PAYS DE LA LOIRE
VIAGEM REALIZADA ENTRE ABRIL E MAIO DE 2014 / PUBLICADO EM 13 DE JUNHO DE 2014 por ESTELA T.
O Pays de la Loire apresenta grandes monumentos como os châteaux de Angers, Laval, Mayenne e de Nantes (sua capital), "Château des Ducs de Bretagne", o Royal Fontevraud Abbey (o mais vasto conjunto monástico na Europa), a antiga cidade de Le Mans, e também muitos parques naturais, como o Brière e Marsh de Poitou. Se eu conheci tudo isso? Não... infelizmente Pays de la Loire era apenas o caminho que atravessamos para chegar ao Centre, mas a parada obrigatória neste departamento se deu em Saumur para visitarmos a Village Troglodyte de Rochemenier (mais abaixo) e as vinícolas próximas. Para quem não sabe, esta região é riquíssima em grandes produtores de vinhos como a Baumard, Château de la Roulerie, Domaine de la Soucherie (todas na região de Angers), Luneau, Metaireau, Sauvion (todas na região de Nantes) e Domaine des Roches Neuves, Ackerman e Filliatreau (todas na região de Saumur).
O nome da região, que foi escolhido pelo governo central francês, não foi baseada na sua história, apenas em referências geográficas: Pays (ou seja, "terras") de la Loire (ou "do rio Loire"). No entanto, a maioria dos famosos chateaux do Vale do Loire estão localizados no departamento Centre. É confuso mesmo!
O nome da região, que foi escolhido pelo governo central francês, não foi baseada na sua história, apenas em referências geográficas: Pays (ou seja, "terras") de la Loire (ou "do rio Loire"). No entanto, a maioria dos famosos chateaux do Vale do Loire estão localizados no departamento Centre. É confuso mesmo!
SAUMUR
Saumur é uma cidade histórica e está localizada entre os rios Loire e Thouet, rodeada por vinhedos da própria Saumur, Chinon, Bourgueil, Coteaux du Layon e etc., que produzem alguns dos melhores vinhos da France. É muito conhecida também por ter ótimas escolas de equitação.
Antes de começar a overdose de chateaux do Loire, que tal conhecer algo diferente? Fomos à Village Troglodyte de Rochemenier que é uma vila troglodita. Então saímos de Rennes e fomos direto para lá, com o Google Maps indicando onde estávamos. Não foi difícil o caminho de quase 02h30min porque seguimos as placas em direção a Angers e de lá seguimos as placas para Saumur. Chegando em Saumur, facilmente encontramos as placas da vila e ao chegar, paramos o carro no estacionamento gratuito.
As casas trogloditas são muito comuns nessa região e foram construídas dentro de antigas cavernas que foram formadas das escavações de tuffeau, que é uma pedra muito utilizada na época para a construção de todos os chateaux e mansões das redondezas. No final, os trabalhadores das escavações acabavam ganhando as cavernas como parte do “pagamento” pelo trabalho de extração, corte e transporte das pedras. Parte da aldeia foi mantida como um museu para mostrar o modo de vida dos habitantes que moravam dentro das falésias e que ainda existia na década de 1930. No exterior das cavernas dá até para avistar as chaminés das habitações. Na visita você percorre os 20 quartos da vila que consiste em duas fazendas antigas de edifícios e casas, além de uma capela subterrânea esculpida em rocha.
O passeio é calmo e às vezes meio frio. Muitas crianças estavam correndo para lá e para cá respondendo questionários que seus professores ordenaram sobre aquele lugar. Tudo muito calmo e alguns aposentos possuem expostos utensílios domésticos, materiais e ferramentas de trabalho dos habitantes e tem até uma exposição de fotos dos habitantes que lá viveram. Vale a pena aprender sobre este modo de vida.
Informações:
Horário de funcionamento: Abr-Set todos os dias das 9h30-19h (exceto 1º de Mai); Fev-Mar de ter-dom das 10-18h, não abre no 1º domingo de cada mês; Out-Nov de ter-dom das 10-18h, exceto no 1º dom de cada mês e no 11 de Nov; Dez fechado.
Tempo de visita: 1h15
Entrada: 5,70 € para adultos
Endereço: 14 rue du musée, 49700 Louresse-Rochemenier
Estacionamento gratuito
Como chegar de trem a partir de Paris:
Se você quiser visitar a partir de Paris, você pode pegar o TGV na Gare Montparnasse até a cidade de Tours, ou para a "Gare" vizinha, chamada Saint-Pierre-de-Corps que fica a 2,8 km de Tours e de lá pegar o TER (Transport express régional da SNCF) até o centro de Saumur. Depois, acho melhor pegar um taxi.
Antes de começar a overdose de chateaux do Loire, que tal conhecer algo diferente? Fomos à Village Troglodyte de Rochemenier que é uma vila troglodita. Então saímos de Rennes e fomos direto para lá, com o Google Maps indicando onde estávamos. Não foi difícil o caminho de quase 02h30min porque seguimos as placas em direção a Angers e de lá seguimos as placas para Saumur. Chegando em Saumur, facilmente encontramos as placas da vila e ao chegar, paramos o carro no estacionamento gratuito.
As casas trogloditas são muito comuns nessa região e foram construídas dentro de antigas cavernas que foram formadas das escavações de tuffeau, que é uma pedra muito utilizada na época para a construção de todos os chateaux e mansões das redondezas. No final, os trabalhadores das escavações acabavam ganhando as cavernas como parte do “pagamento” pelo trabalho de extração, corte e transporte das pedras. Parte da aldeia foi mantida como um museu para mostrar o modo de vida dos habitantes que moravam dentro das falésias e que ainda existia na década de 1930. No exterior das cavernas dá até para avistar as chaminés das habitações. Na visita você percorre os 20 quartos da vila que consiste em duas fazendas antigas de edifícios e casas, além de uma capela subterrânea esculpida em rocha.
O passeio é calmo e às vezes meio frio. Muitas crianças estavam correndo para lá e para cá respondendo questionários que seus professores ordenaram sobre aquele lugar. Tudo muito calmo e alguns aposentos possuem expostos utensílios domésticos, materiais e ferramentas de trabalho dos habitantes e tem até uma exposição de fotos dos habitantes que lá viveram. Vale a pena aprender sobre este modo de vida.
Informações:
Horário de funcionamento: Abr-Set todos os dias das 9h30-19h (exceto 1º de Mai); Fev-Mar de ter-dom das 10-18h, não abre no 1º domingo de cada mês; Out-Nov de ter-dom das 10-18h, exceto no 1º dom de cada mês e no 11 de Nov; Dez fechado.
Tempo de visita: 1h15
Entrada: 5,70 € para adultos
Endereço: 14 rue du musée, 49700 Louresse-Rochemenier
Estacionamento gratuito
Como chegar de trem a partir de Paris:
Se você quiser visitar a partir de Paris, você pode pegar o TGV na Gare Montparnasse até a cidade de Tours, ou para a "Gare" vizinha, chamada Saint-Pierre-de-Corps que fica a 2,8 km de Tours e de lá pegar o TER (Transport express régional da SNCF) até o centro de Saumur. Depois, acho melhor pegar um taxi.
La Tablée des Fouées: Almoço Troglodita
Já que estávamos em uma região produtora de vários vinhos premiados mundialmente, aproveitamos para ir no Ackerman. Chegando lá, notamos um estacionamento gratuito em frente ao prédio. Vale lembrar que nem todos os produtores possuem vinícolas, às vezes são só suas caves com lojinhas, como neste caso específico, mas... era horário de almoço e a maioria deles fecham e só reabrem após o almoço. Então, aproveitamos o ócio e acabamos almoçando uma comida troglodita lá perto, escolhendo ao acaso o chamado La Tablée des Fouées na comuna de Saint-Hilaire-Saint-Florente.
O restaurante fica dentro de uma cave, então era meio geladinho. O menu tinha apenas a comida troglodita que era: pães ilimitados (gostosos, fofinhos, quentinhos, feitos no local e assados na hora, mas até quanto você conseguiria comer???), manteiga temperada (boa), patê de carne de porco (pottered meat - estava bom), salada com tomates e morcela (morcela = "black pudding" que é uma salsicha preta esquisita sem carne, recheada principalmente com sangue e gordura de porco e farinha ou arroz que eu não comi e nem nunca vou comer!), feijão branco ("haricot beans") com moela ("gizzards"), cogumelos ("mushrooms" que eu não gostei muito), queijo de cabra (ok), 03 geleias caseiras (de damasco, laranja e mais alguma outra fruta) e no final, um café. A experiência foi estranha mas o atendimento foi ótimo. O que era bom, era muito bom, o que era esquisito era "ok", mas a salsicha preta... não faço ideia se era bom, ruim ou "ok"... sorry...
Acima, trago algumas fotos que fiz pelo celular... o ambiente era bem escuro mesmo!
Endereço: 29, rue Ackerman, 49200, Saint-Hilaire-Saint-Florent.
Estacionamento gratuito
O restaurante fica dentro de uma cave, então era meio geladinho. O menu tinha apenas a comida troglodita que era: pães ilimitados (gostosos, fofinhos, quentinhos, feitos no local e assados na hora, mas até quanto você conseguiria comer???), manteiga temperada (boa), patê de carne de porco (pottered meat - estava bom), salada com tomates e morcela (morcela = "black pudding" que é uma salsicha preta esquisita sem carne, recheada principalmente com sangue e gordura de porco e farinha ou arroz que eu não comi e nem nunca vou comer!), feijão branco ("haricot beans") com moela ("gizzards"), cogumelos ("mushrooms" que eu não gostei muito), queijo de cabra (ok), 03 geleias caseiras (de damasco, laranja e mais alguma outra fruta) e no final, um café. A experiência foi estranha mas o atendimento foi ótimo. O que era bom, era muito bom, o que era esquisito era "ok", mas a salsicha preta... não faço ideia se era bom, ruim ou "ok"... sorry...
Acima, trago algumas fotos que fiz pelo celular... o ambiente era bem escuro mesmo!
Endereço: 29, rue Ackerman, 49200, Saint-Hilaire-Saint-Florent.
Estacionamento gratuito
Ackerman: vinhos
Depois voltamos à Ackerman e com a loja aberta entramos. Notavelmente cheia, com várias pessoas comprando várias caixas de vinhos, fiquei muito curiosa. Mas achei muito comercial, sem aquela carinha de produto artesanal e o atendimento era também muito comercial, tanto que não tinha ninguém disponível para explicar sobre os vinhos, então não tive vontade de comprar nenhum. Fica mais fácil para quem já conhece o produto e os preços são fantásticos!
Informações:
Horário de funcionamento: Aberto de Junho a Setembro rodos os dias das 09h30-18h30. Outubro, Março, Abril, Maio e Dezembro abre todos os dias das 09h30-12h30 e depois às 14h-18h30. Novembro a Fevereiro abre de Segunda a Sábado das 09h30 até 12h30 e depois às 14h-18h30. A cave possui temperatura de 12ºC (como todas as outras que você encontrar) e portanto, é melhor ir agasalhado.
Visita guiada ou audioguide: €4 (em inglês, francês, alemão)
Visita sem guia: €3
Gratuito para menores de 16 anos acompanhados por adultos.
Endereço: 19, rue Léopold Palustre Saint-Hilaire Saint-Florent 49400 Saumur
Estacionamento em frente gratuito.
Mande uma mensagem através do site oficial deles ou mande um email para reservar a visita: [email protected].
Informações:
Horário de funcionamento: Aberto de Junho a Setembro rodos os dias das 09h30-18h30. Outubro, Março, Abril, Maio e Dezembro abre todos os dias das 09h30-12h30 e depois às 14h-18h30. Novembro a Fevereiro abre de Segunda a Sábado das 09h30 até 12h30 e depois às 14h-18h30. A cave possui temperatura de 12ºC (como todas as outras que você encontrar) e portanto, é melhor ir agasalhado.
Visita guiada ou audioguide: €4 (em inglês, francês, alemão)
Visita sem guia: €3
Gratuito para menores de 16 anos acompanhados por adultos.
Endereço: 19, rue Léopold Palustre Saint-Hilaire Saint-Florent 49400 Saumur
Estacionamento em frente gratuito.
Mande uma mensagem através do site oficial deles ou mande um email para reservar a visita: [email protected].
CENTRE
Viagem realizada em Abril/2014. Preços e horários descritos no site podem mudar. Consulte sempre antes de ir!
O Centre é é uma das 27 regiões da France, com destaque do Vallée de la Loire. A capital é Orléans mas a maior cidade é Tours. O nome do Centre foi escolhido pelo governo central puramente com base na sua geografia, mas como você pode ver no mapa no final desta página, ele não está no centro geográfico da France, e isso já virou assunto para exaustivas discussões, acreditando alguns que o nome é um tanto desinteressante. Há frentes que propõem o nome de "Val de Loire" ou "Cœur de Loire" (Coração do Loire), o que daria mais personalidade para o nome da região. Mas enfim, não vamos discutir sobre isso no site... Só sei que a região é altamente conhecida por seus châteaux, pelo vinho, o clima ameno e temperado e as belezas que tudo isso compõe. Tudo bem que eu peguei um frio de lascar!
Melhor época para visitar: Algumas fontes indicam que entre Março e Outubro a região está particularmente bela e movimentada, com muitos eventos culturais e com a flora em constante mutação. O inverno é mais calmo, mas muitas atrações que você possivelmente vai querer visitar têm horários limitados ou nem mesmo abrem. Para quem não quer pegar frio de jeito algum, sugiro ir a partir de final de Maio até final de Agosto.
Agora preparam-se para uma enxurrada de Châteaux! E lembre-se... são cerca de 300 châteaux na região... Isso mesmo, eu não escrevi errado! Cerca de 300!
Melhor época para visitar: Algumas fontes indicam que entre Março e Outubro a região está particularmente bela e movimentada, com muitos eventos culturais e com a flora em constante mutação. O inverno é mais calmo, mas muitas atrações que você possivelmente vai querer visitar têm horários limitados ou nem mesmo abrem. Para quem não quer pegar frio de jeito algum, sugiro ir a partir de final de Maio até final de Agosto.
Agora preparam-se para uma enxurrada de Châteaux! E lembre-se... são cerca de 300 châteaux na região... Isso mesmo, eu não escrevi errado! Cerca de 300!
Château Azay-le-Rideau
O Château Azay-le-Rideau fica na comuna de Azay-le-Rideau e foi construído entre 1518 e 1527, sendo um exemplo do Renascimento Francês, apesar de ser inspirado na Renascença Italiana. Edificado sobre uma pequena ilha do rio Indre, a sua estrutura eleva-se diretamente a partir do rio.
As dimensões e esculturas são italianas. As esquinas do bastião cobertas por cones pontiagudos, o empilhamento vertical de grupos de janelas e o alto teto de lousa inclinado são franceses. As fortificações e as torres de menagem são medievais. Ou seja, é uma miscelânea camaleônica de todos os estilos de arte que a France passou naqueles séculos.
A escadaria central é o principal elemento que os visitantes encontram depois de entrar. No piso térreo, pilastras caneladas, em altas bases, suportam a imagem de salamandra e arminho, que são os emblemas de François I e de Claude de France, respectivamente.
As dimensões e esculturas são italianas. As esquinas do bastião cobertas por cones pontiagudos, o empilhamento vertical de grupos de janelas e o alto teto de lousa inclinado são franceses. As fortificações e as torres de menagem são medievais. Ou seja, é uma miscelânea camaleônica de todos os estilos de arte que a France passou naqueles séculos.
A escadaria central é o principal elemento que os visitantes encontram depois de entrar. No piso térreo, pilastras caneladas, em altas bases, suportam a imagem de salamandra e arminho, que são os emblemas de François I e de Claude de France, respectivamente.
Em 1418 os habitantes da cidade insultaram Charles VII durante a sua passagem e não sei por quê, mas só sei que em represália, o château foi incendiado. Durante muito tempo o château ficou conhecido como Azay-le-Brûlé que significa "Azay o queimado".
Honoré de Balzac referiu-se a ele como "um diamante facetado colocado no (rio) Indre" ("Un diamant taillé à facettes, serti par l'Indre"). Atualmente o château está rodeado por um jardim paisagístico no estilo inglês com muitas espécies de árvores e até exemplares exóticos como: cedros-do-líbano, ciprestes dos pântanos e sequoias. Recomendo visitá-lo no auge da Primavera, Entre Maio e até Junho. Considerado um dos mais interessantes e femininos chateaux do Loire, era um château de verão e portanto sempre ficava desocupado no inverno. O seu interior é encantador e arejado, cheio de detalhes domésticos recriados, mobília em estilo renascentista no primeiro andar e mobília do século XIX da época da restauração do château. A grande escadaria interior do château é incomum considerado o estilo espiral não muito utilizado na época. A vila de Azay é animada à noite, graças ao "son et lumière" do château. A 2 km da cidade existe um château menor, o Château de L'Islette, aonde viveu o escultor Rodin. Eu gostei do Château, mas achei ele muito pequeno. Havia muitas pessoas e o dia estava nublado e com cara de chuva, mas no final o sol até que saiu tímido. Depois que estacionamos o carro, ao me direcionar ao château, notei uma grade de arame muito feia protegendo a área verde de frente a ele. A primeira foto da sequência ao lado mostra isso. Gosto de mostrar a vida como ela é aqui no site para ninguém se decepcionar. Eu mesma acabo tendo uma expectativa diferente daquilo que uma foto projeta e não gosto muito quando a mesma exclui as imperfeições dos lugares. Além disso, uma das decorações recriadas lá dentro do château trazia uma mesa de bilhar... eu não gostei disso... fiquei incomodada com a decoração equivocada... Mas de toda forma, vale a pena lembrar que vários chateaux são residências até hoje, então é possível se deparar com objetos deste tipo. O saldo no final da visita é positivo porque o château é lindo de qualquer jeito e possui lareiras muito bonitas. Em Setembro há concertos no château, cheque a sua agenda no site do Centre des Monuments Nationaux. No final demos uma caminhada na cidadela ao lado e foi um passeio bem agradável. Não deixe de conhecer os arredores também! Informações: Horário de funcionamento: todos os dias sendo: de Out-Mar das 10-17h15; de Abr-Jun e Set das 09h30-18h e de Jul-Ago das 09h30-19h Fechado em 01 Jan e 25 Dez Entrada: 8,50 € para adultos Audioguide: 4,50 €, mas para dois adultos, 6 € Endereço: rue Pineau 37190 Azay-le-Rideau Possui estacionamento mas não lembro se é gratuito ou não. Como ir: Saindo de Paris, pegue o trem TGV no Gare Montparnasse e vá para a cidade de Tours. Em Tours você pode ir de ônibus, taxis, a pé (20-30 mins) ou qualquer coisa. O trajeto de trem pode levar de 2h ou 03h30. |
Fortresse Royale de Chinon
Aproveitamos e passamos no Fortresse Royale de Chinon, na cidade de Chinon. Mas infelizmente foi tarde demais porque este estava fechado. O château fica a 40 minutos de carro de Tours e a 02h30 de Paris.
Fundado por Thibaud I, o conde de Blois, no século XI e em 1156 foi tomado por Henry II of England e até hoje podemos ver as adaptações que este fez no château/fortaleza. Mais tarde foi usado por Charles VII no século XV e na segunda metade do século XVI acabou abandonado e caiu em desuso.
Mas uma passagem da história deste château o torna um ponto de referência para nós turistas: Em 6 de Março de 1429 Jeanne d'Arc chegou a este château aleando ouvir vozes celestiais que diziam que Charles iria conceder-lhe um exército para derrotar o cerco inglês em Orléans. Charles VII a recebeu dois dias após sua chegada e em seguida, mandou-a para a cidade Poitiers para que ela pudesse ser interrogada para garantir que ela estava dizendo a verdade. Jeanne voltou a Chinon, em abril, onde Charles VII concedeu seus suprimentos e mandou-a se juntar ao exército em Orléans. Conhecendo um pouco mais da história local faz valer a visita, não?
As melhores fotos que você pode fazer desta fortaleza é se afastando pela lateral de forma a ver o complexo acima de várias casas da região. Eu só fiquei sabendo disso bem depois de passar por lá, então, passo esta dica valiosa para quem for visitar.
Informações:
Horário de funcionamento: Aberto todo o ano, diariamente exceto nos dias 01/Jan e 25/Dez. De Janeiro a Fevereiro e Novembro a Dezembro aberto das 09h30-17h; de Março a Abril e Setembro a Outubro aberto das 9h30-18h; de 1º de Maio a 31 de Agosto aberto das 9h30-19h.
Entrada: €8,50
Há uma cafeteria lá dentro e o estacionamento que encontramos mais parecia o estacionamento da Couly-Dutheil, vinícola bem em frente à fortaleza.
Fundado por Thibaud I, o conde de Blois, no século XI e em 1156 foi tomado por Henry II of England e até hoje podemos ver as adaptações que este fez no château/fortaleza. Mais tarde foi usado por Charles VII no século XV e na segunda metade do século XVI acabou abandonado e caiu em desuso.
Mas uma passagem da história deste château o torna um ponto de referência para nós turistas: Em 6 de Março de 1429 Jeanne d'Arc chegou a este château aleando ouvir vozes celestiais que diziam que Charles iria conceder-lhe um exército para derrotar o cerco inglês em Orléans. Charles VII a recebeu dois dias após sua chegada e em seguida, mandou-a para a cidade Poitiers para que ela pudesse ser interrogada para garantir que ela estava dizendo a verdade. Jeanne voltou a Chinon, em abril, onde Charles VII concedeu seus suprimentos e mandou-a se juntar ao exército em Orléans. Conhecendo um pouco mais da história local faz valer a visita, não?
As melhores fotos que você pode fazer desta fortaleza é se afastando pela lateral de forma a ver o complexo acima de várias casas da região. Eu só fiquei sabendo disso bem depois de passar por lá, então, passo esta dica valiosa para quem for visitar.
Informações:
Horário de funcionamento: Aberto todo o ano, diariamente exceto nos dias 01/Jan e 25/Dez. De Janeiro a Fevereiro e Novembro a Dezembro aberto das 09h30-17h; de Março a Abril e Setembro a Outubro aberto das 9h30-18h; de 1º de Maio a 31 de Agosto aberto das 9h30-19h.
Entrada: €8,50
Há uma cafeteria lá dentro e o estacionamento que encontramos mais parecia o estacionamento da Couly-Dutheil, vinícola bem em frente à fortaleza.
TOURS
Tours é uma antiga cidade real, a capital da Touraine. Lugar de peregrinação ao redor da tumba do bispo St. Martin do século IV, em Vieux Tours, e lugar do povoado romano do bairro da catedral. A pedra fundamental da cidade foi depositada na Catedral Saint-Gatien no século XIII.
A cidade sempre ocupou um lugar importante na história da região e da France, tanto que o site oficial de turismo da cidade a chama de "a capital dos châteaux do Loire". O grande charme da cidade é a Place Plumereau que fica na parte medieval, local cheio de cafés, boutiques e galerias. Este centro, às vezes, você pode encontrá-lo em outras fontes pelo nome de Le Vieux Tours.
Já que é o centro do Loire, muitas pessoas utilizam esta cidade como base de hospedagem para conhecer o entorno e foi exatamente o que fizemos. Hoje me arrependo de não ter passeado pela cidade, mas depois de vários dias no estilo "non stop" foi bom parar um pouco e repor as energias! Ficamos perto do Hôtel de Ville, a atual prefeitura da cidade e tiramos esta foto magnífica do lugar à noite.
Com os bombardeios dos prussianos em 1870 e dos da 2ª Guerra Mundial, o centro histórico de Tours foi bem danificado, tornando-se zona de cortiços. Mas o prefeito de 1958 a 1996 conseguiu recuperar a cidade, o que permite aos visitantes e moradores prestigiarem as casas medievais de estrutura de madeira e antigas torres de pedra. Quando estive na Deutschland (Alemanha) vendo um pouco do que sobrou de medieval por lá, eu esperava ver este tipo de construção. Lógico que aqui o moderno com o medieval está bem misturado, mas no meu subconsciente, o medieval que vi na France era o que eu esperava na Deutschland.
Como chegar de trem: O TGV conecta Paris a Tours em 55 minutos e fornece ligações diretas para os aeroportos da cidade. A cidade é bem servida por vias e comunicação, então é fácil chegar lá.
A cidade sempre ocupou um lugar importante na história da região e da France, tanto que o site oficial de turismo da cidade a chama de "a capital dos châteaux do Loire". O grande charme da cidade é a Place Plumereau que fica na parte medieval, local cheio de cafés, boutiques e galerias. Este centro, às vezes, você pode encontrá-lo em outras fontes pelo nome de Le Vieux Tours.
Já que é o centro do Loire, muitas pessoas utilizam esta cidade como base de hospedagem para conhecer o entorno e foi exatamente o que fizemos. Hoje me arrependo de não ter passeado pela cidade, mas depois de vários dias no estilo "non stop" foi bom parar um pouco e repor as energias! Ficamos perto do Hôtel de Ville, a atual prefeitura da cidade e tiramos esta foto magnífica do lugar à noite.
Com os bombardeios dos prussianos em 1870 e dos da 2ª Guerra Mundial, o centro histórico de Tours foi bem danificado, tornando-se zona de cortiços. Mas o prefeito de 1958 a 1996 conseguiu recuperar a cidade, o que permite aos visitantes e moradores prestigiarem as casas medievais de estrutura de madeira e antigas torres de pedra. Quando estive na Deutschland (Alemanha) vendo um pouco do que sobrou de medieval por lá, eu esperava ver este tipo de construção. Lógico que aqui o moderno com o medieval está bem misturado, mas no meu subconsciente, o medieval que vi na France era o que eu esperava na Deutschland.
Como chegar de trem: O TGV conecta Paris a Tours em 55 minutos e fornece ligações diretas para os aeroportos da cidade. A cidade é bem servida por vias e comunicação, então é fácil chegar lá.
Um jantar... até que me surpreendeu!
No quarteirão que estávamos hospedados, observamos uma predominância de uma rede chamada "Univers" composto do hotel (que nos hospedamos), do estacionamento e de um restaurante.
Ao chegar no restaurante L'Univers, eu estava a fim de tapear meu estômago com alguma coisa, visualizei um lanchinho no cardápio, pedi e só quando o prato chegou na mesa é que percebi que eu havia feito o pedido errado. Mas... que pedido errado mais delicioso! Foi um "Linguini Méridionale" com tomates, presunto serrano, molho pesto e o queijo grana padano. Ok... é italiano, mas estava muito, muito bom! Além de ter um preço justo (pela qualidade) de €12,30, estava do tamanho aceitável por mim: pequeno.
Ao chegar no restaurante L'Univers, eu estava a fim de tapear meu estômago com alguma coisa, visualizei um lanchinho no cardápio, pedi e só quando o prato chegou na mesa é que percebi que eu havia feito o pedido errado. Mas... que pedido errado mais delicioso! Foi um "Linguini Méridionale" com tomates, presunto serrano, molho pesto e o queijo grana padano. Ok... é italiano, mas estava muito, muito bom! Além de ter um preço justo (pela qualidade) de €12,30, estava do tamanho aceitável por mim: pequeno.
Domaine Hüet: vinhos "high level"
Perto de Tours, fomos até a cidade Vouvray que é um recanto mágico de vários produtores de vinhos brancos. Mas fique sabendo que o melhor de Vouvray é o Domaine Hüet conforme indicação de um guia que classifica os melhores da região.
Vouvray produz vinhos desde o ano de 372 e hoje há uma associação (The Vouvray Appellation d'Origine Contrôlée) que preserva o verdadeiro vinho de Vouvray, abrangendo 2.000 hectares da região. A variedade é predominantemente o chenin blanc, ou pineau blanc de la loire. Fundada em 1928 por Victor e seu filho Gaston Huet, possui hoje 35 hectares (350.000 m²) dividido em 3 propriedades: Le Mont, Le Haut-Lieu e o Le Clos du Bourg. Cada propriedade faz um tipo de vinho diferente, digamos, com toques diferentes até porque cada propriedade possui um solo distinto, dando personalidades específicas aos vinhos. O rapaz que nos atendeu (era o único) foi muito simpático e aos poucos foi se soltando cada vez mais, explicando as diferenças de safras, de sabores, de uvas, de tudo. Apesar de haver degustação com hora marcada, éramos os únicos clientes (chegamos no horário que abriu), então, degustamos as variações e decidi levar um semi-sec muito saboroso. Tivemos a oportunidade de dar uma voltinha de carro na plantação de uvas da Hüet que fica atrás da cave/loja mas os pés de uvas estavam todos só aquele toquinho, sem frutos. O rapaz passou a dica de que as vinículas estão altas e com frutos entre Agosto e Setembro, mas a visita nesta época pode ser restrita devido ao alto volume de trabalho. Se eu me arrependi por não ter comprado mais vinhos? Lógico... e muito! |
Informações:
Horário de funcionamento: de Segunda a Sábado das 09-12h e 14-18h. Fechado nos domingos e feriados. Degustação com hora marcada Endereço: 11 Rue de la Croix Buisée, 37210 Vouvray Telefone: +33 2 47 52 78 87 Email: [email protected] Possui estacionamento gratuito. |
Château d'Amboise
O Château d'Amboise é um château do século XI onde em 1434 foi confiscado e adicionado por Charles VII aos bens da Coroa, depois que o proprietário do château Louis d'Amboise, foi acusado de conspiração contra Louis XI. Ele está em uma colina estratégica na beira do rio Loire e talvez por isso que na época era queridinho dos reis franceses. Charles VIII de France nasceu e morreu neste cenário e contribuiu com as decorações que passam do gótico ao italiano e renascentista.
Depois François I de France foi proclamado rei de Amboise e também empreendeu reformas no château convidando em 1513 Leonardo da Vinci para a missão. Da Vinci ficou hospedado no Château Clos Lucé (hoje um museu) bem do ladinho do Château d'Amboise que era interligado a uma passagem subterrânea.
Para quem não sabe, da Vinci ficou lá por 3 anos e acabou falecendo. Em Amboise está a tumba de Leonardo da Vinci, na Capela de Saint-Hubert. Bem... pelo o que eu li é o que acredita-se ser, porque há muitas controvérsias a respeito da legitimidade dos fatos históricos e até sobre a tumba. Mas acabamos acreditando e aceitando de que o mestre da arte está enterrado lá. Pelo o que eu lembro do audioguide, quando este foi reformado, após séculos de história, uma equipe acabou encontrando a tumba e a única pista sobre quem estava enterrado lá era uma plaqueta escrita 'da Vinci'. Então tomou-se como verdade que o corpo que lá repousa é do artista.
No início do século XVII o château já estava abandonado e passou para as mãos de Gaston de Orléans, o irmão do Rei Bourbon Louis XIII. Depois da sua morte, o château regressou à Coroa e foi transformado numa prisão durante a Fronda. No reinado de Louis XIV, este ofereceu o château como presente ao seu ministro Étienne François Choiseul, Duque de Choiseul.
Depois François I de France foi proclamado rei de Amboise e também empreendeu reformas no château convidando em 1513 Leonardo da Vinci para a missão. Da Vinci ficou hospedado no Château Clos Lucé (hoje um museu) bem do ladinho do Château d'Amboise que era interligado a uma passagem subterrânea.
Para quem não sabe, da Vinci ficou lá por 3 anos e acabou falecendo. Em Amboise está a tumba de Leonardo da Vinci, na Capela de Saint-Hubert. Bem... pelo o que eu li é o que acredita-se ser, porque há muitas controvérsias a respeito da legitimidade dos fatos históricos e até sobre a tumba. Mas acabamos acreditando e aceitando de que o mestre da arte está enterrado lá. Pelo o que eu lembro do audioguide, quando este foi reformado, após séculos de história, uma equipe acabou encontrando a tumba e a única pista sobre quem estava enterrado lá era uma plaqueta escrita 'da Vinci'. Então tomou-se como verdade que o corpo que lá repousa é do artista.
No início do século XVII o château já estava abandonado e passou para as mãos de Gaston de Orléans, o irmão do Rei Bourbon Louis XIII. Depois da sua morte, o château regressou à Coroa e foi transformado numa prisão durante a Fronda. No reinado de Louis XIV, este ofereceu o château como presente ao seu ministro Étienne François Choiseul, Duque de Choiseul.
Além de passar por todo este desdém durante os séculos, na Revolução Francesa a maior parte do château foi demolida. Já no Primeiro Império, uma avaliação de engenharia encomendada pelo Imperador Napoleon Bonaparte, no início da década de 1800, fez com que uma grande parte do edifício tivesse que ser condenada.
O Rei Louis Phillipe herdou o château e começou a restaurá-lo remodelando as antigas muralhas e redecorou a ala Louis XII. No entanto, com a sua abdicação, em 1848, o château foi confiscado pelo governo e tornou-se, durante algum tempo, na casa de exílio para o Emir Abd Al-Qadir (1848–1853), tanto que hoje você encontra um monumento muçulmano perto do pitoresco jardim, é um monumento aos amigos e colegas mortos do Emir. Em 1873 o château foi novamente repassado, mas agora aos herdeiros de Louis Philippe, e estes fizeram importantes esforços para repará-lo.
Já no século XX, durante a invasão nazi, em 1940, o château foi novamente seriamente danificado. Depois de toda esta história de passes e repasses e marginalização, é que descobriram a tumba de Leonardo da Vinci. Para aumentar a teoria de que os restos mortais do artista eram dele mesmo, buscou-se saber dos registros de seus trabalhos na propriedade e fatos históricos da época. Além disso, ao lado dos restos mortais havia uma placa com o nome da Vinci. Coo eu disse mais acima, esta é a história que você ouve no audioguide gratuito que te entregam na entrada do passeio. Em nenhum lugar você vê/lê sobre isso... agora lê aqui no meu site! (bem... pelo menos eu não encontrei em nenhum lugar!)
Eu gostei muito do passeio. A vista dele do outro lado do Loire é linda e o passeio é bem introspectivo, porém, senti uma energia muito boa. A capela é pequenina e por ter o ilustre artista, é muito procurada pelos visitantes. Mas vale a pena esperar e observá-la com mais calma quando o fluxo de pessoas diminui. O atendimento da equipe do château é fantástica e quando falei que o meu audioguide não estava funcionando fui prontamente atendida, mesmo estando longe do font desk do museu.
O Rei Louis Phillipe herdou o château e começou a restaurá-lo remodelando as antigas muralhas e redecorou a ala Louis XII. No entanto, com a sua abdicação, em 1848, o château foi confiscado pelo governo e tornou-se, durante algum tempo, na casa de exílio para o Emir Abd Al-Qadir (1848–1853), tanto que hoje você encontra um monumento muçulmano perto do pitoresco jardim, é um monumento aos amigos e colegas mortos do Emir. Em 1873 o château foi novamente repassado, mas agora aos herdeiros de Louis Philippe, e estes fizeram importantes esforços para repará-lo.
Já no século XX, durante a invasão nazi, em 1940, o château foi novamente seriamente danificado. Depois de toda esta história de passes e repasses e marginalização, é que descobriram a tumba de Leonardo da Vinci. Para aumentar a teoria de que os restos mortais do artista eram dele mesmo, buscou-se saber dos registros de seus trabalhos na propriedade e fatos históricos da época. Além disso, ao lado dos restos mortais havia uma placa com o nome da Vinci. Coo eu disse mais acima, esta é a história que você ouve no audioguide gratuito que te entregam na entrada do passeio. Em nenhum lugar você vê/lê sobre isso... agora lê aqui no meu site! (bem... pelo menos eu não encontrei em nenhum lugar!)
Eu gostei muito do passeio. A vista dele do outro lado do Loire é linda e o passeio é bem introspectivo, porém, senti uma energia muito boa. A capela é pequenina e por ter o ilustre artista, é muito procurada pelos visitantes. Mas vale a pena esperar e observá-la com mais calma quando o fluxo de pessoas diminui. O atendimento da equipe do château é fantástica e quando falei que o meu audioguide não estava funcionando fui prontamente atendida, mesmo estando longe do font desk do museu.
Informações:
Horários de funcionamento: De 02/Janeiro a 31/Janeiro das 9h-12h30 e depois das 14h-16h45 De 01/Fevereiro a 28/Fevereiro das 9h-12h30 e depois das 13h30-17h De 01/Março a 31/Março das 9h-17h30 De 01/Abril a 30/Junho das 9h-18h30 De 01/Julho a 31/Agosto das 9h-19h00 De 01/Setembro a 01/Novembro das 9h-18h00 De 02/Novembro a 15 /Novembro das 9h-17h30 De 16/Novembro a 31/Dezembro das 9h-12h30 e depois das 14h-16h45 Entrada: €10,70 (incluindo um folder do lugar em várias línguas, inclusive o português) Audioguide gratuito em várias línguas, inclusive o português Estacionamento pago na rua (perto da entrada do château) por €1,50 durante 3h30 |
Como chegar:
Como estávamos hospedados em Tours, o negócio foi bem simples e rápido, mas para quem está em Paris, basta ir até a Gare Montparnasse e pegar um trem rumo à Gare Amboise (que vai fazer uma conversão em Saint Pierre des Corps e depois você deve pegar um outro trem para Amboise), que fica bem pertinho e depois você pode ir e vir de táxi ou até mesmo a pé já que o trajeto dura uns 20 minutos. O trem levará cerca de 01h30 sendo um dos trajetos o TGV (trem rápido). Cheque aqui os horários e tarifas (procure as tarifas reduzidas conforme horário que pode variar de €55 a €24). Para quem sair de Paris de carro, pode pegar as estradas que vão passar por Orléans, Blois e depois Amboise. O trajeto dura cerca de 2h10. |
Château de Chenonceau
Mais um château romântico, o Château de Chenonceau foi construído durante a Renascença e por mulheres aristocráticas onde cada uma delas deixou a sua marca. A ideia da construção do château era para ele parecer que estava flutuando no rio Cher e no ar. Este rio passa por baixo do château, em uma galeria de 60 metros de extensão construída sob arcadas. Esta construção faz um perfeito reflexo na água, quase como um espelho.
Considerado um dos mais bonitos do Vallée de la Loire, é conhecido como o "château das 7 damas".
O prédio data do século XIII, mas o edifício original foi incendiado em 1411 para punir o seu proprietário Jean Marques por um ato de sublevação. Apesar disso, a torre "Marques" continua intacta até hoje. Na época, o endividado herdeiro, Pierre Marques, vendeu o château astelo a Thomas Bohier, camareiro do Rei Charles VIII de Francechâteau, em 1513. Bohier destruiu o château existente, conservando também a torre "Marques" de menagem, e construiu uma residência inteiramente nova entre 1515 e 1521, supervisionado pela sua esposa, Catherine Briçonnet.
Considerado um dos mais bonitos do Vallée de la Loire, é conhecido como o "château das 7 damas".
O prédio data do século XIII, mas o edifício original foi incendiado em 1411 para punir o seu proprietário Jean Marques por um ato de sublevação. Apesar disso, a torre "Marques" continua intacta até hoje. Na época, o endividado herdeiro, Pierre Marques, vendeu o château astelo a Thomas Bohier, camareiro do Rei Charles VIII de Francechâteau, em 1513. Bohier destruiu o château existente, conservando também a torre "Marques" de menagem, e construiu uma residência inteiramente nova entre 1515 e 1521, supervisionado pela sua esposa, Catherine Briçonnet.
Mais tarde, o filho de Bohier foi desapropriado, e o château foi entregue ao Rei François I por débitos não pagos à Coroa. Depois da morte deste monarca, em 1547, Henri II ofereceu o château como presente à sua amante, Diane de Poitiers, o que é bizarro conceber a ideia de que era uma amante declarada e totalmente oficial. Diane começou a melhorar o château e mandou construir a ponte arcada, juntando o château à margem oposta. Além disso, solicitou a plantação de extensos jardins de flores e de vegetais, juntamente com uma variedade de árvores de frutos.
Depois da morte de Henri II, em 1559, a sua resoluta viúva e regente, Catherine de Médicis despojou Diane da propriedade, o que não foi surpresa, e Diane acabou vivendo no Château de Chaumont-sur-Loire. Mas Catherine até que gostou das as benfeitorias que Diane realizou no Chenonceau e resolveu dar continuidade às obras. Entre as reformas, realizou a construção, em 1577, de um novo aposento, exatamente por cima da ponte construída pela sua rival. O imenso salão sobre o rio (foto ao lado), com dois andares e extensão de 60m de comprimento por 6m de largura, é conhecido como a "Grande Galeria".
Sendo Catherine a regente da France, ela pôde gastar uma fortuna no château e em glamorosas festas noturnas. Em 1560, as primeiras exibições de fogo de artifício foram feiras aqui, durante a celebração que marcou a ascensão do seu filho, François II, ao trono. Além disso, ela também aumentou os jardins e parques o que fez do château uma atração da alta sociedade da época. Quando a rainha Mary Stuart da Scotland visitou a France, em 1560, Catherine homenageou-a em Chenonceau com uma recepção para 1.000 pessoas, que durou vários dias. É fácil, estando lá, perceber esta atmosfera de festas extravagantes e glamorosas.
Depois da morte de Henri II, em 1559, a sua resoluta viúva e regente, Catherine de Médicis despojou Diane da propriedade, o que não foi surpresa, e Diane acabou vivendo no Château de Chaumont-sur-Loire. Mas Catherine até que gostou das as benfeitorias que Diane realizou no Chenonceau e resolveu dar continuidade às obras. Entre as reformas, realizou a construção, em 1577, de um novo aposento, exatamente por cima da ponte construída pela sua rival. O imenso salão sobre o rio (foto ao lado), com dois andares e extensão de 60m de comprimento por 6m de largura, é conhecido como a "Grande Galeria".
Sendo Catherine a regente da France, ela pôde gastar uma fortuna no château e em glamorosas festas noturnas. Em 1560, as primeiras exibições de fogo de artifício foram feiras aqui, durante a celebração que marcou a ascensão do seu filho, François II, ao trono. Além disso, ela também aumentou os jardins e parques o que fez do château uma atração da alta sociedade da época. Quando a rainha Mary Stuart da Scotland visitou a France, em 1560, Catherine homenageou-a em Chenonceau com uma recepção para 1.000 pessoas, que durou vários dias. É fácil, estando lá, perceber esta atmosfera de festas extravagantes e glamorosas.
Com a morte de Catherine em 1589, o château passou para a sua nora, Louise de Lorraine-Vaudémont, esposa de Henri III. Quando Louise recebeu a notícia do assassinato do seu marido, caíu num estado de depressão tão profundo que passou o resto dos seus dias vagueando sem destino ao longo dos vastos corredores do château Nesta época as grandiosas festas cessaram, e o château passou a viver numa permanentemente atmosfera de luto. A foto ao lado mostra o quarto que ela pediu para pintarem de preto, para representar o luto dela... dá para imaginar a grande tristeza que esta mulher passou. Quando estávamos saindo deste quarto específico, um casal com uma menininha de colo entraram e a menina começou a chorar desesperadamente... ela deve ter sentido a tristeza do lugar, foi impressionante a cena!
Outra amante tomou posse do château em 1624, quando Gabrielle d'Estrées, a favorita de Henri IV, habitou o château Depois dela, foi adquirido pelo herdeiro de Louise (a senhora de luto), César de Bourbon, Duque de Vendôme, e a sua esposa, Françoise de Lorraine, Duquesa de Vendôme em 1720. Pouco a pouco, este vendeu todos os conteúdos do château. Muitas das refinadas estátuas acabaram no Château de Versailles. A própria propriedade foi, finalmente, vendida a um proprietário rural chamado Claude Dauphine.
A esposa de Claude, Madame Louise Dupin, trouxe a vida de volta ao château ao receber os líderes do Iluminismo: Voltaire, Montesquieu, Buffon, Bernard le Bovier de Fontenelle, Pierre de Marivaux, e Jean-Jacques Rousseau. Louise Dupin salvou o château da destruição durante a Revolução Francesa, preservando-o da destruição pela Guarda Revolucionária, uma vez que a ponte do château era essencial para as viagens e para o comércio por ser a única ponte que atravessava o rio numa área de várias milhas.
Em 1864, Daniel Wilson, um escocês que fizera fortuna instalando luz de gás por Paris, comprou o château para a sua filha. Assim como Catherine de Médici, ela gastou uma fortuna em festas de tal forma que as finanças sucumbiram e então o château foi desapropriado. De lá para cá foi vendido e revendido até que em 1913, a família Menier, famosa pelos seus chocolates, comprou o château, mantendo a sua posse até hoje.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a sua galeria foi usada como enfermaria hospitalar e durante a Segunda Guerra Mundial foi um meio de escape da zona ocupada pelos Nazis de um lado do Rio Cher, para a livre zona de Vichy na margem oposta.
Então dá para perceber que o château está cheio de histórias e algumas bem interessantes, não? O château é lindo, eu adorei conhecê-lo, estava decorado com vasos de flores, talvez para deixar aquele toque feminino em homenagem às 7 mulheres de Chenonceau, coisa que deu muito certo!
Outra amante tomou posse do château em 1624, quando Gabrielle d'Estrées, a favorita de Henri IV, habitou o château Depois dela, foi adquirido pelo herdeiro de Louise (a senhora de luto), César de Bourbon, Duque de Vendôme, e a sua esposa, Françoise de Lorraine, Duquesa de Vendôme em 1720. Pouco a pouco, este vendeu todos os conteúdos do château. Muitas das refinadas estátuas acabaram no Château de Versailles. A própria propriedade foi, finalmente, vendida a um proprietário rural chamado Claude Dauphine.
A esposa de Claude, Madame Louise Dupin, trouxe a vida de volta ao château ao receber os líderes do Iluminismo: Voltaire, Montesquieu, Buffon, Bernard le Bovier de Fontenelle, Pierre de Marivaux, e Jean-Jacques Rousseau. Louise Dupin salvou o château da destruição durante a Revolução Francesa, preservando-o da destruição pela Guarda Revolucionária, uma vez que a ponte do château era essencial para as viagens e para o comércio por ser a única ponte que atravessava o rio numa área de várias milhas.
Em 1864, Daniel Wilson, um escocês que fizera fortuna instalando luz de gás por Paris, comprou o château para a sua filha. Assim como Catherine de Médici, ela gastou uma fortuna em festas de tal forma que as finanças sucumbiram e então o château foi desapropriado. De lá para cá foi vendido e revendido até que em 1913, a família Menier, famosa pelos seus chocolates, comprou o château, mantendo a sua posse até hoje.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a sua galeria foi usada como enfermaria hospitalar e durante a Segunda Guerra Mundial foi um meio de escape da zona ocupada pelos Nazis de um lado do Rio Cher, para a livre zona de Vichy na margem oposta.
Então dá para perceber que o château está cheio de histórias e algumas bem interessantes, não? O château é lindo, eu adorei conhecê-lo, estava decorado com vasos de flores, talvez para deixar aquele toque feminino em homenagem às 7 mulheres de Chenonceau, coisa que deu muito certo!
Informações:
Horário de funcionamento: Diariamente sendo: 01/Jan-21/Fev das 09h30-17h; 22/Fev-29/Mar das 09h30-17h30; 30/Ma-31/Mai das 09-19h; 01 a 30/Jun das 09-19h30; 01/Jul-31/Ago das 09-20h; 01 a 30/Set das 09-19h30; 01 a 24/Out das 09-18h30; 25/Out a 11/Nov das 09-18h e 12/Nov a 31/Dez das 09h30-17h Endereço: 37150 Chenonceaux, France Entrada com folder em várias línguas: €12,50 Entrada + Audioguide: €17 (Audioguide em 16 idiomas: : francês, inglês, alemão, português, italiano, espanhol, japonês, holandês, russo, português, polonês, chinês, húngaro, romeno, checo e coreano) Entrada para caminhada noturna nos jardins: €6,00 Se não me engane possui estacionamento gratuito. |
Como chegar:
Há uma estação de trem próxima, praticamente atrás do château, chamada Gare Chenonceaux (sim, com X no final). Dê uma checada no site do SNFC para consultar preços e fique atento aos horários com tarifas promocionais. Mas pegando o TGV a passagem de ida e volta para lá via Paris (na Gare Montparnasse) pode custar €55,30 e durar 01h40 (com troca de trens no Saint Pierre des Corps). O ideal é você ir pingando pelas cidades do Loire ou ir de carro (pegando as estradas que passarão por Orléans e Blois) podendo durar a viagem a partir de Paris em algo em torno de 2h30. |
Château de Villandry
o Château de Villandry foi o último construído na região do Loire na época do Renascimento. A obra no Villandry data do século XVI onde Jean Le Breton, ministro das finanças durante o reinado de François I, mandou construir o château em cima daquilo que já foi uma velha e arruinada fortaleza do século XII. Os seus descendentes conservaram o Château de Villandry até 1754, ano em que se tornou propriedade do Marquês de Castellane, embaixador do Rei e membro de uma ilustre família da nobreza provençal. Este último mandou construir as dependências de estilo clássico e mandou renovar o interior do château adaptando-o às normas do conforto do século XVIII, muito mais próximas dos nossos conceitos atuais.
Em 1906, o château foi comprado pelo Dr. Joachim Carvallo, que era um médico espanhol e bisavô dos atuais proprietários. Na época, ele abandonou a sua carreira científica que conduzia ao lado do professor Charles Richet, (Nobel da Fisiologia/Medicina de 1913), para se dedicar unicamente ao château. Graças a sua decisão, salvou o château que se encontrava a ponto de ser demolido, e criou os jardins que hoje podemos apreciar. Joachim Carvallo foi, igualmente, o fundador da "Demeure Historique" (Residência Histórica), a primeira associação que reagrupou os proprietários dos châteaux históricos. Ele também foi um pioneiro na abertura destes monumentos ao público.
O grande destaque são os seus jardins, considerados como os mais belos da France. São divididos em três níveis: o jardin potager (jardim da cozinha), o jardin d'ornament (jardim ornamental) e lo jardin d'eau (jardim d'água), mas no total eu conto como 5 jardins... enfim... O que você vai ver é uma mistura de flores e até legumes! Acho que no final do ano tem até abóboras, eu já vi uma foto, é lindo!
Depois de muitos dias nublados fomos presentados com um sol morno e amarelado, as fotos ficaram ótimas, ainda mais porque realçou as cores dos jardins!
Em 1906, o château foi comprado pelo Dr. Joachim Carvallo, que era um médico espanhol e bisavô dos atuais proprietários. Na época, ele abandonou a sua carreira científica que conduzia ao lado do professor Charles Richet, (Nobel da Fisiologia/Medicina de 1913), para se dedicar unicamente ao château. Graças a sua decisão, salvou o château que se encontrava a ponto de ser demolido, e criou os jardins que hoje podemos apreciar. Joachim Carvallo foi, igualmente, o fundador da "Demeure Historique" (Residência Histórica), a primeira associação que reagrupou os proprietários dos châteaux históricos. Ele também foi um pioneiro na abertura destes monumentos ao público.
O grande destaque são os seus jardins, considerados como os mais belos da France. São divididos em três níveis: o jardin potager (jardim da cozinha), o jardin d'ornament (jardim ornamental) e lo jardin d'eau (jardim d'água), mas no total eu conto como 5 jardins... enfim... O que você vai ver é uma mistura de flores e até legumes! Acho que no final do ano tem até abóboras, eu já vi uma foto, é lindo!
Depois de muitos dias nublados fomos presentados com um sol morno e amarelado, as fotos ficaram ótimas, ainda mais porque realçou as cores dos jardins!
Depois de ficar saciado com os jardins é hora de entrar no château. Ele é quase que nem os outros, mas digamos que o château anterior, o de Chenonceau, possui um interior muito mais belo. No Villandry havia uma ala com quadros muito macabros, pinturas de gente doente e morta, achei meio atormentante (primeira foto à esquerda do conjunto abaixo) e outros aposentos eram aqueles decorados com móveis e louças que não chamam tanta a atenção porque estavam lá como forma de representação "muito certinha". Mas de qualquer forma as cores das paredes possuem tonalidades não tão usadas, o que me agradou. Mas a sala com o teto mouro é um atrativo para os olhos (última foto à direita, abaixo), provavelmente por influência do proprietário espanhol.
Informações:
Horário de funcionamento dos jardins: 30/Mar-30/Jul das 9h-19h Horário de funcionamento do château: 30/Mar-30/Jul das 9h-18h Endereço: 3 Rue Principale, 37510 Villandry Entrada: €6,00 Áudioguide: €5,00 em Francês, Inglês, Espanhol, Italiano e Alemão |
Como chegar: fica a 15km de Tours e o próprio site do château sugere pegar um taxi (são 20 minutos). Mas há traslados todos os dias de Julho e Agosto saindo da estação de Tours. Procure os "navette 'fill vert'" que deve ser um "ônibus verde".
Para os que saem de Paris rumo a Tours, pegue o trem na Gare Montparnasse parisiense. |
Grottes Pétrifiantes de Savonnières
A 1 km do Château de Villandry existe as famosas Grottes Pétrifiantes de Savonnières que são antigas carreiras de pedra tuffeau, formada com a ação do tempo + a água altamente carregada de carbonato de cálcio. Além das pedras com formatos "alienígenas" de: estalactites, estalagmites, canudos de refrigerante, cortinas onduladas, colunas serrilhadas, etc.
Mas como tudo pode virar comércio neste mundo, o pessoal que tomou posse desta gruta teve uma sacada genial: através de moldes de bichinhos ou imagens sacras, eles fazem peças em porcelana e disponibilizam-nas embaixo do pinga-pinga da gruta. Desta forma todo o carbonato de cálcio é disponibilizado na peça, e depois de um tempo eles as vendem. Até que fica um trabalho muito bonito, mas eu jamais compraria. O passeio foi feito com acompanhamento de uma guia, que era até simpática. No final nos ofereceu uma bebida fraca. Informações: Horário de funcionamento: aberto todos os dias das 10-18h, porém de 15/Fev a 31/Mar e 01/Out a 30/Nov há uma pausa das 12h-14h e de 01/Dez a 14/Dez não funciona nas quintas. Entrada: €7,20 Endereço: 61 Route des Grottes Petrifiantes, 37510 Savonnières Estacionamento gratuito em frente. |
Como chegar: saindo de Tours, seguir pela RD 7 na direcção de Villandry. Les Grottes Pétrifiantes fica após a cidade Savonnières.
Estando no Villandry de carro, até vale a pena dar uma passada neste local. Para quem se interessou no trabalho das peças e quiser comprar, também. Ir a pé é possível mas depende da disposição de cada um. Na porta do Villandry não há taxi aguardando um possível passageiro. |
BLOIS
A cidade de Blois foi, durante muito tempo, uma cidade real e seu château, durante os séculos, viu a sua arquitetura evoluir de acordo com os soberanos que lá o habitaram (desde a era medieval até a época clássica).
Hospedadas em Blois como base para conhecer outros chateaux, fomos ao centro da cidade em um dia chuvoso e muito friorento. Estacionamos em um dos estacionamentos pagos das calçadas e fomos ao que parecia ser o Château de Blois. Foi bem confuso encontrar a porta de entrada, demos várias voltas. Mas no fim, conseguimos um bom lugar para estacionar (custou pouco, não me recordo).
Este château, além de residência de vários Reis da France, também foi o local onde o Arcebispo de Reims abençoou Jeanne d'Arc, em 1429, antes dela partir com o seu exército para combater os ingleses e os borgonhões (pessoal proveniente de Bourgogne) em Orléans. Foi construído entre os séculos XIII e XVII, porém é importante salientar aqui que o complexo é formado pela junção de 4 châteaux distintos formando o Blois. Estando no château você pode perceber isso através do pátio interno e pelas alas com os nomes dos reis que ordenaram a construção e residiram por lá, sendo: a parte mais antiga chamada de Château dês Comtes de Blois terminada em 1210, ala Luiz XII construída em 1503, ala François I de 1524, e a ala Gaston d’Orléans de 1638. O que as juntam é o pátio interno que, aliás, traz a belíssima escada em espiral da la de François I e que realmente é linda vista ao vivo e mesmo com chuva!
À parte do dia melancólico, achei o château muito mal cuidado, o que até me espantou! Haviam vigas de madeiras podres e que daqui a pouco poderão cair na cabeça de algum turista mais desligado... deu medo... Achei o château também mal ornado e "mais pelado", porém acredito que muito dos defeitos que encontrei em Blois vêm da Révolution Française, época em que o local foi saqueado e quase acabou no esquecimento. Somente em 1844 é que começou uma restauração pelo Service de Monuments Historiques. Outro fator que me fez olhar o Blois com olhos mais ácidos deve ter ocorrido devido à overdose de chateaux, que já estava chegando no limite... Cansa muito ver tantos chateaux um seguido do outro, mas na rota do Centre no Vallée de la Loire é isso mesmo o que acaba acontecendo! Então, aguenta! Lembra que falei que são cerca de 300 não é mesmo?
Há projeções de luz e som na fachada do château nas noites de Abril e Setembro e infelizmente não pudemos ficar, mas passo a dica para você não deixar esta oportunidade passar em branco. Cheque a agenda clicando aqui.
Como chegar: de Paris, pegar o TER na Gare Montparnasse, descer na Gare de St-Pierre-des-Corps, e pegar o TER para Blois. A viagem dura em torno de 2 horas. Há trens diretos da Gare d'Austerlitz (faça a simulação para ver preços e horários no site da SNFC).
Hospedadas em Blois como base para conhecer outros chateaux, fomos ao centro da cidade em um dia chuvoso e muito friorento. Estacionamos em um dos estacionamentos pagos das calçadas e fomos ao que parecia ser o Château de Blois. Foi bem confuso encontrar a porta de entrada, demos várias voltas. Mas no fim, conseguimos um bom lugar para estacionar (custou pouco, não me recordo).
Este château, além de residência de vários Reis da France, também foi o local onde o Arcebispo de Reims abençoou Jeanne d'Arc, em 1429, antes dela partir com o seu exército para combater os ingleses e os borgonhões (pessoal proveniente de Bourgogne) em Orléans. Foi construído entre os séculos XIII e XVII, porém é importante salientar aqui que o complexo é formado pela junção de 4 châteaux distintos formando o Blois. Estando no château você pode perceber isso através do pátio interno e pelas alas com os nomes dos reis que ordenaram a construção e residiram por lá, sendo: a parte mais antiga chamada de Château dês Comtes de Blois terminada em 1210, ala Luiz XII construída em 1503, ala François I de 1524, e a ala Gaston d’Orléans de 1638. O que as juntam é o pátio interno que, aliás, traz a belíssima escada em espiral da la de François I e que realmente é linda vista ao vivo e mesmo com chuva!
À parte do dia melancólico, achei o château muito mal cuidado, o que até me espantou! Haviam vigas de madeiras podres e que daqui a pouco poderão cair na cabeça de algum turista mais desligado... deu medo... Achei o château também mal ornado e "mais pelado", porém acredito que muito dos defeitos que encontrei em Blois vêm da Révolution Française, época em que o local foi saqueado e quase acabou no esquecimento. Somente em 1844 é que começou uma restauração pelo Service de Monuments Historiques. Outro fator que me fez olhar o Blois com olhos mais ácidos deve ter ocorrido devido à overdose de chateaux, que já estava chegando no limite... Cansa muito ver tantos chateaux um seguido do outro, mas na rota do Centre no Vallée de la Loire é isso mesmo o que acaba acontecendo! Então, aguenta! Lembra que falei que são cerca de 300 não é mesmo?
Há projeções de luz e som na fachada do château nas noites de Abril e Setembro e infelizmente não pudemos ficar, mas passo a dica para você não deixar esta oportunidade passar em branco. Cheque a agenda clicando aqui.
Como chegar: de Paris, pegar o TER na Gare Montparnasse, descer na Gare de St-Pierre-des-Corps, e pegar o TER para Blois. A viagem dura em torno de 2 horas. Há trens diretos da Gare d'Austerlitz (faça a simulação para ver preços e horários no site da SNFC).
Maison de la Magie
A Maison de la Magie de Robert-Houdin fica praticamente do outro lado da rua do Château de Blois. Então quando você estiver na bilheteria do Blois, vale a pena comprar o ingresso em conjunto com este lugar. Pode parecer tolo e infantil, mas a proposta é bem interessante e pode agradar pessoas de todas as idades.
Foi inaugurado em 1998 como forma de homenagem à vida e obra do ilusionista Robert-Houdin que era muito mais do que um mágico, era também inventor, relojoeiro e fabricante de autômatos. Lá você pode ver alguns de seus pertences e ferramentas, além de roupas e até fotos. O museu abriga uma série de eventos, alguns dos quais se repetem como: exposição de retratos dos maiores mágicos; encontros mágicos (nos finais de semana em Julho e Agosto); palestras sobre Jean Eugène Robert-Houdin; espetáculos noturnos (provavelmente no verão); e prêmios para as melhores mágicos profissionais. Nós assistimos a um espetáculo de mágica misturado com teatro. Foi interessante apesar do conteúdo infantil... era como se fosse cinema mudo de Mélies (durou ~30 mins). Vale a pena passar por lá e depois conhecer outros truques de ilusão de ótica. Sempre amei tudo isso! Fique esperto porque a cada hora as janelinhas da fachada do museu se abrem e delas saem cabeças mecânicas de dragões que ficam balançando (foto acima - bem longe). |
Informações:
Horário de funcionamento: Aberto diariamente de 05/Abr-21/Set; 18/Out-02/Nov e 05/Abr-31/Ago das 10-12h30 e 14h-18h30De 01-21/Set de Seg a Sex das 14-18h30 e Sab e Dom das 10h-12h30 e das 14-18h30 De 18/Out-02/Nov diariamente das 10-12h30 e das 14-18h30. Entrada: €9 Entrada + château de Blois: €15 Endereço: 1 Place du Château - 41000 Blois |
ORLÉANS
Orléans fica no Departamento de Loirete, a 107km de Tours e 135km de Paris. A cidade fica no local que servia de ligação dos povos da antiguidade, que vinham do Mediterrâneo em direção ao norte da Europa. Foi fundada com o nome de Cenabo e era um reduto dos gaulois (gaulês em português), uma das principais cidades da tribo do povo Carnutes onde os druides (druídas, os magos anciãos) realizavam suas assembléias anuais. Bem, digamos que então é a região dos personagens Asterix et Obelix, apesar de eu não ter visto nenhuma referência deles por lá. Eu amo estes personagens!
Em 52 a.C Gaius Julius Cesar conquistou a região e a cidade foi construída pelos romanos, mudando o nome para Aurelianum (em homenagem ao imperador Aureliano), que reconstruiu a cidade.
Apesar deste fundo histórico da cidade, não vi muito da herança romana na arquitetura da cidade até porque na Segunda Guerra Mundial ela foi severamente danificada.
Em 52 a.C Gaius Julius Cesar conquistou a região e a cidade foi construída pelos romanos, mudando o nome para Aurelianum (em homenagem ao imperador Aureliano), que reconstruiu a cidade.
Apesar deste fundo histórico da cidade, não vi muito da herança romana na arquitetura da cidade até porque na Segunda Guerra Mundial ela foi severamente danificada.
A parte da história de Orléans que mais atrai os turistas é seu vínculo com Jeanne d'Arc, porque foi nesta cidade que ela venceu uma importante batalha rumo à libertação da France do domínio inglês em 1429. Sempre nos dias 19 de Abril e os dias 1º e 8 de Maio a libertação da cidade é reencenada com espetáculo cívico e bênção na catedral. Chegamos muito cedo... a cidade estava começando a ficar enfeitada para a comemoração e deu muita vontade de ficar, mudar os planos e enfim... ficar lá e assistir tudo, mas infelizmente tive que manter o cronograma até porque a próxima parada era o aguardado Château de Chambord.
A casa aonde Jeanne d'Arc se hospedou na cidade, em 1429, fica no número 03 da Place du General de Gaulle. Logicamente, o que vemos hoje é um prédio moderno e não exatamente o prédio que ela morou porque o bairro foi inteiramente devastado pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, na década de 40. Mas você tem a oportunidade de visitar exposições temporárias no primeiro e no segundo andar com maquetes e uma montagem audiovisual que reconstitui a vida Jeanne d'Arc, desde seu nascimento na sua aldeia natal até a morte em Rouen.
A Place du Martroi possui uma imponente estátua de Jeanne D'Arc que foi restaurada pelo escultor Paul Belmondo após ter sido destruída durante a 2ª Guerra Mundial. Quando eu falo imponente é porque era mesmo! É uma estátua com dimensões grandes e perto do solo.
Aproveite para passear pelos bairros mais antigos da cidade para admirar as numerosas fachadas da época medieval e da Renascença. Estacionamos atrás da igreja na rua "payant" e custou €2 para um período de 2 horas (se não me engane).
Como chegar: de trem, saindo da Gare de Austerlitz em Paris, a viagem dura 1h (Intercités) ou 1h35 (TER).
A casa aonde Jeanne d'Arc se hospedou na cidade, em 1429, fica no número 03 da Place du General de Gaulle. Logicamente, o que vemos hoje é um prédio moderno e não exatamente o prédio que ela morou porque o bairro foi inteiramente devastado pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, na década de 40. Mas você tem a oportunidade de visitar exposições temporárias no primeiro e no segundo andar com maquetes e uma montagem audiovisual que reconstitui a vida Jeanne d'Arc, desde seu nascimento na sua aldeia natal até a morte em Rouen.
A Place du Martroi possui uma imponente estátua de Jeanne D'Arc que foi restaurada pelo escultor Paul Belmondo após ter sido destruída durante a 2ª Guerra Mundial. Quando eu falo imponente é porque era mesmo! É uma estátua com dimensões grandes e perto do solo.
Aproveite para passear pelos bairros mais antigos da cidade para admirar as numerosas fachadas da época medieval e da Renascença. Estacionamos atrás da igreja na rua "payant" e custou €2 para um período de 2 horas (se não me engane).
Como chegar: de trem, saindo da Gare de Austerlitz em Paris, a viagem dura 1h (Intercités) ou 1h35 (TER).
Château de Chambord
O Château de Chambord é a maior das residências reais do Loire. Construído por François I, era no início um pavilhão de caça e foi demolido em 1519 para então ser construído o edifício renascentista francês atual, onde acredita-se que o desenho de base do projeto foi desenvolvido pelo italiano Domenico da Cortona e o francês Philibert Delorme. Porém em 1913, Marcel Reymond creditou o projeto original a Leonardo da Vinci, já que este estava hospedado em Amboise e há fortes indícios de que ele tenha passado por lá. Por outro lado, há fontes que apenas indicam que ele projetou algumas chaminés e a escadaria espiral no interior do château. Seja lá qual a versão verdadeira, o château é lindo de todos os jeitos e talvez o ponto alto do Loire, pelo menos para mim.
François I queria que o projeto parecesse com a silhueta de Constantinopla, acho que é por isso que eu sou fascinada por Chambord desde o primeiro dia que tomei conta de sua existência!
Os destaques externos do château se dão pelas chaminés que são interligadas com as 365 lareiras de dentro do château. Isso mesmo! Como ele é naturalmente frio e no inverno fica terrivelmente gelado, foi construída 1 lareira para cada dia do ano!
François I queria que o projeto parecesse com a silhueta de Constantinopla, acho que é por isso que eu sou fascinada por Chambord desde o primeiro dia que tomei conta de sua existência!
Os destaques externos do château se dão pelas chaminés que são interligadas com as 365 lareiras de dentro do château. Isso mesmo! Como ele é naturalmente frio e no inverno fica terrivelmente gelado, foi construída 1 lareira para cada dia do ano!
Os terraços são passagens obrigatórias com suas longas chaminés, agulhas em miniatura e cúpulas em forma de concha. É lindo, uma pena que quando fomos aos terraços estava chovendo e resolvi observar do que tirar fotos que nem uma desesperada.
Outro ponto alto da visita é a "Grande Escadaria" dupla em espiral onde quem sobe nunca cruza com quem está descendo (pelo menos no projeto original era para as pessoas seguirem uma ordem para subir e descer a escada). Como escrevi, esta escadaria é apontada como projeto de Da Vinci, mas não há provas concretas quanto a isso. As salas da guarda dispostas em cruz grega ao redor da "Grande Escadaria" é o local onde realizavam os bailes reais e peças teatrais.
Ao redor do château você descobre a possibilidade de passear de charrete ou a pé. O parque em volta é enorme, até porque são 52,5km². Mas depois de tanta água de chuva, decidimos não nos arriscarmos a levar um tombo lamacento. Há ainda uns dois locais para fazer um lanche, além da cafeteria interna do château, mas não oferecem nada que vá te surpreender e se você resolver ter fome depois das 13 horas é possível que não tenha mais quase nada para comer no café. Os lanches dos quiosques do parque são razoáveis.
Nem todos os quartos são decorados no Chambord e os que são você encontra uma decoração simples e pouco poluída visualmente. Mas uma coisa que eu fiquei chateada foi ter visto algumas paredes externas em direção aos terraços com marcas de pixações... daquelas feitas para marcar a parede sem tinta, afundando algo pontudo danificando sua estrutura. Um absurdo!
Outro ponto alto da visita é a "Grande Escadaria" dupla em espiral onde quem sobe nunca cruza com quem está descendo (pelo menos no projeto original era para as pessoas seguirem uma ordem para subir e descer a escada). Como escrevi, esta escadaria é apontada como projeto de Da Vinci, mas não há provas concretas quanto a isso. As salas da guarda dispostas em cruz grega ao redor da "Grande Escadaria" é o local onde realizavam os bailes reais e peças teatrais.
Ao redor do château você descobre a possibilidade de passear de charrete ou a pé. O parque em volta é enorme, até porque são 52,5km². Mas depois de tanta água de chuva, decidimos não nos arriscarmos a levar um tombo lamacento. Há ainda uns dois locais para fazer um lanche, além da cafeteria interna do château, mas não oferecem nada que vá te surpreender e se você resolver ter fome depois das 13 horas é possível que não tenha mais quase nada para comer no café. Os lanches dos quiosques do parque são razoáveis.
Nem todos os quartos são decorados no Chambord e os que são você encontra uma decoração simples e pouco poluída visualmente. Mas uma coisa que eu fiquei chateada foi ter visto algumas paredes externas em direção aos terraços com marcas de pixações... daquelas feitas para marcar a parede sem tinta, afundando algo pontudo danificando sua estrutura. Um absurdo!
Uma curiosidade: Em 1939, pouco antes do início da 2ª Guerra Mundial, as coleções de arte do Musée du Louvre e do Compiègne (incluindo a Mona Lisa e a Vénus de Milo) foram guardadas aqui, evitando assim a destruição das mesmas.
Informações:
Horário de funcionamento: aberto diariamente, exceto em 01/Jan, 04/Fev e 25/Dez. De 02/Jan-30/Mar e 01/Out-31/Dez das 10-17h e de 01/Abr-30/Set das 09-18h
Endereço: Château, 41250 Chambord
Entrada: €11
Estacionamento para carro/moto: €4/dia
Como chegar: A menos de 02 horas do sul de Paris e a 15 km de Blois. Para ir de trem o melhor caminho é descer em Blois e pegar um taxi ou um "navette" (ônibus) na estação. Para quem vai de carro a partir de Blois, pegar a A10 e depois a saída para o mar (nº 16). Durante o período de férias de verão (Julho a meados de Setembro), há diversos ônibus diários para Chambord, da companhia TLC, que saem de frente à estação de trem de Blois. Nos outros meses, há apenas ônibus nas Quartas e Sábados em horários restritos. Acesse o site da TLC aqui para saber mais detalhes sobre os horários e tarifas.
Informações:
Horário de funcionamento: aberto diariamente, exceto em 01/Jan, 04/Fev e 25/Dez. De 02/Jan-30/Mar e 01/Out-31/Dez das 10-17h e de 01/Abr-30/Set das 09-18h
Endereço: Château, 41250 Chambord
Entrada: €11
Estacionamento para carro/moto: €4/dia
Como chegar: A menos de 02 horas do sul de Paris e a 15 km de Blois. Para ir de trem o melhor caminho é descer em Blois e pegar um taxi ou um "navette" (ônibus) na estação. Para quem vai de carro a partir de Blois, pegar a A10 e depois a saída para o mar (nº 16). Durante o período de férias de verão (Julho a meados de Setembro), há diversos ônibus diários para Chambord, da companhia TLC, que saem de frente à estação de trem de Blois. Nos outros meses, há apenas ônibus nas Quartas e Sábados em horários restritos. Acesse o site da TLC aqui para saber mais detalhes sobre os horários e tarifas.
Château de Cheverny
O Château de Cheverny sai um pouco da linha dos outros chateaux porque inspirou o famoso cartunista belga Hergé na criação do "Château de Moulinsart", de Les Aventures de Tintin (As Aventuras de Tintin). Dentro do château há uma exposição interativa deste personagem e foi desenvolvido com o apoio da Fundação Hergé, mas o ingresso é à parte e eu não fui porque a minha overdose de châteaux já estava no limite da potência elevada a 10.
Chegamos ainda com chuva na comuna de Cheverny e encontramos a placa indicando o estacionamento gratuito. Porém este fica a uns 100m do château, o que significou andar com chuva um trecho que pareceu uma eternidade.
As terras do château foram compradas por Henri Hurault, Conde de Cheverny, Tenente General dos Exércitos do Rei de France e Tesoureiro Militar do Rei Louis XI, do qual o atual proprietário, o Marquês de Vibraye, é descendente. O château está aberto ao público desde 1914 e a família continua morando nele! Então não se espante se você tiver a sensação de estar visitando um amigo na casa dele, porque é bem isso o que ele é (exceto pelo fato de que você tem que pagar para entrar hahahaha).
Chegamos ainda com chuva na comuna de Cheverny e encontramos a placa indicando o estacionamento gratuito. Porém este fica a uns 100m do château, o que significou andar com chuva um trecho que pareceu uma eternidade.
As terras do château foram compradas por Henri Hurault, Conde de Cheverny, Tenente General dos Exércitos do Rei de France e Tesoureiro Militar do Rei Louis XI, do qual o atual proprietário, o Marquês de Vibraye, é descendente. O château está aberto ao público desde 1914 e a família continua morando nele! Então não se espante se você tiver a sensação de estar visitando um amigo na casa dele, porque é bem isso o que ele é (exceto pelo fato de que você tem que pagar para entrar hahahaha).
Depois de ter sido recuperado pela Coroa devido a fraude para com o Estado, foi doado pelo Rei Henri II à sua amante Diane de Poitiers. Porém, como ela preferia o Château de Chenonceau, vendeu a propriedade ao filho do primeiro proprietário, Philippe Hurault, que construiu o château entre 1624 e 1630.
Há um canil com mais de 100 cães de caça (pareciam beagles, certeza que é um parente do beagle e não o próprio) e como a equipe do canil os alimentam às 17h (entre 01/Abril a 15/Setembro) acaba virando uma atração do local. Nós vimos a movimentação de longe e depois que fomos ao jardim, estava chovendo relativamente forte e as poças d'água começaram a virar obstáculos. No jardim embaixo de chuva ouvimos música clássica reproduzida por altos falantes. Parece que à noite haveria um baile de máscaras e se não me engane seria no jardim. Eu não sei se o tempo mudou a programação, mas deve ser interessante!
A lojinha do château é uma loucura porque é do tipo que chama a atenção não só dos adultos, mas das crianças devido aos artigos do Tintin à venda. Não vá na época que eu fui, espere mais umas 3 semanas para ver a cidade e o château mais florido.
Informações:
Horário de funcionamento: Todos os dias das 10-17h. De Abril a Setembro abre às 09h e fecha às 17h30
Entrada Château + Jardins: €9,50 (são 4 modalidades de entradas)
Endereço: Domaine de Cheverny – 41700 Cheverny
Assim como ocorre com o Château de Chambord, não há estação de trem em Cheverny. Para chegar a esse château, pegue o mesmo que vai a Chambord. A estação de partida é SNCF e a de chegada pode ser a L’Orme ou a Marie, linha 4 da TLC. Acesse o site da TLC aqui para saber os horários e tarifas.
Há um canil com mais de 100 cães de caça (pareciam beagles, certeza que é um parente do beagle e não o próprio) e como a equipe do canil os alimentam às 17h (entre 01/Abril a 15/Setembro) acaba virando uma atração do local. Nós vimos a movimentação de longe e depois que fomos ao jardim, estava chovendo relativamente forte e as poças d'água começaram a virar obstáculos. No jardim embaixo de chuva ouvimos música clássica reproduzida por altos falantes. Parece que à noite haveria um baile de máscaras e se não me engane seria no jardim. Eu não sei se o tempo mudou a programação, mas deve ser interessante!
A lojinha do château é uma loucura porque é do tipo que chama a atenção não só dos adultos, mas das crianças devido aos artigos do Tintin à venda. Não vá na época que eu fui, espere mais umas 3 semanas para ver a cidade e o château mais florido.
Informações:
Horário de funcionamento: Todos os dias das 10-17h. De Abril a Setembro abre às 09h e fecha às 17h30
Entrada Château + Jardins: €9,50 (são 4 modalidades de entradas)
Endereço: Domaine de Cheverny – 41700 Cheverny
Assim como ocorre com o Château de Chambord, não há estação de trem em Cheverny. Para chegar a esse château, pegue o mesmo que vai a Chambord. A estação de partida é SNCF e a de chegada pode ser a L’Orme ou a Marie, linha 4 da TLC. Acesse o site da TLC aqui para saber os horários e tarifas.
CHAMPAGNE ARDENNE
Viagem realizada em Abril/2014. Preços e horários descritos no site podem mudar. Consulte sempre antes de ir!
Champagne Ardenne é uma das 26 regiões administrativas da France e é constituída por 4 departamentos: Aube, Ardennes, Haute-Marne, Marne. Sua capital é a cidade de Châlons-en-Champagne e é a maior região agrícola francesa, sendo mais de 60% de seu território dedicado à agricultura. Essa primeira posição de maior região agrícola da France é devida sobretudo a seu famoso produto e o motor da economia local: o champagne.
Esta é também a região da Europa que possui o maior número de vitrais antigos. São cerca de 2.000 vitrais preservados que ornam cerca de 300 edifícios. Os mais antigos são aqueles do coro da basílica de Saint-Rémi de Reims e da catedral de Troyes. Ambas foram construídas no século XIII.
A cada dois anos a cidade de Charleville-Mézières se transforma na capital das marionetes e organiza um festival mundial. São dez dias de festa, nos quais participam nada menos que 150.000 visitantes. Para quem vai para a região em 2015, anote: é a Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes e acontece nos anos ímpares em meados de Setembro.
Esta é também a região da Europa que possui o maior número de vitrais antigos. São cerca de 2.000 vitrais preservados que ornam cerca de 300 edifícios. Os mais antigos são aqueles do coro da basílica de Saint-Rémi de Reims e da catedral de Troyes. Ambas foram construídas no século XIII.
A cada dois anos a cidade de Charleville-Mézières se transforma na capital das marionetes e organiza um festival mundial. São dez dias de festa, nos quais participam nada menos que 150.000 visitantes. Para quem vai para a região em 2015, anote: é a Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes e acontece nos anos ímpares em meados de Setembro.
TROYES
A cidade de Troyes deve seu nome ao povo gaulois dos tricasses, em homenagem à cidade de Augustobona Tricassium e foi fundada pelos romanos. Impossível não lembrar novamente de Asterix et Obelix, os gauleses mais famosos do século XX e XXI. Possui belas igrejas góticas e um centro histórico bem medieval.
Ande pela Rue Larivey, e é como atravessar um portal tridimensional direto à idade média! Irresistível! Eu já escrevi isso em uma outra página mas vou repetir aqui: quando estive na Deutchland e tive a oportunidade de conhecer cidades medievais (que sobreviveram aos bomabrdeios da 2ª Guerra Mundial) eu esperava ver algo parecido ao o que encontrei na France. Cidades como Troyes, Rouen e Rennes são as cidades que habitavam no meu subconsciente do que é uma verdadeira cidade medieval. Era isso o que eu esperava e, desta vez, não me decepcionei!
A cidade, como Reims, é conhecida por seus lindos vitrais, mas também por sua indústria de malhas de lã e lojas de fábrica. Se eu encontrei alguma loja que vendesse malhas? Não... Chega a ser engraçado!
Não perca a Cathédrale de St-Pierre-et-St-Paul. Apesar de apresentar uma fachada danificada, vale a pena conferir o seu interior. Ela fica na Place Saint Pierre e possui belíssimos vitrais, alguns com predominância rosa, coisa que eu nunca tinha visto antes (geralmente sempre vemos muito azul).
Aproveitamos para comer um bagel na única lanchonete aberta da cidade e foi neste momento que percebi que há muitos jovens na cidade, mas jovens na faixa etária dos 15 anos. Achei estranho, pensei até que poderia estar acontecendo algum tipo de festival musical, mas não encontrei nada do gênero.
Para andarmos pela cidade, deixamos o carro em um estacionamento subterrâneo e pago, lógico. Não achei o comprovante para informar o valor, mas creio que foi uns €3 por umas 3 horas.
Ande pela Rue Larivey, e é como atravessar um portal tridimensional direto à idade média! Irresistível! Eu já escrevi isso em uma outra página mas vou repetir aqui: quando estive na Deutchland e tive a oportunidade de conhecer cidades medievais (que sobreviveram aos bomabrdeios da 2ª Guerra Mundial) eu esperava ver algo parecido ao o que encontrei na France. Cidades como Troyes, Rouen e Rennes são as cidades que habitavam no meu subconsciente do que é uma verdadeira cidade medieval. Era isso o que eu esperava e, desta vez, não me decepcionei!
A cidade, como Reims, é conhecida por seus lindos vitrais, mas também por sua indústria de malhas de lã e lojas de fábrica. Se eu encontrei alguma loja que vendesse malhas? Não... Chega a ser engraçado!
Não perca a Cathédrale de St-Pierre-et-St-Paul. Apesar de apresentar uma fachada danificada, vale a pena conferir o seu interior. Ela fica na Place Saint Pierre e possui belíssimos vitrais, alguns com predominância rosa, coisa que eu nunca tinha visto antes (geralmente sempre vemos muito azul).
Aproveitamos para comer um bagel na única lanchonete aberta da cidade e foi neste momento que percebi que há muitos jovens na cidade, mas jovens na faixa etária dos 15 anos. Achei estranho, pensei até que poderia estar acontecendo algum tipo de festival musical, mas não encontrei nada do gênero.
Para andarmos pela cidade, deixamos o carro em um estacionamento subterrâneo e pago, lógico. Não achei o comprovante para informar o valor, mas creio que foi uns €3 por umas 3 horas.
REIMS
Reims é a cidade "sede" das grandes marcas de champagnes francesas e não é por acaso que muitas vinícolas ficam ao seu redor. Mas a fama da cidade não começou com esta bebida, começou antes, quando os reis da France iam à "cidade de coroação" receber a coroa na Cathédrale Notre-Dame de Reims, uma catedral gótica.
Com os bombardeios da 2ª Guerra Mundial, muitas construções históricas foram perdidas, mas ainda há bons exemplares que podem ser vistos como o criptopórtico galo-romano na Place du Forum ou o Porte de Mars que é um arco triunfal da era de Augusto que fica na Place de la Porte de Mars.
O hotel que ficamos nos permitiu andar até o centro à pé e rapidamente começamos a conhecer a cidade. Vale a pena passear por ela e observar o cotidiano dos moradores. É uma cidade mais agitada e estava quentinha com o sol que, finalmente, nos acompanhou!
Fomos na famosa Cathédrale Notre-Dame de Reims que possui uma estética harmoniosa e um tamanho monumental. Está no mesmo local desde que foi levantada em 401 (!!!), porém o edifício atual foi construído em 1211. Todas as coroações francesas ocorreram lá até 1825 e inclusive, a coroação de Charles VII foi assistida por Jeanne D'Arc nesta catedral. Estes são os fatos que a tornam ainda mais obrigatória a visita. Muitas revoluções e guerras posteriores ocasionaram efeitos negativos ao edifício, mas o que vemos hoje é a restauração finalizada em 1996.
Com os bombardeios da 2ª Guerra Mundial, muitas construções históricas foram perdidas, mas ainda há bons exemplares que podem ser vistos como o criptopórtico galo-romano na Place du Forum ou o Porte de Mars que é um arco triunfal da era de Augusto que fica na Place de la Porte de Mars.
O hotel que ficamos nos permitiu andar até o centro à pé e rapidamente começamos a conhecer a cidade. Vale a pena passear por ela e observar o cotidiano dos moradores. É uma cidade mais agitada e estava quentinha com o sol que, finalmente, nos acompanhou!
Fomos na famosa Cathédrale Notre-Dame de Reims que possui uma estética harmoniosa e um tamanho monumental. Está no mesmo local desde que foi levantada em 401 (!!!), porém o edifício atual foi construído em 1211. Todas as coroações francesas ocorreram lá até 1825 e inclusive, a coroação de Charles VII foi assistida por Jeanne D'Arc nesta catedral. Estes são os fatos que a tornam ainda mais obrigatória a visita. Muitas revoluções e guerras posteriores ocasionaram efeitos negativos ao edifício, mas o que vemos hoje é a restauração finalizada em 1996.
Ainda sobre a Catedral, preste a atenção na Grande Rosácea que é uma janela do século XIII e mostra a Virgem cercada de apóstolos e anjos musicistas. Se puder, espere o pôr do sol para ver o efeito de cores dos vitrais. A decoração do prédio consiste em muitos anjos e tem um em particular que chama a atenção por exibir um sorriso enigmático, no lado esquerdo do portal de entrada, tanto que o nome dele é "o anjo que ri". Mais ao topo, na fachada, há um bando de esculturas dos reis, mais conhecida como "Galeria dos Reis". São cerca de 2.300 estátuas enormes sendo 56 de reis franceses. No interior, a grande nave é ainda mais alta que de qualquer catedral francesa.
Lá dentro preste a atenção nos vitrais diferentes e totalmente abstratos, coisa muito incomum (pelo menos no meu conhecimento). Como os vitrais originais foram perdidos nos conflitos que o país sofreu, substituíram por estas peças meio modernas. Ela está na lista de Patrimonio Mundial pela UNESCO.
Informações da Cathédrale:
Horário de funcionamento: aberto diariamente sendo: Seg das 14-18h, Ter a Sab das 09-12h e 14-18h e Dom das 10-12h e 17h30-19h.
Endereço: 3 rue Guillaume de Machault, 51100 Reims
Telefone: 03.26.47.55.34
Dê uma passada no office de tourisme que fica ao lado da Cathédrale e pegue algumas dicas de passeios com eles. O atendimento é padrão francês: mais que ótimo.
Lá dentro preste a atenção nos vitrais diferentes e totalmente abstratos, coisa muito incomum (pelo menos no meu conhecimento). Como os vitrais originais foram perdidos nos conflitos que o país sofreu, substituíram por estas peças meio modernas. Ela está na lista de Patrimonio Mundial pela UNESCO.
Informações da Cathédrale:
Horário de funcionamento: aberto diariamente sendo: Seg das 14-18h, Ter a Sab das 09-12h e 14-18h e Dom das 10-12h e 17h30-19h.
Endereço: 3 rue Guillaume de Machault, 51100 Reims
Telefone: 03.26.47.55.34
Dê uma passada no office de tourisme que fica ao lado da Cathédrale e pegue algumas dicas de passeios com eles. O atendimento é padrão francês: mais que ótimo.
Visita à cave da Veuve Clicquot
Conhecemos as caves da Veuve Clicquot. Para quem não sabe, é um dos champagnes mais requintados do mundo e hoje pertence ao grupo LVMH (que é um grupo que detém outras marcas como Moët & Chandon, Dom Pérignon, Mercier, etc...). Apesar de parecer nhém nhém nhém, não é tanto assim... Não espere muito requinte!
A visita vale a pena para conhecer a história de uma das primeiras empresárias mulher da France (e talvez da Europa), a viúva Clicquot, que prosperou após ser obrigada a assumir o controle da companhia de champagne do seu falecido marido. Com o aumento da experiência na confecção da bebida, ela testou várias técnicas, algumas usadas atualmente por todas as suas concorrentes, como, por exemplo, o rilling rack, que é o armazenamento para descanso da bebida com inclinação gradual até a posição vertical, permitindo a separação dos sedimentos do vinho, tornando-o cristalino ao invés de arenoso e opaco. O passeio pela cave de 24 quilômetros é gelado, cerca de 12ºC, mas juro que a temperatura lá fora estava mais fria! Para agendar uma visita, envie email para [email protected] e aguarde confirmação. O preço não é barato, custou €35, porém você degusta o brut "top dos tops" no final da visita. Eu não gosto de bebidas brut, mas ok... E não se preocupe que a visita não percorre todos os quilômetros disponíveis. |
Vale lembrar que todas as garrafas de Veuve Clicquot são produzidas lá, 100% de todas as garrafas. Estacionamento gratuito do outro lado da rua da propriedade.
Há vários outros produtores na região, sendo os próximos a Reims: Ayala, Billercart-Salmon, Charles Heidsieck, Dom Ruinart, Krug, Lanson, Laurent Perrier, Nicolas Feuilante, Perrier Jouet, Pipeta-Heidsieck, Pol Roger, Taittinger, Tarlant. Perto de Troyes há a Drappier.
Há vários outros produtores na região, sendo os próximos a Reims: Ayala, Billercart-Salmon, Charles Heidsieck, Dom Ruinart, Krug, Lanson, Laurent Perrier, Nicolas Feuilante, Perrier Jouet, Pipeta-Heidsieck, Pol Roger, Taittinger, Tarlant. Perto de Troyes há a Drappier.
Passagens relâmpagos...
ÉPERNAY
Épernay é o nome da comuna francesa com a maior renda per capita da France e isso se deve aos escritórios dos maiores produtores de champagne do país. Lá existem várias caves que você pode visitar, mas já estava tarde demais para nos organizarmos em alguma visita sem reserva.
Andamos aleatoriamente pelas ruas e por acaso entramos na apertada loja Salvatori (11, rue Flodoard) e digo que foi uma ótima experiência, porque havia uma portuguesa que nos atendeu maravilhosamente bem e nos explicou sobre as diferenças de valores e qualidades dos champagnes.
Aproveitei e comprei um Resérve brut do Billecart-Salmon para um amigo, mas a garrafa menor de 375ml porque eu já estava carregando muito peso na mala. Por ser um Réserve significa que é top. Em uma loja no Brasil o preço de uma garrafa de tamanho normal (750ml) custa R$298. A de 375ml que eu comprei custou €15 (o equivalente em reais eu não encontrei). Este é só um exemplo, havia vários produtos com preços ótimos, então, vale muito a pena passar nesta loja! Preços melhores que os da Salvatori não encontramos até o final da viagem.
Estacionamos na cidade e gastamos €1 por uma hora em estacionamento na rua "payant".
Andamos aleatoriamente pelas ruas e por acaso entramos na apertada loja Salvatori (11, rue Flodoard) e digo que foi uma ótima experiência, porque havia uma portuguesa que nos atendeu maravilhosamente bem e nos explicou sobre as diferenças de valores e qualidades dos champagnes.
Aproveitei e comprei um Resérve brut do Billecart-Salmon para um amigo, mas a garrafa menor de 375ml porque eu já estava carregando muito peso na mala. Por ser um Réserve significa que é top. Em uma loja no Brasil o preço de uma garrafa de tamanho normal (750ml) custa R$298. A de 375ml que eu comprei custou €15 (o equivalente em reais eu não encontrei). Este é só um exemplo, havia vários produtos com preços ótimos, então, vale muito a pena passar nesta loja! Preços melhores que os da Salvatori não encontramos até o final da viagem.
Estacionamos na cidade e gastamos €1 por uma hora em estacionamento na rua "payant".
VERZY
Tivemos um tempo e fomos ao Parque de Verzy há 25km de Reims (ao sul) atraídos pela Faux, um tipo de árvore. No mapa que recebemos do office de tourisme de Reims havia o desenho de uma árvore grande destacada no mapa nos fez acreditar que era um tipo de sequoia ou algo do tipo. Mas chegando no parque vimos umas placas indicando que era proibido pisar sobre as árvores... e nesta hora brinquei: "deve ser uma árvore anã"... e não é que é???
A Faux é uma árvore torta e anã também conhecida como "carvalho anão". Neste parque estão cerca de 1.000 fauxes e todas as as que vimos chegava a ter apenas 1,20m. Na foto ao lado nem dá para perceber que ela é pequena, mas acreditem... ela é pequena¹ Menor que eu!.
No verão a folhagem forma um tipo de guarda-sol e pela foto dá para ver que esta árvore já estava formando a sua proteção. No inverno, a sua forma tortuosa pode ser vista sem folhas.
A faux também é conhecida em outros lugares como na Deutschland (Alemanha - em Suntel, não muito longe de Hanover), na Sverige (Suécia - em Dalby Söderskogs perto de Malmö), na Danmark (Dinamarca), e na cidade francesa Lorena. Ninguém sabe se essas plantações têm a mesma origem ou não. Mas há muito poucas delas e o futuro é incerto. Em Verzy há o cuidado de preservar a espécie com as cercas em volta de cada uma possibilitando aos visitantes admirá-las sem prejudicá-las.
A Faux é uma árvore torta e anã também conhecida como "carvalho anão". Neste parque estão cerca de 1.000 fauxes e todas as as que vimos chegava a ter apenas 1,20m. Na foto ao lado nem dá para perceber que ela é pequena, mas acreditem... ela é pequena¹ Menor que eu!.
No verão a folhagem forma um tipo de guarda-sol e pela foto dá para ver que esta árvore já estava formando a sua proteção. No inverno, a sua forma tortuosa pode ser vista sem folhas.
A faux também é conhecida em outros lugares como na Deutschland (Alemanha - em Suntel, não muito longe de Hanover), na Sverige (Suécia - em Dalby Söderskogs perto de Malmö), na Danmark (Dinamarca), e na cidade francesa Lorena. Ninguém sabe se essas plantações têm a mesma origem ou não. Mas há muito poucas delas e o futuro é incerto. Em Verzy há o cuidado de preservar a espécie com as cercas em volta de cada uma possibilitando aos visitantes admirá-las sem prejudicá-las.
Finalizando...
Em volta de Reims é impossível não ficar cercada das vinícolas famosas. Você anda pelas estradas e simplesmente vê as plantações e nos cantos uma espécie de demarcação de cada produtor (que pareciam pequenas lápides hahaha). A vista é muito bonita, imagina quando cada pé de uva estiver cheio? Deve ser uma maravilha! Aproveitamos as redondezas para tirar fotos da região, até porque quase nunca encontro uma foto na internet. Fomos perto de um moinho de vento que se destaca no horizonte e em um tipo de farol na cidade de Verzenay (foto abaixo e à direita).
Mais lugares para conhecer em Centre e Pays de la Loire:Vale a pena explorar mais o PAYS DE LA LOIRE e as cidades que se destacam são Nantes, Angers e explorar mais Saumur (e o seu château).
Para o CENTRE vale a pena ir à cidade de Chartres e não deixar de ir na Cathédrale monumental do ano de 1020 com os vitrais mais impressionantes da France. Aliás, é tanto vitral (176 no total) que alguns chamam a catedral como "a catedral de vidro". Nesta cidade você pode encontrar as construções medievais com madeirame exposto e alguns destes prédios eram conhecidos como "casas de lavar", ou seja, lavanderias (ao longo do rio Eure). Me falaram que vale a pena ir no Château de Langeais porque possui uma arquitetura maravilhosa. E se você não estiver cansado demais de tantos châteaux, vá no Château d'Ussé. Em TOURS: Museu do Vinho da Touraine – 16, Rue Nationale, aberto as 6as, sábados e domingos, das 09 ao meio dia e das 14 às 18 hs. Preço: 3,30 euros Rue Nationalle – Rua movimentada, muitas lojas, inclusive Galeries Lafayette. No dia 31 de agosto de 2013, foi inaugurado o Tram de Tours Rue Colbert - Belas casas à colombage, dos séculos XV e XVI. Rue Briçonnet - No número 31, uma bela fachada do século XIII. Rue du Grand Marché - Rua de pedestres, principal rua do Vieux Tours Marché aux Fleurs - as 4as e sábados , no Boulevard Béranger. |
Hospedagem no CentreEm TOURS escolhi o Oceania L'Univers Tours que é um 4 estrelas. A cidade cobra um imposto de €1.65/pessoa/noite. O estacionamento sem manobrista custa €15 por noite (há uma tarifa diferente para estacionamento prolongado) e possui uma passagem interna até o pátio. O hotel é aparentemente simples, com um hall meio esquisito mas o quarto é fantástico! Super grande com closet na entrada, o que facilita a acomodação das bagagens. Os utensílios e móveis são bem escolhidos e aparentemente novos. Minha classificação a este hotel até que é alta. Bem localizado e muito procurado por turistas. Endereço: 5 Boulevard Heurteloup, Tours, 37000.
Em BLOIS foi a vez do Holiday Inn Blois-Loire Valley que é um hotel 4 estrelas. Estacionamento gratuito bem ao lado da entrada do hotel, facilitando o embarque e desembarque das bagagens. A recepção da tarde/noite e da manhã é fantástica, inclusive, uma das melhores recepções que já encontrei na vida. O único empecilho foi a limitação de uso wifi (uma pessoa de cada vez), mas nada muito grave. Como não é muito próximo do centro histórico e estava chovendo, foi necessário nos locomover de carro. Quartos simples e médios, possui um restaurante mediano. A cidade cobra um imposto de €01,05/pessoa/noite. Endereço: 26 Avenue Maunoury, Blois, 41000. Em ORLÉANS ficamos no ibis Orléans Centre Gare e voltamos a um 3 estrelas, mas foi escolhido pela proximidade e pelas fotos dos site. Estacionamento custa €6, é limitado e fica a uns 200m do hotel. A cidade cobra um imposto de €0.70 por acomodação e por noite. É um bom local de descanso para quem chega de trem e de fácil localização para chegar no centro histórico a pé, mas exige uma caminhada maior. O hotel tem uma cara jovem e com recepção muito boa e atenciosa. Apesar de simples, é bom, com café da manhã por €9,50. Endereço: 17 Avenue De Paris, Orléans, 45000. Outras opções de Hospedagem:
- Em Tours, o Hôtel L'Adresse, 3 estrelas, muito bem localizado, parece ser simples mas deve funcionar bem. - Em Orleans, o Hôtel de l'Abeille, 3 estrelas, me pareceu ser um hotel muito simpático e com decoração "fofa". Boa localização. Certamente teria me hospedado aqui se soubesse da existência dele antes de viajar... |
Mais lugares para conhecer em Champagne-Ardenne:TROYES:
A Église St-Nizie ganha um destaque do seu telhado de cerâmica borgonhesa, que é algo que conheci pela primeira vez na Europa Central (mais especificamente em Wien, Budapest e Bratislava). Mais lugares: Musée d'Art Moderne, Hôtel du Petit Louvre, e a 25km de distância fica a floresta Lac et Fôret d'Orient que é uma reserva ecológica com pequenos lagos. REIMS: Você pode conhecer a Musée de la Reddition, o Musée des Beaux-Arts, a Basilique St-Remi, o Musée St-Remi e o museu com capacetes militares alemães no Fort de la Pompelle. |
Hospedagem Champagne-Ardenne:REIMS: O Suite Novotel Reims Centre é um hotel 4 estrelas de Reims. A cidade cobra um imposto de €01/pessoa/noite. Ele é bom, não possui restaurante mas há produtos a venda para um lanche rápido, microondas no quarto, além de algumas bebidas como o champagne (são caros no hotel, não vale a pena). A recepção é mais formal. O quarto é grande e espaçoso, com utensílios e móveis aparentemente novos. Não fica muito longe do centro histórico, a caminhada não é tortuosa. O estacionamento por €15/dia fica na mesma rua do hotel, mas se estiver com muitas bagagens, é melhor descarregar ou carregar antes na porta do hotel. Endereço: 1 Rue Edouard Mignot, Reims, 51100. Telefone: +33326895200
Outra opção de hospedagem em Reims é o Hotel Crystal, 3 estrelas. É simples e parece ser limpo. Fica até mais bem localizado do que o hotel que eu me hospedei. Possui estacionamento perto do hotel.
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