. Foi aí que a cidade que conhecemos começou a tomar forma e com certa rapidez devido ao impulso comercial que a beneficiou, desenvolvendo-se não apenas economicamente mas também culturalmente, o que alimentou as ideias liberais que construíram a criação de movimentos emancipadores, que desencadearam em 1810 a Revolução de Maio e a criação do primeiro governo pátrio. Buenos Aires foi eleita a cidade de residência do Governo Nacional.
Mais mudanças ocorreram no final do século XIX e início do XX, com a estabilidade econômica somada às preparações para o I Centenário da Revolução, quem ganhou foi a infraestrutura urbana da cidade com a construção de novos edifícios, praças e monumentos e também melhorias nos serviços públicos, rendendo o projeto e implementação do primeiro metrô Iberoamericano.
O nativo cidadão de Buenos Aires é chamado de porteño e é, comumente, elegante, falante e muito boêmio.
Buenos Aires é uma cidade grande e com muitos pontos turísticos interessantes para conhecer. A boa notícia é que dependendo do câmbio, o táxi pode ser barato o que viabiliza as indas e vindas de nós turistas. Mas o metrô também é uma boa opção, confuso, mas eficiente. Evite horários de pico que podem começar às 8h até 10h e 16h até 18h.
Dependendo da linha que você está, preste atenção na direção em que o trem está indo. Há alguns trens que não vão para o "ponto final". Trata-se de uma linha de metrô muito antiga, então não se espante com o cheiro e nem com o calor forte lá embaixo. A Linha "A" é a mais nova e confortável. Os vagões têm até ar-condicionado. Geralmente é rápido e o percurso de umas 8 estações pode durar cerca de 20 minutos e cada bilhete custa $2,5 pesos.
Buenos Aires é organizada em 8 "bairros":
1) Centro: é dividido em duas áreas Monserrat e San Nicolás. Nessa parte da cidade encontram-se famosos pontos turísticos, como a Casa Rosada, a Catedral Metropolitana e o Obelisco.
2) Recoleta: considerado o bairro mais chique de Buenos Aires. Sua principal atração turística é o Cementerio de la Recoleta onde está enterrada Eva Perón.
3) Palermo: é o bairro mais arborizado da cidade onde se encontram vários parques como o Parque 3 de Febrero, Jardín Japonés, Zoológico e Jardín Botánico
4) Puerto Madero: antiga zona portuário, construída em 1899 e desativada 10 anos depois. A área foi totalmente reformulada sendo hoje um local muito agradável, repleto de restaurantes, bares e discotecas, museus, cinemas, escritórios e até um cassino.
5) San Telmo: é conhecido pela Feria de San Telmo, famoso mercado de pulgas que ocorre tradicionalmente aos domingos, das 10h as 17h. É um bairro com ar colonial repleto de antiquários e antigos casarões transformados em pensões.
6) La Boca: localizado na boca do rio Riachuelo, é um bairro colonizado por italianos (genoveses) que deixaram como herança cantigas e pizzarias da Calle Necochea. É onde encontra-se a famosa Calle Caminito, uma rua repleta de dançarinos de tango, lojinhas de souvenirs, fotógrafos e exposições de arte, cercados pelas casas de coloridas de chapas de zinco.
7) Retiro: é onde está localizado o terminal de ônibus e a estação ferroviária, além da Torre de los Ingleses.
8) Chacarita: o bairro é conhecido pelo Cemeterio Chacarita, onde está enterrado Carlos Gardel, o maior cantor de tango de todos os tempos.
1) Centro: é dividido em duas áreas Monserrat e San Nicolás. Nessa parte da cidade encontram-se famosos pontos turísticos, como a Casa Rosada, a Catedral Metropolitana e o Obelisco.
2) Recoleta: considerado o bairro mais chique de Buenos Aires. Sua principal atração turística é o Cementerio de la Recoleta onde está enterrada Eva Perón.
3) Palermo: é o bairro mais arborizado da cidade onde se encontram vários parques como o Parque 3 de Febrero, Jardín Japonés, Zoológico e Jardín Botánico
4) Puerto Madero: antiga zona portuário, construída em 1899 e desativada 10 anos depois. A área foi totalmente reformulada sendo hoje um local muito agradável, repleto de restaurantes, bares e discotecas, museus, cinemas, escritórios e até um cassino.
5) San Telmo: é conhecido pela Feria de San Telmo, famoso mercado de pulgas que ocorre tradicionalmente aos domingos, das 10h as 17h. É um bairro com ar colonial repleto de antiquários e antigos casarões transformados em pensões.
6) La Boca: localizado na boca do rio Riachuelo, é um bairro colonizado por italianos (genoveses) que deixaram como herança cantigas e pizzarias da Calle Necochea. É onde encontra-se a famosa Calle Caminito, uma rua repleta de dançarinos de tango, lojinhas de souvenirs, fotógrafos e exposições de arte, cercados pelas casas de coloridas de chapas de zinco.
7) Retiro: é onde está localizado o terminal de ônibus e a estação ferroviária, além da Torre de los Ingleses.
8) Chacarita: o bairro é conhecido pelo Cemeterio Chacarita, onde está enterrado Carlos Gardel, o maior cantor de tango de todos os tempos.
CENTRO
Casa Rosada
Alguns dos principais pontos turísticos da cidade localizam-se no centro, região conhecida como Monserrat.
A praça principal do centro é a Plaza de Mayo e lá encontram-se a Casa Rosada (a Casa de Gobierno), a Catedral Metropolitana e o Museo Histórico del Cabildo. Aliás, nessa praça ocorreu a Revolução de Independência em maio de 1810 e é o local comum para manifestações populares.
A Casa Rosada pode ser visitada de sábados, domingos e feriados (10h-18h). No subsolo, encontra-se o Museu de la Casa Rosada (com entrada pela rua lateral, Hipólito Yrigoyen 219) com exposição sobre a história constitucional da Argentina. É possível tirar foto com os guardas, que são muito gentis e naturalmente posam pra foto.
Em frente a Casa Rosada há uma escultura de Manuel Belgrano, esculpida pelo francês Louis Robert Carrier Belleuse. Ao centro está a Pirâmide de Mayo, esculpida por Bruno Girin.
Informações:
Endereço: Balcarce 50
Nos finais de semana há visitas guiadas, livres e com entrada gratuita.
A praça principal do centro é a Plaza de Mayo e lá encontram-se a Casa Rosada (a Casa de Gobierno), a Catedral Metropolitana e o Museo Histórico del Cabildo. Aliás, nessa praça ocorreu a Revolução de Independência em maio de 1810 e é o local comum para manifestações populares.
A Casa Rosada pode ser visitada de sábados, domingos e feriados (10h-18h). No subsolo, encontra-se o Museu de la Casa Rosada (com entrada pela rua lateral, Hipólito Yrigoyen 219) com exposição sobre a história constitucional da Argentina. É possível tirar foto com os guardas, que são muito gentis e naturalmente posam pra foto.
Em frente a Casa Rosada há uma escultura de Manuel Belgrano, esculpida pelo francês Louis Robert Carrier Belleuse. Ao centro está a Pirâmide de Mayo, esculpida por Bruno Girin.
Informações:
Endereço: Balcarce 50
Nos finais de semana há visitas guiadas, livres e com entrada gratuita.
Catedral Metropolitana
A Catedral Metropolitana é a principal construção católica de Buenos Aires mas não tem muito cara de igreja. Ela contém 12 colunas na fachada que representam os apóstolos de Cristo. Foi construída no século 18, no lugar do que fora a primeira igreja colonial da cidade.
De lá para cá passou por tantas reformas e o que se vê hoje é uma mistura de estilos arquitetônicos, com uma nave e um domo do século 18 e uma severa fachada neoclássica do século 19.
No interior da catedral encontra-se o mausoléu de San Martín, general que proclamou a independência Argentina além de preciosas estátuas do século 18, bem como retábulos e uma rica decoração neo-renascentista e neobarroca.
Apesar da construção da edificação atual ter ocorrido entre 1572 a 1852, a decoração interna data de 1911. O piso foi encomendado da Inglaterra e feito em mosaico Veneziano.
Informações:
Endereço: Calle Rivadavia s/n
No momento da minha consulta, o site da catedral estava fora do ar. Mas de toda forma, o horário de funcionamento deve ser como o da maioria das catedrais do mundo.
De lá para cá passou por tantas reformas e o que se vê hoje é uma mistura de estilos arquitetônicos, com uma nave e um domo do século 18 e uma severa fachada neoclássica do século 19.
No interior da catedral encontra-se o mausoléu de San Martín, general que proclamou a independência Argentina além de preciosas estátuas do século 18, bem como retábulos e uma rica decoração neo-renascentista e neobarroca.
Apesar da construção da edificação atual ter ocorrido entre 1572 a 1852, a decoração interna data de 1911. O piso foi encomendado da Inglaterra e feito em mosaico Veneziano.
Informações:
Endereço: Calle Rivadavia s/n
No momento da minha consulta, o site da catedral estava fora do ar. Mas de toda forma, o horário de funcionamento deve ser como o da maioria das catedrais do mundo.
CabildoAlém da Casa Rosada e da Catedral Metropolitana, em torno da Plaza de Mayo está o Museo Histórico del Cabildo. Esse era o local onde se realizavam reuniões políticas na época colonial. Sua construção data de 1725 e foi declarado monumento histórico e virou museu em 1960. Não cheguei a entrar nesse museu.
Saindo da Plaza 25 de Mayo e indo para a região de San Nicolás, ainda no centro, encontram-se outros 2 pontos turísticos de Buenos Aires: Obelisco e o Teatro Colón. |
ObeliscoÉ possível ir a pé facilmente da Plaza 25 de Mayo ao Obelisco, localizado na Av. 9 de Julio (a mais larga avenida do "mundo", acho que são 8 ou 10 pistas). O Obelisco é um monumento de 65m de altura construído em 1936 em comemoração aos 400 anos da cidade. Em torno dele encontram-se prédios comerciais compondo um paisagem urbana muito comum de grandes centros latinos. |
Teatro ColónMuito próximo ao Obelisco, encontra-se o Teatro Colón que é o teatro lírico mais importante da América Latina, inaugurado em 1908, famoso tanto por sua arquitetura quanto por sua acústica. Infelizmente, não assisti nenhuma apresentação nesse teatro ainda.
Ele é considerado o 5º melhor Teatro do mundo, ou seja, algo muito considerável! Ele está aberto a visitação, porém achei caro! Cerca de 110 pesos argentinos e no dia que eu estava lá, a visita poderia acontecer no escuro já que estavam testando a iluminação e era quase 17h, horário de término da visita. Logo atrás do Teatro fica a Plaza Lavalle. Caso esteja no centro, a Av. Corrientes tem várias lojas a preços acessiveis. |
Recoleta
Indo para um dos bairros mais chiques de Buenos Aires, a Recoleta, vale a pena caminhar pelas ruas arborizadas e parar para comprar doce em alguma das Pastisseries locais.
Eu fui caminhando do Teatro Colón até a Plaza de las Naciones Unidas, num passeio tranquilo. A caminhada lenta, deve ter levado cerca de 1h, parando em cafeterias no caminho e apreciando o bairro. Fica muito evidente quando você sai da região central e entra na Recoleta, porque a paisagem toda muda. Na Recoleta, tem-se 2 grandes atrações: o Cementerio de La Recoleta onde está enterrada Evita e a escultura Floralis Generica, curiosa flor metálica que desabrocha e movimenta-se com o sol, localizada na Plaza de las Naciones Unidas. Apesar de eu não ter tido a oportunidade de entrar, além dessas, pode-se também visitar o mais importante museu argentino: Museo Nacional de Bellas Artes (com obras de Rodin, Renoir, Monet, Cezanne, Van Gogh, Portinari, etc). Já cheguei a entrar no Cementerio de La Recoleta para ver o túmulo de Evita. Muitas pessoas não gostam de entrar em cemitérios por respeito aos mortos, no entanto, são muitas e belas esculturas. Assim como em igrejas, é muito comum encontrar esculturas de artistas renomados em cemitérios (não só em Buenos Aires, mas em todo mundo). Existem 50 monumentos nesse cemitério que foram declarados monumentos históricos. |
Se você já não gosta de cemitério, vale saber que o túmulo da Evita é muito simples, nada extravagante, pois ela foi colocada junto com seus familiares (família Duarte, que eram de origem humilde). Junto ao túmulo estão afixadas diversas placas de agradecimento o que mostra sua relevância para a história Argentina. Ainda no centro existe o famoso Café Tortoni. Eu não cheguei a ir, mas todos dizem que vale a investida.Nas proximidades do cemitério encontram-se bons restaurantes. Eu mesma já aproveitei para comer ao ar livre. No entanto, vale ressaltar que os pratos nesses restaurantes não são os mais baratos. Almocei em frente ao Gomero (árvore gigante) próximo ao Cemetereo de Recoleta, onde vários hoteis organizam mesas ao ar livre com menu saboroso. Para quem está com pressa, vale a pena comer um cachorro quente de chorizo em frente ao Parque 3 de Febrero (grande e saboroso). No dia que estiver passeando pela Recoleta pare para fazer compras na esquina da Florida com a Córdoba. Aproveite para comprar os alfajores. Compre os sabores diferentes e procure lojas locais se você quer presentear alguém. Você vai encontrar lojas grandes como Havana que já tem presença em muitos shopping malls do mundo (o que não fará do seu presente algo muito típico), mas que lá tem preços mais baixos. Lá você também encontrará bons azeites, aproveite. |
Palermo
Saindo dessa região, andamos até a Plaza de las Naciones Unidas e nos deparamos com a escultura metálica Floralis Generica, que foi doada à cidade pelo arquiteto argentino Eduardo Catalano. Nesse dia o céu estava azul e o sol muito forte. O reflexo do sol na Floralis deixa ela uma atração muito mais bonita.
Um outro bairro muito arborizado de Buenos Aires é o Palermo. Fui para lá da Plaza 25 de Mayo de metrô. O metrô estava vazio pois era domingo, mas reconheço que as estações e trens de São Paulo (Brasil, minha cidade) são muito melhores. De toda forma, os trens foram rápidos e não tivemos nenhum problema.
Nesse bairro existem diversos parques como o Jardim Botânico, Zoológico, Parque 3 de Febrero e o Jardin Japonês. Em Palermo fica também o famoso Alto Palermo Shopping que eu mesma não gostei muito não.
Um outro bairro muito arborizado de Buenos Aires é o Palermo. Fui para lá da Plaza 25 de Mayo de metrô. O metrô estava vazio pois era domingo, mas reconheço que as estações e trens de São Paulo (Brasil, minha cidade) são muito melhores. De toda forma, os trens foram rápidos e não tivemos nenhum problema.
Nesse bairro existem diversos parques como o Jardim Botânico, Zoológico, Parque 3 de Febrero e o Jardin Japonês. Em Palermo fica também o famoso Alto Palermo Shopping que eu mesma não gostei muito não.
Descendo do metrô, visitei o Jardín Botánico Carlos Thays que foi inaugurado em 1898 e tem quase 70.000 m². No entanto, não recomendo. Achei pequeno e tem uma formação paisagística que não me chamou a atenção. Existem 3 desenhos paisagísticos: romano, inglês e francês.
Porém, o mais interessante foi encontrar um lago com ninféias, a escultura Saturnália e a mansão em estilo inglês onde o antigo diretor do Jardim Botânico, Carlos Thays, morou com sua família. Saindo do Jardín Botánico, segui em direção ao Parque 3 de Febrero. Este parque foi inaugurado em 1875 é também conhecido como Bosques de Palermo. Informações: Endereço: Av. Santa Fe 3951 Horário de funcionamento: No Verão: Fechado Segunda-feira. De Terça a Sexta das 08h-18h45. Sábados, Domingos e feriados das 09h30-18h45. No Inverno: Fechado Segunda-feira. De Terça a Sexta das 8h-17h45. Sábados, Domingos e feriados das 09h30-17h45. Fechado também em: 01 de Janeiro, Sexta-feira Santa, 1º de Maio, 21 de Setembro e 25 de Dezembro. Em dias de mau tempo (ventos fortes, chuva, garoa persistente) o jardim é fechado por razões de segurança. |
Lembro que nesse dia o zoológico estava cheio... quase entrei, pois parecia ter algo muito interessante lá. Em frente ao zoológico ficam algumas carruagens que levam os turistas a passear pela cidade. Não cheguei a fazer o passeio, mas pode ser interessante aos casais apaixonados. O Parque 3 de Febrero é uma graça. Muito espaçoso, com um lago com pedalinhos e com um Rosedal lindo com cerda de 12-18.000 rosas!!! Não deixe de visitar o Jardim dos Poetas, que exibe bustos que lembram importantes escritores de diferentes países; o Pátio Andaluz (construído em 1929); um Pergolado, coberto de rosas e a Ponte construída de madeira de frente para o lago, projetada pelo engenheiro agrônomo Benito Carrasco em 1914 e o Museu Eduardo Sívori, com muita arte argentina. Do outro lado da rua, existe um outro parque (que não me lembro o nome agora), onde localiza-se o Jardim Japonês. Infelizmente, não cheguei a andar até o Jardim Japonês, propriamente dito. Nessa altura, já estávamos cansados para andar mais e paramos para comer um cachorro quente de chorizo (muito bom por sinal). Informações: Endereço: Entre a Avenida Sarmiento x Avenida Figueroa Alcorta Horário de funcionamento: 9h-18h no Inverno e 8h-20h no Verão. |
Puerto Madero
Para noite, nada melhor do que ir a Puerto Madero. Nessa região estão localizados ótimos restaurantes, baladas (inclusive baladas em barcos) e um barco Casino. Vale ressaltar que as baladinhas começam tarde por lá (por volta da 1h da madrugada).
Como o nome sugere, Puerto Madero fica a beira do Rio de la Plata e os passeios nas margens do rio são muito gostosos. É um bairro nobre de Buenos Aires, modernos e centro gastronômico e financeiro. O porto foi criado na última década do século 19 e de lá para cá passou por mudanças de reurbanização até o modelo atual com grandes investimentos em 1990 e desde 2000 tornou-se a área nobre.
Eu jantei no restaurante Las Lilas e achei maravilhoso. Eles tem uma carta de vinhos premiadíssima e uma carne maravilhoso. Vale a pena pedir o covert, é muito gostoso, pois os molhos são um agrado ao paladar.
Se você só quer passear e tomar um chocolate, próximo ao Hilton, você vai encontrar uma Starbucks e uma Havanna.
Esta página é um mix de duas viagens realizadas por duas pessoas diferentes. Então, há outra boa experiência que conheci durante o dia, o Restaurant Sorrento. Pratos como "envoltini de pollo" (AR$80) e "milanesa sorrento" (AR$90) são boas pedidas.
O couvert custou AR$30, um refrigerante AR$30 e um suco AR$28. Valores de 2013.
Vale a dica: Ao entrar em um restaurante de Puerto Madero fique atento! às vezes uma escadinha serve para dois restaurantes distintos e você pode acabar indo para o restaurante que não era o seu foco principal.
Como o nome sugere, Puerto Madero fica a beira do Rio de la Plata e os passeios nas margens do rio são muito gostosos. É um bairro nobre de Buenos Aires, modernos e centro gastronômico e financeiro. O porto foi criado na última década do século 19 e de lá para cá passou por mudanças de reurbanização até o modelo atual com grandes investimentos em 1990 e desde 2000 tornou-se a área nobre.
Eu jantei no restaurante Las Lilas e achei maravilhoso. Eles tem uma carta de vinhos premiadíssima e uma carne maravilhoso. Vale a pena pedir o covert, é muito gostoso, pois os molhos são um agrado ao paladar.
Se você só quer passear e tomar um chocolate, próximo ao Hilton, você vai encontrar uma Starbucks e uma Havanna.
Esta página é um mix de duas viagens realizadas por duas pessoas diferentes. Então, há outra boa experiência que conheci durante o dia, o Restaurant Sorrento. Pratos como "envoltini de pollo" (AR$80) e "milanesa sorrento" (AR$90) são boas pedidas.
O couvert custou AR$30, um refrigerante AR$30 e um suco AR$28. Valores de 2013.
Vale a dica: Ao entrar em um restaurante de Puerto Madero fique atento! às vezes uma escadinha serve para dois restaurantes distintos e você pode acabar indo para o restaurante que não era o seu foco principal.
La Boca
Como não se podia deixar de falar, além do Caminito, outra atração do bairro é o estádio La Bombonera, do mais popular time de futebol do país, de onde surgiu Maradona. O nome do estádio foi dado devido ao fato de sua construção lembrar uma caixa de bombons. Esse estádio tem museu e visita guiada. Como não sou lá muito fã de futebol, não cheguei a entrar.
Em frente ao estádio existem algumas pinturas representando a história do time.Para os que estão se perguntando sobre tango, não cheguei a ir assistir um show de tango, mas da próxima vez não haverá desculpas. Se você pretende ir assistir, vale saber que os shows geralmente ocorrem durante um jantar (dinner show) e custam em torno de R$200/pessoa (isso para os espetáculos maiores). Disseram que existem bares de tango menores e mais simples que são mais baratos, não sei indicar nenhum, mas vale perguntar no hotel sobre as opções ou dar uma investigada na internet.
Em frente ao estádio existem algumas pinturas representando a história do time.Para os que estão se perguntando sobre tango, não cheguei a ir assistir um show de tango, mas da próxima vez não haverá desculpas. Se você pretende ir assistir, vale saber que os shows geralmente ocorrem durante um jantar (dinner show) e custam em torno de R$200/pessoa (isso para os espetáculos maiores). Disseram que existem bares de tango menores e mais simples que são mais baratos, não sei indicar nenhum, mas vale perguntar no hotel sobre as opções ou dar uma investigada na internet.
Dicas:
Para quem está com pouco tempo e quer ter uma visão geral da cidade, vale a pena pegar um ônibus turístico, pois ele passa pelos principais pontos e você ouve um pouco da história da cidade.
Se você não está com tanta pressa, vale a pena fazer um roteiro começando pelo centro (visite Casa Rosada, Catedral Metropolitana, Capildo, Obelisco, Teatro Colon), caminhe então para a Recoleta (se perca pelas ruas desse bairro delicioso e não deixe de parar nas Pastisseries e cafés, vá então até o museu de Bellas Artes e então na Plaza das Naciones Unidas ver a Floralis Generica. Em um outro dia, siga até o Jardim Botanico, Parque 3 de Febrero e Jardin Japones.
Para quem está com pouco tempo e quer ter uma visão geral da cidade, vale a pena pegar um ônibus turístico, pois ele passa pelos principais pontos e você ouve um pouco da história da cidade.
Se você não está com tanta pressa, vale a pena fazer um roteiro começando pelo centro (visite Casa Rosada, Catedral Metropolitana, Capildo, Obelisco, Teatro Colon), caminhe então para a Recoleta (se perca pelas ruas desse bairro delicioso e não deixe de parar nas Pastisseries e cafés, vá então até o museu de Bellas Artes e então na Plaza das Naciones Unidas ver a Floralis Generica. Em um outro dia, siga até o Jardim Botanico, Parque 3 de Febrero e Jardin Japones.
Curiosidade:
Em Abril de 2013 tive a oportunidade de ir a esta cidade e presenciei algo interessante: uma comemoração da comunidade escocesa em Buenos Aires! Muitos descendentes a caráter divididos em clãs desfilaram em plena Avenida de Mayo e após um emocionante hino argentino e escocês, apresentaram no palco as danças típicas e até simulação de batalhas!
El Boliche do Roberto
Bar do Roberto
Se você quer sair do circuito turístico normal de Buenos Aires, nada melhor do que sair com os cidadãos porteños.
Tenho um amigo nativo que me apresentou o El Boliche do Roberto, apresentado para mim como "Bar do Roberto" e também conhecido por, segundo a lenda, ter tido um ilustre frequentador: Carlos Gardel. Dizem que ele frequentava o local quando criança.
Este é um lugar típico das pessoas da cidade. Escutar música (tango de raíz ao vivo), curtir o momento, beber um "el fernet", estar com os amigos e respirar cultura nacional argentina.
O local é pequeniníssimo e super antigo e que não passa por uma reforma há uns... digamos.... 20 anos. Suas garrafas nas prateleiras estão ultra mega empoeiradas que faz o local parecer mais uma cabine arqueológica com várias relíquias esquecidas pelo tempo! O ambiente é escuro, luzes amareladas escuras, poucas mesas, poucas cadeiras.
O cenário pode parecer atormentador, mas as pessoas que estão lá fazem a diferença, tornando o local soturno em um ambiente aconchegante! Há pessoas de todas as idades, quer dizer... menos crianças! Não é porque a lenda diz que Carlos Gardel frequentava o local quando era criança que você vai encontrar outras crianças. Muitos jovens e pessoas de meia idade estão lá, curtindo a "argentinidade". Alguns cantam com os músicos de forma tão apaixonada que é gostoso de ver! Você tem que ver como os espectadores assistem às canções! É muita paixão rolando lá! Até o pessoal do balcão das bebidas canta um pouco. No meio de uma canção, um senhor com a voz bem afinada e com aquela pinta de italiano também começou a cantar, foi muito bonito! No final da apresentação os músicos passam o chapéu para as gorjetas.
Endereço: Bulnes 331 - Bairro: Almagro
Nota: "El Fernet" eu não gostei... deu um pouco de palpitação cardíaca em mim, mas nada grave (não foi psicológico). Para meu paladar associo ao confrei.
Mas o que é isso? É um tipo de licor de ervas amargas (mirra, ruibarbo, camomila, cardamomo e açafrão, etc) embebido em álcool de uva e tem um teor alcoólico de cerca de 45%. Foi originalmente usado como digestivo, mas atualmente os porteños misturam o licor com Coca-Cola e tomam até combinando com um lanche. É possível que a origem da bebida seja a Lombardia, Itália.
Tenho um amigo nativo que me apresentou o El Boliche do Roberto, apresentado para mim como "Bar do Roberto" e também conhecido por, segundo a lenda, ter tido um ilustre frequentador: Carlos Gardel. Dizem que ele frequentava o local quando criança.
Este é um lugar típico das pessoas da cidade. Escutar música (tango de raíz ao vivo), curtir o momento, beber um "el fernet", estar com os amigos e respirar cultura nacional argentina.
O local é pequeniníssimo e super antigo e que não passa por uma reforma há uns... digamos.... 20 anos. Suas garrafas nas prateleiras estão ultra mega empoeiradas que faz o local parecer mais uma cabine arqueológica com várias relíquias esquecidas pelo tempo! O ambiente é escuro, luzes amareladas escuras, poucas mesas, poucas cadeiras.
O cenário pode parecer atormentador, mas as pessoas que estão lá fazem a diferença, tornando o local soturno em um ambiente aconchegante! Há pessoas de todas as idades, quer dizer... menos crianças! Não é porque a lenda diz que Carlos Gardel frequentava o local quando era criança que você vai encontrar outras crianças. Muitos jovens e pessoas de meia idade estão lá, curtindo a "argentinidade". Alguns cantam com os músicos de forma tão apaixonada que é gostoso de ver! Você tem que ver como os espectadores assistem às canções! É muita paixão rolando lá! Até o pessoal do balcão das bebidas canta um pouco. No meio de uma canção, um senhor com a voz bem afinada e com aquela pinta de italiano também começou a cantar, foi muito bonito! No final da apresentação os músicos passam o chapéu para as gorjetas.
Endereço: Bulnes 331 - Bairro: Almagro
Nota: "El Fernet" eu não gostei... deu um pouco de palpitação cardíaca em mim, mas nada grave (não foi psicológico). Para meu paladar associo ao confrei.
Mas o que é isso? É um tipo de licor de ervas amargas (mirra, ruibarbo, camomila, cardamomo e açafrão, etc) embebido em álcool de uva e tem um teor alcoólico de cerca de 45%. Foi originalmente usado como digestivo, mas atualmente os porteños misturam o licor com Coca-Cola e tomam até combinando com um lanche. É possível que a origem da bebida seja a Lombardia, Itália.
The Roxy Live!
Bar do Roxy Live
Vai fazer que nem eu e assistir a um show de rock em Buenos Aires? Eu conheci o The Roxy Live! e é um local um tanto estranho em uma rua "agitada" com outros bares e algumas baladas que me pareceram mais alternativas.
No Roxy, o jeito que eles colocam o nome da banda da noite na sua fachada é bem aquele estilo americano. Você entra e vê uma bandeira do Billy Duffy do The Cult na cérebre capa do disco Sonic Temple. Sobe umas escadas, desce outra e de repente está no "salão" do show. O local é muito pequeno o que me deixou muito animada porque eu poderia ver a banda bem de perto. A acústica não é muito boa mas funciona para quem sabe de cor todas as letras e acordes das canções. Mas a coisa mais bizarra foi ver uma cortina no palco bem surrada e podre e quando a banda entrou no palco, a cortina foi aberta por duas pessoas, bem tosco!
No final do show, a banda compensou todo o ambiente marginal e fomos até a entrada onde funciona um bar. Muito bonitinho, parecia um barzinho mesmo, daqueles de baladinhas rock e gostei da decoração que, digamos, é meio sofisticada até... com um sofá meio gótico. O atendimento estava um pouco atrapalhado mas as batatas fritas estavam uma delícia!
Preciso registrar como os argentinos se comportaram no show: impecáveis. São meio quietinhos e bem comportados até demais. Mas geralmente um show de rock (este na verdade foi de doom metal) é como uma irmandade de paz e tranquilidade, então, estava em casa. Mas há sempre uma certa angústia quando você não conhece o comportamento dos habitantes locais, não é mesmo? Pois bem, adorei o show lá. Muitas pessoas simpáticas e de bem com a vida. Todo mundo fica na sua. Ninguém fica olhando pra sua cara quando você fala numa língua que não é deles e nem quando te vêem e percebem que você não é de lá. Não tem espertinho querendo furar a fila, nenhum trouxa tentando te encoxar, nenhum sem noção querendo te xavecar, enfim. Nota mil para os argentinos!
No Roxy, o jeito que eles colocam o nome da banda da noite na sua fachada é bem aquele estilo americano. Você entra e vê uma bandeira do Billy Duffy do The Cult na cérebre capa do disco Sonic Temple. Sobe umas escadas, desce outra e de repente está no "salão" do show. O local é muito pequeno o que me deixou muito animada porque eu poderia ver a banda bem de perto. A acústica não é muito boa mas funciona para quem sabe de cor todas as letras e acordes das canções. Mas a coisa mais bizarra foi ver uma cortina no palco bem surrada e podre e quando a banda entrou no palco, a cortina foi aberta por duas pessoas, bem tosco!
No final do show, a banda compensou todo o ambiente marginal e fomos até a entrada onde funciona um bar. Muito bonitinho, parecia um barzinho mesmo, daqueles de baladinhas rock e gostei da decoração que, digamos, é meio sofisticada até... com um sofá meio gótico. O atendimento estava um pouco atrapalhado mas as batatas fritas estavam uma delícia!
Preciso registrar como os argentinos se comportaram no show: impecáveis. São meio quietinhos e bem comportados até demais. Mas geralmente um show de rock (este na verdade foi de doom metal) é como uma irmandade de paz e tranquilidade, então, estava em casa. Mas há sempre uma certa angústia quando você não conhece o comportamento dos habitantes locais, não é mesmo? Pois bem, adorei o show lá. Muitas pessoas simpáticas e de bem com a vida. Todo mundo fica na sua. Ninguém fica olhando pra sua cara quando você fala numa língua que não é deles e nem quando te vêem e percebem que você não é de lá. Não tem espertinho querendo furar a fila, nenhum trouxa tentando te encoxar, nenhum sem noção querendo te xavecar, enfim. Nota mil para os argentinos!
Frente de Artistas
Fachada da Frente de Artistias
Fui em um local chamado Frente de Artistas que é um galpão destinado a mostras de arte, teatro e cinema de artistas porteños. Eles se definem assim: "FDA es una organización de todo tipo de artistas. Anticapitalista, independiente de gobiernos y empresarios, contra la privatización de la cultura."
A grande maioria dos frequentadores eram jovens e naquela noite havia uma sessão do filme “¿Quién mató a Mariano Ferreyra?” que é uma mistura de documentário (entrevistas) e ficção. Mariano foi um líder da da Federação Universitária de Buenos Aires (FUBA) e membro do Partido Trabalhista por 13 anos. Em 2010 ele foi morto a tiros aos 23 anos durante uma disputa envolvendo trabalhadores ferroviários de Buenos Aires. Ele teria sido baleado por partidários do peronista Unión Ferroviaria (Caminhos de Ferro da União), filiado à CGT , em um confronto com os trabalhadores socialistas que pretendiam acabar terciarização. Alega-se que houve participação da polícia.
Sua morte foi lamentada por todo o país e o nome e o rosto de Mariano Ferreyra invadiu bandeiras, grafites, stencils, páginas da internet e marchas, tornando-se símbolo das lutas dos trabalhadores e dos direitos humanos. Na fachada do prédio Frente de Artistas, você encontra um grafite de seu rosto (no meio da foto).
Endereço: Rua Yatay, 334.
A grande maioria dos frequentadores eram jovens e naquela noite havia uma sessão do filme “¿Quién mató a Mariano Ferreyra?” que é uma mistura de documentário (entrevistas) e ficção. Mariano foi um líder da da Federação Universitária de Buenos Aires (FUBA) e membro do Partido Trabalhista por 13 anos. Em 2010 ele foi morto a tiros aos 23 anos durante uma disputa envolvendo trabalhadores ferroviários de Buenos Aires. Ele teria sido baleado por partidários do peronista Unión Ferroviaria (Caminhos de Ferro da União), filiado à CGT , em um confronto com os trabalhadores socialistas que pretendiam acabar terciarização. Alega-se que houve participação da polícia.
Sua morte foi lamentada por todo o país e o nome e o rosto de Mariano Ferreyra invadiu bandeiras, grafites, stencils, páginas da internet e marchas, tornando-se símbolo das lutas dos trabalhadores e dos direitos humanos. Na fachada do prédio Frente de Artistas, você encontra um grafite de seu rosto (no meio da foto).
Endereço: Rua Yatay, 334.
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