NAPOLI
Para facilitar a leitura e a orientação sobre a linha do tempo das viagens, são destacados os anos nos textos.
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011 E JANEIRO DE 2016 / PUBLICADO EM 10 DE MARÇO DE 2016 por GISELA S. e ESTELA T.
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011 E JANEIRO DE 2016 / PUBLICADO EM 10 DE MARÇO DE 2016 por GISELA S. e ESTELA T.
O roteiro da viagem de Julho de 2011 foi montada com base na dica de amigos que haviam morado por lá e realmente amei!!! Começamos por Napoli, onde ficamos para poder visitar a Costiera Amalfitana, Ilha de Capri, Pompeii e a própria Napoli. Em Napoli, propriamente dita, passeamos apenas durante quase 1 dia.
Já a viagem de Janeiro de 2016 nos levou à Napoli devido a sua história, importância no cenário de arte contemporânea, ponto de suporte para visitar outros locais próximos e... a pizza, a famosa pizza de Napoli.
De forma geral, a cidade de Napoli é meio caótica. Percebe-se que a cidade tem problemas com o sistema de coleta de lixo que me parece que é administrada pela máfia local. Há muito daquilo que resgata o jeito de ser de uma Itália antiga que habita no nosso subconsciente depois de assistir a um filme experimental de arte contemporânea como prédios mal cuidados, pixações e as roupas estendidas pelas janelas.
Para quem sai de uma cidade mais calma, limpa e organizada na própria Itália, pode levar um choque ao pisar em Napoli. Mas não se assuste. Apesar de algumas pessoas falarem para tomar cuidado, não é tão grave assim. Mas tente não pedir muita ajuda caso esteja perdido, até mesmo a funcionários uniformizados na estação de trem. Um exemplo é que quando perguntamos onde era a plataforma do trem para Pompei, um funcionário nos ajudou prontamente até a plataforma de embarque e achamos que era simplesmente um serviço prestado... mas não... ele pediu €5 pela ajuda. Bom, aprendemos e repassamos a dica a você para sempre tentar se virar por lá sozinho.
Sob outro ponto de vista, a cidade tem uma beleza ímpar... A Galeria Humberto I, o Teatro San Carlo, o Castelo Angioino, o mar e a vista para o vulcão Vesúvio são marcos interessantes. Uma coisa que notei é que a cidade tem muitas crianças e a grande maioria delas age como adultos. E a grande maioria das crianças agindo como adultos estavam sem adultos por perto, sempre em duplas ou em grupos (andando de moto, trocando ideia, brigando, etc).
Já a viagem de Janeiro de 2016 nos levou à Napoli devido a sua história, importância no cenário de arte contemporânea, ponto de suporte para visitar outros locais próximos e... a pizza, a famosa pizza de Napoli.
De forma geral, a cidade de Napoli é meio caótica. Percebe-se que a cidade tem problemas com o sistema de coleta de lixo que me parece que é administrada pela máfia local. Há muito daquilo que resgata o jeito de ser de uma Itália antiga que habita no nosso subconsciente depois de assistir a um filme experimental de arte contemporânea como prédios mal cuidados, pixações e as roupas estendidas pelas janelas.
Para quem sai de uma cidade mais calma, limpa e organizada na própria Itália, pode levar um choque ao pisar em Napoli. Mas não se assuste. Apesar de algumas pessoas falarem para tomar cuidado, não é tão grave assim. Mas tente não pedir muita ajuda caso esteja perdido, até mesmo a funcionários uniformizados na estação de trem. Um exemplo é que quando perguntamos onde era a plataforma do trem para Pompei, um funcionário nos ajudou prontamente até a plataforma de embarque e achamos que era simplesmente um serviço prestado... mas não... ele pediu €5 pela ajuda. Bom, aprendemos e repassamos a dica a você para sempre tentar se virar por lá sozinho.
Sob outro ponto de vista, a cidade tem uma beleza ímpar... A Galeria Humberto I, o Teatro San Carlo, o Castelo Angioino, o mar e a vista para o vulcão Vesúvio são marcos interessantes. Uma coisa que notei é que a cidade tem muitas crianças e a grande maioria delas age como adultos. E a grande maioria das crianças agindo como adultos estavam sem adultos por perto, sempre em duplas ou em grupos (andando de moto, trocando ideia, brigando, etc).
Duomo di Napoli
A Duomo di Napoli, ou Chiesa di Napoli foi construída em 1294. Sua fachada é do século XIX e não consegui tirar fotos da mesma porque ela é imensa e não tinha espaço suficiente na rua para isso (só consegui com 3 fotos distintas para juntar depois).
Entrando nela você já vê a dimensão da coisa toda: enorme e linda! Procure pelas pinturas de Lanfranco e Domenichino. A Duomo abriga ainda o túmulo de San Gennaro di Napoli e que também tem frascos com o sangue coagulado do santo. Os fiéis acreditam que o sangue fica líquido por 3 vezes ao ano (em dias específicos em Maio, Setembro e Dezembro). Nós fomos na cripta e ela é bem bonita. Vale a pena ir.
Tem o Batistério da Duomo, à direita. É um batistério antigo mas você tem que pagar €1,50 para visitar, com mosaicos bizantinos. Está em ruínas mas eu acho que não valeu muito a pena pagar para ver...
Entrando nela você já vê a dimensão da coisa toda: enorme e linda! Procure pelas pinturas de Lanfranco e Domenichino. A Duomo abriga ainda o túmulo de San Gennaro di Napoli e que também tem frascos com o sangue coagulado do santo. Os fiéis acreditam que o sangue fica líquido por 3 vezes ao ano (em dias específicos em Maio, Setembro e Dezembro). Nós fomos na cripta e ela é bem bonita. Vale a pena ir.
Tem o Batistério da Duomo, à direita. É um batistério antigo mas você tem que pagar €1,50 para visitar, com mosaicos bizantinos. Está em ruínas mas eu acho que não valeu muito a pena pagar para ver...
Informações:
Horário de funcionamento: Provavelmente todos os dias das 08-15h ou 18h (informações no site oficial estão confusas)
Endereço: Largo Donnaregina, 22.
Horário de funcionamento: Provavelmente todos os dias das 08-15h ou 18h (informações no site oficial estão confusas)
Endereço: Largo Donnaregina, 22.
Pio Monte della Misericordia
O Pio Monte della Misericordia é como um museu. Sendo um museu, tem que pagar para entrar. Pertinho da Duomo di Napoli, abriga uma das mais inusitadas obras de Caravaggio: "Sette opere di Misericordia - Sete atos da Misericórdia). O ingresso te dá direito a visitar a igreja e ver esta magnífica obra, estando ela no altar principal e também o museu ao lado da igreja.
A igreja é do começo de 1600 e também possui pinturas de Luca Giordano, Carlo Sellitto, Fabrizio Santafede, Battistello Caracciolo e outros.
A igreja é do começo de 1600 e também possui pinturas de Luca Giordano, Carlo Sellitto, Fabrizio Santafede, Battistello Caracciolo e outros.
O museu ao lado é bem esquisito. Mais parecia um depósito de telas, meio que colocaram algumas telas conforme o espaço físico, combinando com temas e estilos. Há boas telas, mas é injusto ver um Caravaggio antes delas... fica muito distante os estilos e técnicas, de tão bom o Caravaggio era. Mas neste museu, o que mais nos incomodou foi ver telas antigas com a luz do sol batendo em uma delas. Foi triste ver que não há muito cuidado, apesar do valor do ingresso...
Informações:
Horário de funcionamento: de Quinta a Terça das 09-14h.
Entrada: €7
Endereço: Via dei Tribunali, 253
Informações:
Horário de funcionamento: de Quinta a Terça das 09-14h.
Entrada: €7
Endereço: Via dei Tribunali, 253
MADRe - Museo d'Arte Contemporanea Donna Regina
Um dos motivos que fomos a Napoli era conhecermos o MADRe - Museo d'Arte Contemporanea Donna Regina. Ele surgiu através do chamado "Pacto de Arte Contemporânea", assinado em 2003 pelo Ministério do Patrimônio e Cultura, as Regiões, as Províncias Autônomas de Trento e Bolzano, municípios e Comunidades para impulsionar a promoção da arte contemporânea e aumentar o conhecimento do público neste setor.
Desta forma, a Giunta Regionale Campana comprou o Palazzo Donnaregina, do século XVIII para transformá-lo no atual museu de arte contemporânea. E digo que o trabalho que fizeram foi ótimo!
Inaugurado em duas etapas, 2005 e 2007, o museu já recebeu exposições e retrospectivas importantes no assunto. A todo momento há uma exposição nova e tivemos a oportunidade de conhecer o trabalho de Daniel Buren, Richard Serra, Sol Levitt, etc.
Expografia muito boa, bons espaços que separam várias expressões artísticas. Gostamos muito, uma pena que na grande maioria das salas, você não pode tirar fotos. Aqui neste site só há fotos do que podíamos registrar, porque sempre respeitamos as regras dos lugares que vamos.
Tivemos um tempo para descansarmos no café. É bem simples e com um bom café. Apesar do museu não ser gigante, foi bom repor as energias naquele lugar!
Informações:
Horário de funcionamento: Segunda, Quarta, Quinta a Sábado das 10-19h30. Domingo das 10-20h. Fechado às Terças.
Entrada: €7
Gratuito nas Segundas
Endereço: Via dei Tribunali, 253
Desta forma, a Giunta Regionale Campana comprou o Palazzo Donnaregina, do século XVIII para transformá-lo no atual museu de arte contemporânea. E digo que o trabalho que fizeram foi ótimo!
Inaugurado em duas etapas, 2005 e 2007, o museu já recebeu exposições e retrospectivas importantes no assunto. A todo momento há uma exposição nova e tivemos a oportunidade de conhecer o trabalho de Daniel Buren, Richard Serra, Sol Levitt, etc.
Expografia muito boa, bons espaços que separam várias expressões artísticas. Gostamos muito, uma pena que na grande maioria das salas, você não pode tirar fotos. Aqui neste site só há fotos do que podíamos registrar, porque sempre respeitamos as regras dos lugares que vamos.
Tivemos um tempo para descansarmos no café. É bem simples e com um bom café. Apesar do museu não ser gigante, foi bom repor as energias naquele lugar!
Informações:
Horário de funcionamento: Segunda, Quarta, Quinta a Sábado das 10-19h30. Domingo das 10-20h. Fechado às Terças.
Entrada: €7
Gratuito nas Segundas
Endereço: Via dei Tribunali, 253
Museo Cappella Sansevero
O Museo Cappella Sansevero é um lugar que você tem que ir quando estiver em Napoli. Trata-se de uma antiga capela que hoje é um museu, e sendo um museu, tem que pagar pra entrar e não pode tirar fotos (senão você leva bronca).
Muito procurado por turistas, por ser um espaço pequeno, fica um pouco difícil apreciar tudo o que tem lá. São afrescos lindos, decoração linda, esculturas maravilhosas e a escultura mais surpreendente é, sem dúvida, a do "Cristo relato", de 1753 feito por Giuseppe Sanmartino.
Ao redor da escultura há um delimitador de espaço entre você e a escultura. O mais interessante é que as pessoas começam a andar em volta da escultura a passos curtos, olhando e olhando-a que mais parece um velório. A escultura é surpreendente. Realmente de tirar o fôlego. Se o mármore não fosse tão branco, poderíamos jurar que era uma pessoa real deitada lá, além disso, o esculpir do tecido em cima do Cristo é de imensa precisão que você até começa a imaginar que era feito de seda rendada. Uma das melhores esculturas que vi na minha vida! Demos umas três voltas ao redor dela, valeu cada centavo de euro gasto na entrada!
É tudo muito lindo lá, não deixe de reparar na escultura do lado direito do Cristo, de Francesco Queirolo que também é magnífica, com um trabalho lindíssimo em mármore do formato de cordas de uma rede de pesca! Maravilhoso!
Informações:
Horário de funcionamento: De Segunda a Sábado das 09h30-18h30. Domingos e feriados das 9h30-14h
Entrada: €7
Endereço: Via Francesco de Sanctis, 19
Muito procurado por turistas, por ser um espaço pequeno, fica um pouco difícil apreciar tudo o que tem lá. São afrescos lindos, decoração linda, esculturas maravilhosas e a escultura mais surpreendente é, sem dúvida, a do "Cristo relato", de 1753 feito por Giuseppe Sanmartino.
Ao redor da escultura há um delimitador de espaço entre você e a escultura. O mais interessante é que as pessoas começam a andar em volta da escultura a passos curtos, olhando e olhando-a que mais parece um velório. A escultura é surpreendente. Realmente de tirar o fôlego. Se o mármore não fosse tão branco, poderíamos jurar que era uma pessoa real deitada lá, além disso, o esculpir do tecido em cima do Cristo é de imensa precisão que você até começa a imaginar que era feito de seda rendada. Uma das melhores esculturas que vi na minha vida! Demos umas três voltas ao redor dela, valeu cada centavo de euro gasto na entrada!
É tudo muito lindo lá, não deixe de reparar na escultura do lado direito do Cristo, de Francesco Queirolo que também é magnífica, com um trabalho lindíssimo em mármore do formato de cordas de uma rede de pesca! Maravilhoso!
Informações:
Horário de funcionamento: De Segunda a Sábado das 09h30-18h30. Domingos e feriados das 9h30-14h
Entrada: €7
Endereço: Via Francesco de Sanctis, 19
Galleria Umberto I
Eu adorei a Galeria Humberto I. Para falar a verdade achei esse galeria mais bonita que a Galeria Vittorio Emanuele II de Milano. Elas tem arquitetura muito similares sendo que uma foi inspiração para outra, porém a Galleria Umberto I foi motivo de inveja nas cortes européias da época e, estando lá, dá pra entender porque.
A Galeria Humberto I foi construída em 1887 e virou um ponto de encontro dos moradores elegantes de Napoli. Ela teve que ser reconstruída após a Segunda Guerra Mundial. No chão, tem-se mosaicos representando todos os signos do zodíaco. A galeria é grande e tem entradas tanto para o Teatro San Carlo (que é a maior ópera da Itália, construída em 1737), quanto para uma das principais vias comerciais, a Via Toledo. Você vai encontrar lojas na galeria, mas a Via Toledo e arredores tem mais opções. |
Piazza Plebiscito
Próximo ao Teatro San Carlo e a Galleria Humberto I está a Piazza Plebiscito. Nessa praça está localizada a Igreja San Francesco di Paola e o Palazzo Reale. Vale a pena entrar na igreja, pois seu interior é muito bonito. Vale lembrar que na Itália não se entra nas igrejas de regatas ou roupas curtas.
Em frente a igreja está o palácio que abrigava os reis de Napoli e da Sicilia entre 1730 e 1860. Não chegamos a entrar no palácio, mas parece ser muito bonito e deve valer a pena para quem tiver com mais tempo. Se não me engano, hoje o palácio abriga a Biblioteca Nacional de Napoli.
Em frente a igreja está o palácio que abrigava os reis de Napoli e da Sicilia entre 1730 e 1860. Não chegamos a entrar no palácio, mas parece ser muito bonito e deve valer a pena para quem tiver com mais tempo. Se não me engano, hoje o palácio abriga a Biblioteca Nacional de Napoli.
Castel Angioino
Voltando para as proximidades do mar, encontra-se o Castelo Angioino (Maschio Angioino) ou Castel Nuovo, um histórico castelo medieval (1266) existente em Napoli. O castelo abriga hoje o Museu Cívico da Cidade de Napoli, sendo possível a visitação.
O castelo fica em frente do pier onde se pode embarcar para Capri e praias da Costiera Amalfitana. |
L'Antica Pizzaria da Michele
Não dá pra ir pra Napoli e não comer ao menos uma vez na L'Antica Pizzaria da Michele. Operando desde 1870 (não no mesmo endereço, mas enfim... é antigo) a receita é um sucesso e, por ser antiga, é referência na cidade. Um amigo nosso foi em 2009 e nos disse que pagou os mesmos valores. Wow... sem inflação!
Enfim... a pizza é um pouco diferente da pizza Brasileira ou pizza de NY porque ela é meio mole e bem fina. Lá só há dois sabores: margherita e a marinara (que segundo o atendente, a marinara foi invenção do Sr. Michele). A família de Michele Condurro já preparava a pizza desde 1870 e ele melhorou a arte de preparação da família após aprender com os mestres da guloseima em Torre Annunziata (um distrito do outro lado da cidade). Michele abriu sua primeira pizzeria em 1906 e se mudou para o atual endereço em 1930. Desde lá, já passaram 5 gerações de pizzaiolos que mantêm o sabor e tradição da pizza, seguindo fielmente o lema do Sr. Michele: "Há apenas dois tipos de pizza napolitana: a 'Marinara' e a 'Margherita' e nenhuma 'porcaria' deve ser usada na preparação da pizza, porque alteraria o mundialmente famoso genuíno sabor". O Michele usa apenas produtos naturais e fomos lá duas vezes. Geralmente a pizza é individual, mas não há problemas em dividir uma pizza com outra pessoa. Eu mesma não consigo comer uma inteira. A dica é chegar cedo porque geralmente o local lota e fica uma fila lá fora. Não sei por que, mas chegamos e entramos nas duas vezes que fomos lá. Talvez porque era inverno. O local é pequeno, tem uns 2 salões para você se sentar e comer. Dá pra ir em grupo de no máximo 6 pessoas. Eles não servem vinhos talvez para evitar que as pessoas se prolonguem por lá. O negócio é comer, engolir um refrigerante ou água e cair fora. Informações: Horário de funcionamento: não há informações no site oficial do Michele. Mas sei que Domingo não abre. Endereço: Via Cesare Sersale, 1 / 3 |
Dicas de Restaurantes e o baba napolitano
Em Napoli, comemos na Osteria da Antonio que fica na calçada do hotel. Com decoração mais "praiana", mais naval, as mesas da calçada davam vista para o Castel Nuovo.
A especialidade da casa, como é uma osteria, lógico, são os frutos do mar. São vários tipos de pastas com várias combinações de frutos do mar, peixes, risotos, etc. A comida era muito boa e os garçons muito simpáticos, recomendo.
Parece que há uma boa opções de doces também, então aproveite e já vá reservando um lugar no estômago para encaixar guloseimas no final!
Endereço: Via Agostino Depretis, 141.
A especialidade da casa, como é uma osteria, lógico, são os frutos do mar. São vários tipos de pastas com várias combinações de frutos do mar, peixes, risotos, etc. A comida era muito boa e os garçons muito simpáticos, recomendo.
Parece que há uma boa opções de doces também, então aproveite e já vá reservando um lugar no estômago para encaixar guloseimas no final!
Endereço: Via Agostino Depretis, 141.
Somente em Napoli encontramos este doce que parecia esquisito mas é uma delícia: o Baba Napolitano ao rum. É considerado um bolo, mas acho que era um mix de bolo e pão... mas sei que é tradicional desta cidade. Tem a forma de um cogumelo e seu diâmetro pode variar de 5 a 7 cm até 35 a 40 cm. A massa é embebida com licor, geralmente rum ou limoncello. Pode ser servido uma unidade ou vários, formando uma torta.
A origem do bolo tem diferentes versões. Uma delas atribui a origem vindo da France com nome baseado na gastronomia russa onde Baba significa avó. Há outra versão, de que seria originado do doce Gugelhupf da gastronomia da Áustria e Baviera. Como não tem como saber de onde veio, vamos dizer simplesmente que é de Napoli e é bem gostoso! Apesar de ter comido e muito no jantar, encarar o baba de sobremesa acabou até sendo fácil! Apesar de grande, ele é bem aerado e no final, não há tanta massa como se imagina ter! Adorei e o sabor de rum estava perfeito.
A origem do bolo tem diferentes versões. Uma delas atribui a origem vindo da France com nome baseado na gastronomia russa onde Baba significa avó. Há outra versão, de que seria originado do doce Gugelhupf da gastronomia da Áustria e Baviera. Como não tem como saber de onde veio, vamos dizer simplesmente que é de Napoli e é bem gostoso! Apesar de ter comido e muito no jantar, encarar o baba de sobremesa acabou até sendo fácil! Apesar de grande, ele é bem aerado e no final, não há tanta massa como se imagina ter! Adorei e o sabor de rum estava perfeito.
Uma coisa que percebemos é que, ficar o dia todo sem almoçar nos deixava com fome bem cedo. Lá pelas 18h queríamos jantar e não encontrávamos lugares abertos, porque eles só abrem às 19h ou 19h30 (Janeiro/2016). Mas o La Cantina Dei Mille estava aberto e nos recebeu.
Não queríamos o menu com 3 pratos, então logo pedi o prato principal: a pasta com frutos do mar. Apesar de achar pequeno o prato (para os padrões italianos) estava muito bom, porém, como sempre, salgado. Deu vontade de lamber o prato! O ponto fraco foi o "tiramissu". Não gostei, parece até que foi embebido em água. Endereço: Piazza Garibaldi 126 |
Comércio
Adoro observar o comércio das cidades que visito porque aprendo muito sobre os costumes locais. E nada melhor do que ir em feiras ou mercados. Mas em Napoli você encontra lá no meio do centro, várias lojas abertas desde cedo até tarde, vendendo a comida típica da região. Geralmente na Italia do Sul você encontra mercadorias saindo pra fora dos estabelecimentos comerciais, mas em Napoli, elas saem até um pouco mais para fora.
O que mais me intrigou foi uma loja que tinha vários tipos de peixes e frutos do mar. Tinha até enguia, além de uns peixes bem esquisitos. Todos frescos e com água renovando o balde para que os aquáticos sobrevivessem mais tempo.
Em Napoli há feiras gigantescas de ruas e muita "muamba" é vendida por lá.
Adoro observar o comércio das cidades que visito porque aprendo muito sobre os costumes locais. E nada melhor do que ir em feiras ou mercados. Mas em Napoli você encontra lá no meio do centro, várias lojas abertas desde cedo até tarde, vendendo a comida típica da região. Geralmente na Italia do Sul você encontra mercadorias saindo pra fora dos estabelecimentos comerciais, mas em Napoli, elas saem até um pouco mais para fora.
O que mais me intrigou foi uma loja que tinha vários tipos de peixes e frutos do mar. Tinha até enguia, além de uns peixes bem esquisitos. Todos frescos e com água renovando o balde para que os aquáticos sobrevivessem mais tempo.
Em Napoli há feiras gigantescas de ruas e muita "muamba" é vendida por lá.
Dicas de mais lugares para conhecer:
Check ListQuantos dias ficar: Para aqueles que entendem a particularidade da cidade, podem programar pelo menos 3 dias inteiros para conhecer a cidade. Lembrando que quem vai a Pompei, é necessário um dia a mais e para quem vai a Herculaneum, 1/2 a mais. Quase o mesmo raciocínio vai para quem quer conhecer Capri ou o norte da Costeira Amalfitana mas não vai se hospedar por lá: dependendo dos dias que quiser passar nestes lugares, a sua estadia por Napoli aumentará. Quanto custa: Você pode fazer muita coisa a pé caso tenha escolhido hospedagem em local estratégico. De toda forma, o ônibus custa €1,10 (que deve ser o mesmo valor para o metrô) e o trem cerca de €4 para os sítios arqueológicos ou Sorrento. Em relação a hospedaria, o valor depende muito da sua preferência e necessidade, mas para um B&B considere €50/noite e hotel a partir de €80/noite. Os ingressos de algumas atrações giram em torno de €7 a €12. Alimentação como almoço e jantar ficam por volta de €12-€20, mas depende muito do que você quer (os preços aqui são as médias baixas que encontramos), mas se você for no Michele gastará metade disso. |
Hospedagem:Na viagem de 2011, o hotel escolhido foi o Mercure Angioino, muito perto da entrada para as barcas, dos principais pontos turísticos da cidade e de fácil acesso ao centro comercial. Os quartos são pequenos, mas o hotel é arrumado e vale a pena pela localização. Vale dizer que os atendentes foram muito simpáticos e solícitos. Endereço: Via Depretis, 123.
O Bed&Breakfast para a viagem de 2016 escolhido foi o Anna's Family, perto da Estação Napoli Centrale o que facilita para aqueles que não vão focar 100% a estadia nesta cidade. A 500 metros do começo de algumas atrações, facilita muito a locomoção a pé. O quarto é grande com armário e ar condicionado que esfria e esquenta. A cama apesar de ser de casal, é composta por dois colchões de solteiro, dificultando e muito na hora de dormir. O maior problema deste lugar é o banheiro… ele tem uma péssima acústica, então, se você tem algum tipo de problema em expor sua intimidade sonora, evite este B&B. A água do chuveiro tem um cheiro esquisito a ponto de eu achar que estava suja (meu couro cabeludo coçou muito) e o chuveiro em si também é péssimo porque ou ferve a água ou congela, num box pequeno e desconfortável. Cobertores são ruins mas as toalhas são boas. Antes de eu reservar este B&B, dei uma olhada no site deles e as fotos das dependências. Me pareceu bom. Só que chegando lá é que você entende tudo… Na verdade o complexo de hospedagem abrange um B&B e um hotel (o Anna’s Family e o Hotel Holiday) onde cada um fica separado por um corredor, somente o front desk e o café da manhã são feitos dentro do hotel. O café da manhã é limitado, com muitos itens doces e quase nenhuma opção salgada… a tábua de frios era pífiamente abastecida, talvez para não gastarem muito com este item (o que eu achei péssimo). A equipe do hotel é quem atende os hospedes do B&B, sendo grande parte deles muito atenciosos e prestativos (grande parte e não majoritariamente). A maior parte dos hóspedes eram italianos. Endereço: Via Silvio Spaventa, 18. A cidade de Napoli cobra o imposto de €1 por pessoa/noite. |