DRESDEN
VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2013 / PUBLICADO EM 29 DE NOVEMBRO DE 2013 por ESTELA T.
Chegando na cidade
Saindo da estação central de Praga, chegamos a Dresden no dia 24 de Set/2013. Eu já tinha lido em algum site de que a paisagem dentre Praga e algum lugar da Alemanha valia a pena. Então tentei ficar acordada a maior parte das 2h15 do trajeto. Bem, se a paisagem deste trecho é bonita ou não, digamos que em Bad Schandau a coisa parecia ser interessante. É uma cidade que fica no meio de um penhasco. Infelizmente não consegui tirar boas fotos com o trem em movimento e com o tempo que estava, nublado, a cidade parecia abandonada.... cidade fantasma! Mas parece ser interessante.
Se estiver de carro, vá beirando a estrada de ferro para achar a mesma visão que eu tive.
Chegando na estação de trem, fizemos a baldeação para outro trem com destino à estação Dresden-Friedrichstadt que para mim, me parecia a mais próxima do hotel (o hotel não ficava no centro de Desdren). Chegando na estação, uma surpresa: parecia que estávamos numa estação abandonada. Não havia ninguém e nada (nem passarinhos) naquele local mal preservado e somente um elevador que dava para um viaduto! Sim! Viaduto!
Se estiver de carro, vá beirando a estrada de ferro para achar a mesma visão que eu tive.
Chegando na estação de trem, fizemos a baldeação para outro trem com destino à estação Dresden-Friedrichstadt que para mim, me parecia a mais próxima do hotel (o hotel não ficava no centro de Desdren). Chegando na estação, uma surpresa: parecia que estávamos numa estação abandonada. Não havia ninguém e nada (nem passarinhos) naquele local mal preservado e somente um elevador que dava para um viaduto! Sim! Viaduto!
Ao chegarmos no viaduto, nenhuma alma viva era pedestre, apenas carros e nenhum taxi aparecia. Fomos até a avenida Hamburger Straße ao lado e nada de aparecer um taxi. Então resolvemos caminhar com as malas até o hotel que estava a uma distância de 2,6km. Foi doloroso, mas nada muito sacrificante.
O problema é que o correto seria descer na estação Dresden Bahnhof Cotta que era do lado do hotel. Ok, erro feito, mas de toda forma deu para apreciar a paisagem das ruas da periferia da cidade, oportunidade para ficar imerso no dia a dia dos cidadãos de Dresden, bem diferente do mundo turístico. Lógico que poderíamos ter pego o tram, mas encaramos o trajeto penoso mesmo!
Cuidado com as ciclofaixas que ficam competindo calçada com os pedestres. E vira e mexe sempre aparecia um ciclista, bem na hora que eu estava usando a ciclofaixa para o bem das rodinhas da minha mala. Mas tudo bem!
Obs: não tenho fotos da estação abandonada, a Dresden-Friedrichstadt. Fiquei tão passada com o local desolado que até esqueci de tirar fotos hahahahaha.
Novamente destaco a vantagem de se hospedar longe do centro da cidade: observar o dia a dia dos locais é fantástico! E aprece que os locais têm mais paciência com os turistas! Quando chegamos na rua do hotel, uma senhora de idade avançada sorriu e cumprimentou de uma forma tão cordial, que eu me lembro do seu rosto até hoje. Eu simplesmente adoro saber como os locais são e como eles vivem! Adoro!
Chegando no hotel, hora de deixarmos as malas na recepção e pé na rua! Compramos os passes do tram na recepção do hotel. Para duas pessoas fica € 8 e para uma pessoa fica € 5,50 e cada um tem validade de 24 horas após ativação na maquina dentro do tram. Facilmente encontramos o ponto do tram com todas as indicações de horários precisos de chegada do veículo (pregados por um papel no ponto do tram na calçada). Isso realmente é sensacional!
O problema é que o correto seria descer na estação Dresden Bahnhof Cotta que era do lado do hotel. Ok, erro feito, mas de toda forma deu para apreciar a paisagem das ruas da periferia da cidade, oportunidade para ficar imerso no dia a dia dos cidadãos de Dresden, bem diferente do mundo turístico. Lógico que poderíamos ter pego o tram, mas encaramos o trajeto penoso mesmo!
Cuidado com as ciclofaixas que ficam competindo calçada com os pedestres. E vira e mexe sempre aparecia um ciclista, bem na hora que eu estava usando a ciclofaixa para o bem das rodinhas da minha mala. Mas tudo bem!
Obs: não tenho fotos da estação abandonada, a Dresden-Friedrichstadt. Fiquei tão passada com o local desolado que até esqueci de tirar fotos hahahahaha.
Novamente destaco a vantagem de se hospedar longe do centro da cidade: observar o dia a dia dos locais é fantástico! E aprece que os locais têm mais paciência com os turistas! Quando chegamos na rua do hotel, uma senhora de idade avançada sorriu e cumprimentou de uma forma tão cordial, que eu me lembro do seu rosto até hoje. Eu simplesmente adoro saber como os locais são e como eles vivem! Adoro!
Chegando no hotel, hora de deixarmos as malas na recepção e pé na rua! Compramos os passes do tram na recepção do hotel. Para duas pessoas fica € 8 e para uma pessoa fica € 5,50 e cada um tem validade de 24 horas após ativação na maquina dentro do tram. Facilmente encontramos o ponto do tram com todas as indicações de horários precisos de chegada do veículo (pregados por um papel no ponto do tram na calçada). Isso realmente é sensacional!
Altmarkt
O primeiro lugar que nos indicaram para ir foi o Altmarkt que é um calçadão onde várias barraquinhas de lembrancinhas, comidinhas e guloseimas ficam expostos de forma bem organizada.
Nada de fato realmente me apeteceu! Não comprei nada de lembrancinha, mas a fome estava apertando e comi um crepe de queijo muito bom e depois um de vanilla sauce com uma espécie de cereja em conserva nada doce. Estava tudo muito bom e levemente quente! Pra variar, o dia estava frio, mas não congelante. É confortante ver como fazem o crepe, nada diferente do que já vi pelo Brasil, mas eu gosto de aprender tudo o que posso.
Andando nesta praça, resolvemos voltar lá mais tarde para comermos a raclette... lá só vimos uma barraquinha que vendia esta iguaria (que eu adoro) mas....doce ilusão... quando voltamos às 19h30 já estava tudo fechado!
Sei que no Natal há uma decoração específica neste lugar e os turistas gastam muito nestas barracas! Mas não espere que a comunicação seja fácil: só no alemão... ou mímica! Sim!!!! Mímica!!! Nem mesmo os jovens tinham noção básica de inglês e portanto, o atendimento foi meio cômico e meio que na sorte!
Nada de fato realmente me apeteceu! Não comprei nada de lembrancinha, mas a fome estava apertando e comi um crepe de queijo muito bom e depois um de vanilla sauce com uma espécie de cereja em conserva nada doce. Estava tudo muito bom e levemente quente! Pra variar, o dia estava frio, mas não congelante. É confortante ver como fazem o crepe, nada diferente do que já vi pelo Brasil, mas eu gosto de aprender tudo o que posso.
Andando nesta praça, resolvemos voltar lá mais tarde para comermos a raclette... lá só vimos uma barraquinha que vendia esta iguaria (que eu adoro) mas....doce ilusão... quando voltamos às 19h30 já estava tudo fechado!
Sei que no Natal há uma decoração específica neste lugar e os turistas gastam muito nestas barracas! Mas não espere que a comunicação seja fácil: só no alemão... ou mímica! Sim!!!! Mímica!!! Nem mesmo os jovens tinham noção básica de inglês e portanto, o atendimento foi meio cômico e meio que na sorte!
Conhecendo Dresden
Dresden para mim era uma cidade mais de passagem antes de voltarmos a Berlin, porém não a menospreze porque ela tem muita história!
Os amantes da fotografia, como eu, podem tirar várias fotos de cenas urbanas e o cenário é realmente muito harmônico! Lá dá para exercitar muito as habilidades e câmeras.
É praticamente impossível eu viajar para um lugar sem saber o mínimo necessário sobre sua história. Então compartilho com vocês!
Dresden já foi cidade residência real dos reis da Saxônia e teve grande papel político e cultural para a Alemanha. Eu já tinha visto várias fotos da cidade antes e depois dos bombardeios que ela sofreu em 1945 durante a 2ª Guerra Mundial. Foram 1.300 bombardeiros pesados lançando mais de 3.900 toneladas de dispositivos incendiários e bombas altamente explosivas na cidade. O resultado foi a destruição de 39km² do centro da cidade.
Após a guerra, um relatório da Força Aérea dos EUA de 1953, escrito por Joseph W. Angell defendeu a operação de destruição da cidade porque esta era um alvo militar, industrial e centro importante de transportes e comunicação, sediando 110 fábricas e 50.000 trabalhadores em apoio aos esforços nazistas. Em contrapartida, muitos pesquisadores rebatem que nem toda a infraestrutura comunicacional, como as pontes, foram de fato alvo do bombardeio, assim como extensas áreas industriais distantes do centro da cidade. Alega-se que Dresden era um marco cultural de pouca ou nenhuma significância militar, uma "Florença do Elba", como era conhecida, e que os ataques foram um bombardeio indiscriminado e desproporcional aos reais ganhos militares.
Os amantes da fotografia, como eu, podem tirar várias fotos de cenas urbanas e o cenário é realmente muito harmônico! Lá dá para exercitar muito as habilidades e câmeras.
É praticamente impossível eu viajar para um lugar sem saber o mínimo necessário sobre sua história. Então compartilho com vocês!
Dresden já foi cidade residência real dos reis da Saxônia e teve grande papel político e cultural para a Alemanha. Eu já tinha visto várias fotos da cidade antes e depois dos bombardeios que ela sofreu em 1945 durante a 2ª Guerra Mundial. Foram 1.300 bombardeiros pesados lançando mais de 3.900 toneladas de dispositivos incendiários e bombas altamente explosivas na cidade. O resultado foi a destruição de 39km² do centro da cidade.
Após a guerra, um relatório da Força Aérea dos EUA de 1953, escrito por Joseph W. Angell defendeu a operação de destruição da cidade porque esta era um alvo militar, industrial e centro importante de transportes e comunicação, sediando 110 fábricas e 50.000 trabalhadores em apoio aos esforços nazistas. Em contrapartida, muitos pesquisadores rebatem que nem toda a infraestrutura comunicacional, como as pontes, foram de fato alvo do bombardeio, assim como extensas áreas industriais distantes do centro da cidade. Alega-se que Dresden era um marco cultural de pouca ou nenhuma significância militar, uma "Florença do Elba", como era conhecida, e que os ataques foram um bombardeio indiscriminado e desproporcional aos reais ganhos militares.
Dresden Frauenkirche
A Dresden Frauenkirche tem uma história incrível! É uma Igreja Luterana que foi totalmente destruída por bombardeios aliados durante a 2ª Guerra Mundial, apenas a estátua de Martin Luther sobrou dela. Procure na internet os registro fotográficos desta época, é de arrepiar! Ela foi reconstruída como um símbolo da reconciliação entre os inimigos de guerra.
Os trabalhos de reconstrução iniciaram em 1993 sob a direção de Eberhard Burger, com base nas plantas originais de Georg Bähr, pinturas antigas e fotografias de antigos moradores. A pedra fundamental foi colocada em 1994 e a cúpula terminada em 1996. A reconstrução de seu exterior foi completada em agosto de 2004 e o interior em 2005.
Na medida do possível a igreja foi reconstruída com suas pedras originais. As pedras foram medidas e catalogadas em um sistema de computador que ajudava os arquitetos e engenheiros a entender como colocá-las juntas novamente. Na parte de trás há uma parte do domo original no chão!
Ela é bem clara por dentro e lindamente ornada, dando um ar mais leve. Sei que dá para subir na sua cúpula, mas como estava perto do horário de começar uma missa, tivemos que sair. Deve ser bonito ver a cidade toda lá de cima, inclusive o rio Elba que corta a cidade.
Os trabalhos de reconstrução iniciaram em 1993 sob a direção de Eberhard Burger, com base nas plantas originais de Georg Bähr, pinturas antigas e fotografias de antigos moradores. A pedra fundamental foi colocada em 1994 e a cúpula terminada em 1996. A reconstrução de seu exterior foi completada em agosto de 2004 e o interior em 2005.
Na medida do possível a igreja foi reconstruída com suas pedras originais. As pedras foram medidas e catalogadas em um sistema de computador que ajudava os arquitetos e engenheiros a entender como colocá-las juntas novamente. Na parte de trás há uma parte do domo original no chão!
Ela é bem clara por dentro e lindamente ornada, dando um ar mais leve. Sei que dá para subir na sua cúpula, mas como estava perto do horário de começar uma missa, tivemos que sair. Deve ser bonito ver a cidade toda lá de cima, inclusive o rio Elba que corta a cidade.
Fürstenzug
Pertinho da Frauenkirche você passa pela Fürstenzug que é um grande mural representando uma procissão montada dos governantes de Saxônia.
Originalmente pintado entre 1871 e 1876 para celebrar o 800º aniversário da dinastia Wettin, família reinante da Saxónia. É um trabalho com aproximadamente 23.000 azulejos de porcelana Meissen com um comprimento de 102 metros e é hoje conhecido como a maior arte de porcelana no mundo.
O mural mostra os retratos ancestrais dos 35 margraves, eleitores, duques e reis da "Casa de Wettin" entre 1127 e 1904.
O Fürstenzug está localizado na parede externa do Stallhof (estábulo) do castelo de Dresden. Todo mundo fica meio atônito neste local, olhando de forma a tentar acreditar se ele é real. Apesar das cores sóbrias, enche os olhos com a riqueza dos detalhes da estampa. Realmente, algo como isso é único no mundo!
Originalmente pintado entre 1871 e 1876 para celebrar o 800º aniversário da dinastia Wettin, família reinante da Saxónia. É um trabalho com aproximadamente 23.000 azulejos de porcelana Meissen com um comprimento de 102 metros e é hoje conhecido como a maior arte de porcelana no mundo.
O mural mostra os retratos ancestrais dos 35 margraves, eleitores, duques e reis da "Casa de Wettin" entre 1127 e 1904.
O Fürstenzug está localizado na parede externa do Stallhof (estábulo) do castelo de Dresden. Todo mundo fica meio atônito neste local, olhando de forma a tentar acreditar se ele é real. Apesar das cores sóbrias, enche os olhos com a riqueza dos detalhes da estampa. Realmente, algo como isso é único no mundo!
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Aproveite para apreciar à noite, sem ninguém, mas com um tripé para fazer boas fotos!
Obviamente, durante o dia alguns camelôs tentam vender souvernirs da cidade, mas nada muito atrativo que valha a pena comprar ou até mesmo parar para ver. Creio que eles estão no lugar errado! Ninguém dá bola pra eles diante deste paredão! Aqui, além de fotos, trago um vídeo que fiz de lá! Não ficou muito bem filmado porque ainda não é o meu forte, mas dá pra ter uma noção de como é grande e bonito, além de mostrar como o local é cheio de turistas ;) |
Kathedrale SS Trinitatis
E partindo do Fürstenzug você facilmente cai na Kathedrale SS Trinitatis que é a Catedral da Diocese de Dresden-Meissen e Dresden, a paróquia da cidade. fica bem na beira do rio Elba e infelizmente estava nublado.
Esta é a maior igreja na Saxônia e foi construída pelo arquiteto Gaetano Chiaveri, de 1738 a 1751. A igreja foi encomendada por Augusto III da Polônia e é um dos prédios históricos mais conhecidos de lá. A igreja foi muito danificada durante a 2ª Guerra Mundial e foi reconstruída no meio dos anos 1980, sob o regime da Alemanha Oriental.
Na cripta do coração do rei Augusto está enterrado o último rei da Saxônia e os restos de 49 outros membros da família Wettin, bem como pessoas que se casaram na família, como a Princesa Maria Carolina de Sabóya, mulher de Anthony of Saxony.
A catedral possui um órgão cuidadosamente restaurado, o último trabalho do renomado construtor de órgãos Gottfried Silbermann. Ele também contém um púlpito rococó feito pelo notável Balthasar Permoser. Seu inteior é bem clean, coisa que eu não esperava ao ver o seu exterior meio sombrio, escuro.
À noite voltamos à catedral, mas a falta de um tripé não me proporcionou boas fotos do lugar. Eu já tinha pesquisado muito sobre Dresden antes de viajar e ter esquecido o tripé no hotel me fez sentir o amargo sabor do arrependimento. Infelizmente não vou compartilhar mais as fotos noturnas onde, o uso da técnica da apnéia para tirar as fotos sem tremer, realmente, não me ajudou muito!
Esta é a maior igreja na Saxônia e foi construída pelo arquiteto Gaetano Chiaveri, de 1738 a 1751. A igreja foi encomendada por Augusto III da Polônia e é um dos prédios históricos mais conhecidos de lá. A igreja foi muito danificada durante a 2ª Guerra Mundial e foi reconstruída no meio dos anos 1980, sob o regime da Alemanha Oriental.
Na cripta do coração do rei Augusto está enterrado o último rei da Saxônia e os restos de 49 outros membros da família Wettin, bem como pessoas que se casaram na família, como a Princesa Maria Carolina de Sabóya, mulher de Anthony of Saxony.
A catedral possui um órgão cuidadosamente restaurado, o último trabalho do renomado construtor de órgãos Gottfried Silbermann. Ele também contém um púlpito rococó feito pelo notável Balthasar Permoser. Seu inteior é bem clean, coisa que eu não esperava ao ver o seu exterior meio sombrio, escuro.
À noite voltamos à catedral, mas a falta de um tripé não me proporcionou boas fotos do lugar. Eu já tinha pesquisado muito sobre Dresden antes de viajar e ter esquecido o tripé no hotel me fez sentir o amargo sabor do arrependimento. Infelizmente não vou compartilhar mais as fotos noturnas onde, o uso da técnica da apnéia para tirar as fotos sem tremer, realmente, não me ajudou muito!
Staatliche Kunstsammlungen Dresden
O Staatliche Kunstsammlungen Dresden, ou SKD, é um complexo de museus de propriedade do Estado da Saxônia. É uma das instituições museológicas mais renomadas e mais antiga do mundo, provenientes das coleções dos eleitores saxões no século 16. Hoje o complexo consiste em doze museus onde a maioria deles estão localizados no Castelo de Dresden, o Zwinger e Albertinum. A foto ao lado é o Zwinger que é um palácio em estilo rococó projetado pelo arquiteto Matthäus Daniel Pöppelmann. O local era anteriormente parte da fortaleza de Dresden e é possível ver esta função na parede exterior.
Lá você pode conhecer o Gemäldegalerie Alte Meister (Pinacoteca dos Mestres Antigos), a coleção de porcelana de Dresden (Porzellansammlung) e o Mathematisch-Physikalischer Salon, ou, literalmente, Gabinete de Instrumentos Matemáticos e Físicos).
Mas não fomos lá, procurávamos o Albertinum! Chegando lá, a surpresa: você não pode tirar fotos! Uma pena! Mas prestigiamos A Eine Begegnung des alten Orients mit der Gegnwart que é o encontro da arte oriental com a arte moderna (note: oriental não é asiática). Tirando isso, lá eu pude ver e conhecer mais sobre a arte em gesso. Pois é... várias esculturas de Rodin em gesso! Isso é chamar o visitante de trouxa! Inadmissível pagar para ver gesso! Prefiro ver uma foto! Ok... tinha algumas esculturas originais... mas pra quê colocar gesso no meio delas?
Lá você pode conhecer o Gemäldegalerie Alte Meister (Pinacoteca dos Mestres Antigos), a coleção de porcelana de Dresden (Porzellansammlung) e o Mathematisch-Physikalischer Salon, ou, literalmente, Gabinete de Instrumentos Matemáticos e Físicos).
Mas não fomos lá, procurávamos o Albertinum! Chegando lá, a surpresa: você não pode tirar fotos! Uma pena! Mas prestigiamos A Eine Begegnung des alten Orients mit der Gegnwart que é o encontro da arte oriental com a arte moderna (note: oriental não é asiática). Tirando isso, lá eu pude ver e conhecer mais sobre a arte em gesso. Pois é... várias esculturas de Rodin em gesso! Isso é chamar o visitante de trouxa! Inadmissível pagar para ver gesso! Prefiro ver uma foto! Ok... tinha algumas esculturas originais... mas pra quê colocar gesso no meio delas?
Mas vamos lá checar a chamada "arte moderna" do museu... A expressão de arte moderna que encontrei lá foi um tipo de processo de imaginação na qual eu realmente jamais chegaria sem usar tóxicos. É sério! Entrei em uma das salas e havia um quadro gigante com listras retas e coloridas... eu fiz uma cara de "?!?!?!?!?!" e o segurança da sala me viu, concordou com minha expressão e, através de um sorriso, me mostrou que ele, que fica o dia inteiro na frente daquele "quadro", também queria compartilhar a indignação ao tentar entender qual tipo de expressão artística era aquela. Havia uma outra sala com quadros que nada mais eram do que borrões de tinta que meu sobrinho de 5 anos faz com até mais harmonia de espaço e combinação de cores do que aquelas amostras. E uma das obras de arte que eu mais amei foi o espelho... lógico... me olhando entendi que a maior obra prima do "artista" (ou vidraceiro, sei lá) era aquele que ele não poderia reproduzir: Eu. hahahahahahaha. Arte muito moderna é meio vaga pra mim... por isso que gosto do impressionismo ou de arte oriental... são mais inteligentes e complexas!
Passo a dica a você para aproveitar e ver um dos quadros das imortais bailarinas de Degas e outros de Monet e Renoir. Apesar de poucos, consegui justificar o preço do ingresso com estas obras (e as orientais, lógico).
Passo a dica a você para aproveitar e ver um dos quadros das imortais bailarinas de Degas e outros de Monet e Renoir. Apesar de poucos, consegui justificar o preço do ingresso com estas obras (e as orientais, lógico).
Informações:
Zwinger mit Semperbau - Coleção 'Gemäldegalerie Alte Meister' (Galeria dos antigos mestres da pintura) Horário: 10-18h, fechado nas segundas - Coleção 'Mathematisch-Physikalischer Salon' Horário: 10-18h, fechado nas segundas - Coleção 'Porzellansammlung' (Porcelana) Horário: 10-18h, fechado nas segundasEntrada: € 10 com audioguide - Fotos Proibidas |
Albertinum
- Galerie Neue Meister (Galeria dos novos mestres) Horário: 10-18h, fechado nas segundas - Skulpturensammlung (Coleção de esculturas) Horário: 10-18h, fechado nas segundas Entrada: € 10 com audioguide - Fotos Proibidas Você pode comprar um ticket anual por € 40 válido para todos os museus, comprar o Dresden Card para dois dias por € 26 ou para 3 dias por € 49,90 |
Kunsthof-Passage
Saindo do centro histórico, pegamos o tram em direção à Kunsthof-passage (descemos na estação Albertplatz e seguimos pela rua Alaunstraße, quase inteira). O bairro é bem diferente do centro e me pareceu meio boêmio, local de concentração de descolados da cidade. O mais interessante é que tinham muitos jovens por lá!
O complexo "Kunsthof-passage" consiste em um conjunto de expressões artísticas com uma combinação de arte e design de arquitetura, cada um com seu próprio tema e seu próprio nome.
Nós conhecemos o Hof der Elemente ou "Pátio dos Elementos", que é onde a casa azul da foto ao lado fica. este prédio é composto por tons azuis na fachada com tubos e funis com água corrente descendo pelos canos, representando o elemento água. Na frente deste prédio azul há um outro com uma fachada amarela com painéis de alumínio que representam o elemento de luz.
O "Pátio dos Elementos" é o trabalho criativo dos três artistas: Annette Paul, Christoph Rossner e André Tempel. A ideia é deixar a água da chuva fluir através das calhas e vira um atrativo relaxante para os olhos e ouvidos. Quem não gosta de ouvir aquele som de água caindo?
Já a parede amarela brilhante do outro lado, são placas de alumínio em tinta cor de ouro remetendo à ideia de que estão flutuando na parede. Eles refletem e reproduzem a, mas não tinha sol o suficiente para eu ver refletir alguma luz por lá. Mas querendo ou não, a fachada azul chama muito mais a atenção.
Para chegar lá, apesar do meu mapa, acredita que não foi tão fácil achar o local.? Ele fica numa passagem, porém, a passagem é meio camuflada, parecendo mais a entrada de uma vila residencial. Pois bem, e é mesmo. A dica é se atentar à placa da "vaca voadora" que exponho logo abaixo para você não se perder (como eu).
O complexo "Kunsthof-passage" consiste em um conjunto de expressões artísticas com uma combinação de arte e design de arquitetura, cada um com seu próprio tema e seu próprio nome.
Nós conhecemos o Hof der Elemente ou "Pátio dos Elementos", que é onde a casa azul da foto ao lado fica. este prédio é composto por tons azuis na fachada com tubos e funis com água corrente descendo pelos canos, representando o elemento água. Na frente deste prédio azul há um outro com uma fachada amarela com painéis de alumínio que representam o elemento de luz.
O "Pátio dos Elementos" é o trabalho criativo dos três artistas: Annette Paul, Christoph Rossner e André Tempel. A ideia é deixar a água da chuva fluir através das calhas e vira um atrativo relaxante para os olhos e ouvidos. Quem não gosta de ouvir aquele som de água caindo?
Já a parede amarela brilhante do outro lado, são placas de alumínio em tinta cor de ouro remetendo à ideia de que estão flutuando na parede. Eles refletem e reproduzem a, mas não tinha sol o suficiente para eu ver refletir alguma luz por lá. Mas querendo ou não, a fachada azul chama muito mais a atenção.
Para chegar lá, apesar do meu mapa, acredita que não foi tão fácil achar o local.? Ele fica numa passagem, porém, a passagem é meio camuflada, parecendo mais a entrada de uma vila residencial. Pois bem, e é mesmo. A dica é se atentar à placa da "vaca voadora" que exponho logo abaixo para você não se perder (como eu).
finalizando....
Dresden é assim! Cheio de detalhes bonitos de uma cidade reconstruída e harmoniosamente bem planejada. Apesar da dificuldade da comunicação em inglês e o péssimo atendimento de um restaurante que eu vou lembrar o nome do maldito lugar e compartilhar aqui até denegrir a imagem de lá (fomos à noite e o garçon era muito estúpido e o queijo veio com um pêlo nojento), a cidade vale muito a pena e não somente como passagem, como eu havia pensado... vale a pena ficar mais tempo e extrair o que ela tem a oferecer.
Curiosidade: Dresden foi retirada da lista de Patrimônio Mundial da UNESCO em 2009 depois que foi construída uma ponta com 4 vias, deixando a paisagem do rio Elba e dos prédios da Katedrale Trinitatis desconfigurados. Dresden estava na lista pela paisagem que possui deste local, e não necessariamente pelos seus prédios. Esta é a segunda vez na história da listagem que algum local é retirado! Mas parece que os moradores e autoridades locais nem se importaram. Na época que antecedeu a inauguração da ponte, havia o risco de consequências financeiras para Dresden. Além de possivelmente receber menos turistas, a cidade poderia deixar de receber a verba relativa ao programa de apoio aos Patrimônios Mundiais alemães, dotado de €150 milhões. Naquela ocasião, a comissão de especialistas convocada pelo Ministério Alemão de Transportes, Obras e Planejamento Urbano, havia decidido que não havia razão para a cidade continuar recebendo a ajuda financeira. Não sei como esta história acabou.
Curiosidade: Dresden foi retirada da lista de Patrimônio Mundial da UNESCO em 2009 depois que foi construída uma ponta com 4 vias, deixando a paisagem do rio Elba e dos prédios da Katedrale Trinitatis desconfigurados. Dresden estava na lista pela paisagem que possui deste local, e não necessariamente pelos seus prédios. Esta é a segunda vez na história da listagem que algum local é retirado! Mas parece que os moradores e autoridades locais nem se importaram. Na época que antecedeu a inauguração da ponte, havia o risco de consequências financeiras para Dresden. Além de possivelmente receber menos turistas, a cidade poderia deixar de receber a verba relativa ao programa de apoio aos Patrimônios Mundiais alemães, dotado de €150 milhões. Naquela ocasião, a comissão de especialistas convocada pelo Ministério Alemão de Transportes, Obras e Planejamento Urbano, havia decidido que não havia razão para a cidade continuar recebendo a ajuda financeira. Não sei como esta história acabou.
Hospedagem:Best Western Hotel Quintessenz-Forum (4* - Endereço: Mobschatzer Straße 17 01157) é um hotel da rede Best Western então não aguardávamos surpresas desagradáveis. O hotel é bem moderno e novo, porém fica bem longe do centro e perto de uma estação de trem (Dresden-Cotta). Há linhas de tram bem próximas como a do ponto Cossebauder. Pergunte na recepção como faz para chegar neste ponto e já compre lá mesmo os bilhetes de tram. Apesar da distância do centro (ceracde 01 hora a pé), rapidamente você pode chegar via tram que passa de 15 em 15 minutos (pelo menos para os dias úteis). É legal ficar hospedada em um bairro mais residencial, você acaba presenciando o cotidiano dos moradores, bem, pelo menos eu gosto!
O quarto é dividido em dois dormitórios e o principal é possui um espaço bom com uma cama de casal. No outro há duas camas de solteiro. Possui conveniência de cafeteira com sachês e frigobar, tudo cobrado à parte, lógico. |
Outros lugares para conhecer:Complexo de museus, há mais:
E mais:
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