OURO PRETO
VIAGEM REALIZADA ENTRE MARÇO E ABRIL DE 2012 / PUBLICADO EM 02 DE DEZEMBRO DE 2013
por ESTELA T.
por ESTELA T.
A cidade fica a 98 km de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, e é famosa por sua arquitetura colonial e foi a primeira cidade brasileira a ser declarada, pela UNESCO, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, no ano de 1980.
Chegando via aeroporto de Belo Horizonte (estado de Minas Gerais), o tempo de viagem de carro do aeroporto até Ouro Preto chega a durar 1h30. Se for alugar um carro, reserve antecipadamente para garantir o veículo de uma empresa que opera lá no aeroporto. A estrada para Ouro Preto é boa.
A partir do século XVI, exploradores de origem europeia (os chamados bandeirantes) começaram a percorrer a região em busca de ouro, pedras preciosas e escravos indígenas. Desta forma, acabaram dizimando várias nações indígenas da região e no final do século XVII, finalmente foi descoberto ouro na região, aumentando ainda mais o afluxo de aventureiros para a região.
Chegando via aeroporto de Belo Horizonte (estado de Minas Gerais), o tempo de viagem de carro do aeroporto até Ouro Preto chega a durar 1h30. Se for alugar um carro, reserve antecipadamente para garantir o veículo de uma empresa que opera lá no aeroporto. A estrada para Ouro Preto é boa.
A partir do século XVI, exploradores de origem europeia (os chamados bandeirantes) começaram a percorrer a região em busca de ouro, pedras preciosas e escravos indígenas. Desta forma, acabaram dizimando várias nações indígenas da região e no final do século XVII, finalmente foi descoberto ouro na região, aumentando ainda mais o afluxo de aventureiros para a região.
Museu Casa dos ContosO museu fica numa construção feita em estilo barroco mineiro, com o objetivo de preservar a historia do Ciclo do Ouro e também promover a cultura nacional.
Construída entre 1782 e 1784, serviu inicialmente como residência a João Rodrigues de Macedo, proprietário da casa, e Casa dos Contratos, do arrematante da Arrecadação Tributária das Entradas e Dízimas. Nessa mesma época, serviu como esconderijo para os membros da Inconfidência Mineira. Lá você também pode conhecer a senzala, mas não pode tirar fotos. Conhecer os instrumentos de tortura e mecanismos para prender os escravos te f |
Igreja São Francisco de Assis
Construída a partir de 1766, seu projeto arquitetônico de risco da portada e elementos ornamentais como púlpitos, retábulo-mor, lavabo e teto da capela-mor foram feitos por Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, e pinturas de Manuel da Costa Ataíde. O forro da nave, em forma de gamela, é totalmente coberto pela pintura de Ataíde, que representa a assunção de Nossa Senhora da Conceição.
Esta igreja é considerada por especialistas como a obra-prima de Aleijadinho e Ataíde. Na época que a igreja foi construída, Ouro Preto vivia o ápice da sua história, por isso a magnitude da construção em tamanho, detalhamento, peças de ouro, etc. A construção é um marco religioso, social, artístico da cidade e do Estado.
A igreja em estilo rococó (etapa posterior da evolução do barroco mineiro) em 2009 foi classificada como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo.
Em frente a esta igreja há a feirinha de esculturas em pedra-sabão. A pedra-sabão, é também conhecida como esteatito, e é muito usada em Minas Gerais para esculturas e ornatos arquitetônicos.
Esta igreja é considerada por especialistas como a obra-prima de Aleijadinho e Ataíde. Na época que a igreja foi construída, Ouro Preto vivia o ápice da sua história, por isso a magnitude da construção em tamanho, detalhamento, peças de ouro, etc. A construção é um marco religioso, social, artístico da cidade e do Estado.
A igreja em estilo rococó (etapa posterior da evolução do barroco mineiro) em 2009 foi classificada como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo.
Em frente a esta igreja há a feirinha de esculturas em pedra-sabão. A pedra-sabão, é também conhecida como esteatito, e é muito usada em Minas Gerais para esculturas e ornatos arquitetônicos.
São resistentes, de grande plasticidade, beleza e têm multiplicidade de usos. Sua resistência e sua dureza podem ser comparadas às do mármore, com a vantagem de ser também refratária, suportando temperaturas elevadas. Por isso ela é utilizada tanto em áreas externas como em ambientes internos.
Os primeiros registro da utilização deste material na Europa datam do início do século XV e era utilizada para embelezar e decorar palácios, bem como para cozinhar e conservar alimentos. Foi um material muito utilizado pelo mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Os primeiros registro da utilização deste material na Europa datam do início do século XV e era utilizada para embelezar e decorar palácios, bem como para cozinhar e conservar alimentos. Foi um material muito utilizado pelo mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar
Esta igreja foi construída ao redor de uma capela erguida a partir de 1696 e foi ampliada em 1712 com recursos dos devotos. Houve mais intervenções até o final do século.
Ela já foi a mais rica e populosa da sua época, já que reunia o maior número de irmandades e, por isso, a Matriz recebeu mais ornamentos. As irmandades tinham lugares específicos dentro da igreja, uma forma de representar e expressar a hierarquia social dos devotos.
A sua construção é em formato de cruz latina, concepção de linhas retas que não retratam a época barroca. Entre 1828 e 1848, o frontispício foi reconstruído em pedra.
Uma das pecularidades desta igreja é a transposição da porta de entrada, um recurso utilizado para causar "uma sensação de surpresa e encanto".
Seu interior é ornamentado com o trabalho de carpintaria de Antônio da Silva e Antonio Francisco Pombal, irmão do pai de Aleijadinho.
A talha da capela-mor, considerada a obra-prima do gênero no período, foi executada de 1746 a 1751. O trabalho inclui a Virgem do Pilar entronizada em local tradicionalmente reservado ao Santíssimo Sacramento e a coroação é rodeada por vários anjos e querubins de diferentes tamanhos.
As colunas salomônicas e as pilastras chamadas de quartelões foram adotadas como elementos de suporte, mas também exaltam a força e a virilidade. O arco-cruzeiro teve o trabalho do entalhador Ventura Alves Carneiro em 1751. O resplendor do trono da capela-mor recebeu em 1754 a talha de José Coelho de Noronha. A talha variou do estilo nacional-português ao joanino.
Ela já foi a mais rica e populosa da sua época, já que reunia o maior número de irmandades e, por isso, a Matriz recebeu mais ornamentos. As irmandades tinham lugares específicos dentro da igreja, uma forma de representar e expressar a hierarquia social dos devotos.
A sua construção é em formato de cruz latina, concepção de linhas retas que não retratam a época barroca. Entre 1828 e 1848, o frontispício foi reconstruído em pedra.
Uma das pecularidades desta igreja é a transposição da porta de entrada, um recurso utilizado para causar "uma sensação de surpresa e encanto".
Seu interior é ornamentado com o trabalho de carpintaria de Antônio da Silva e Antonio Francisco Pombal, irmão do pai de Aleijadinho.
A talha da capela-mor, considerada a obra-prima do gênero no período, foi executada de 1746 a 1751. O trabalho inclui a Virgem do Pilar entronizada em local tradicionalmente reservado ao Santíssimo Sacramento e a coroação é rodeada por vários anjos e querubins de diferentes tamanhos.
As colunas salomônicas e as pilastras chamadas de quartelões foram adotadas como elementos de suporte, mas também exaltam a força e a virilidade. O arco-cruzeiro teve o trabalho do entalhador Ventura Alves Carneiro em 1751. O resplendor do trono da capela-mor recebeu em 1754 a talha de José Coelho de Noronha. A talha variou do estilo nacional-português ao joanino.
Os altares de São Miguel, dos Passos, Rosário dos Pretos e Sant'Anna foram feitos entre 1733 e 1735 por Manoel de Brito. O único altar que não teve seus trabalhos foi o de Santo Antônio. O trabalho de pintura e um artifício "cênico", a marmorização, foram feitos por João de Carvalhais e Bernardo Pires.
O forro da nave tem um conjunto pictórico rococó de 1768 também atribuído a João de Carvalhais. São quinze painéis com molduras marmorizadas e faiscadas que retratam passagens do Antigo Testamento.
Ocorreram ampliações de ornamentos, mas, entre as obras necessárias para manter a estutura física do templo devem ser destacadas: o reparo urgente de uma torre, em 1781; a substituição de uma parede de taipa em 1825, já que desde 1818 ela ameaçava ruir; e o término do frontispício e torre do Evangelho em 1848.
O prédio foi tombado pelo IPHAN em 1939. O instituto realizou trabalhos de douramento e pintura entre 1952 e 1965. Em março de 2010, o IPHAN começou a realizar a pintura externa e a limpeza das cantarias e fachadas do templo. A igreja também é tombada pelo IEPHA. O templo teve também obras no telhado e instalação de para-raios.
As cores seguem o padrão cromático atual e as características de uma fotografia datada de 1988, data da última vez que o templo foi pintado. As cores são vermelho sangue-de-boi, verde colonial e amarelo ocre nas janelas, portas e molduras; alvenarias em branco-neve; e gradis em preto. As molduras em massa, em amarelo claro, estão nos cunhais posteriores, cimalhas e volutas do frontão da fachada principal. A tinta utilizada, nas atuais intervenções, é mais natural, à base de silicato e com a cal, aspectos que conferem mais durabilidade, resistência, impermeabilidade e desempenho técnico.
O forro da nave tem um conjunto pictórico rococó de 1768 também atribuído a João de Carvalhais. São quinze painéis com molduras marmorizadas e faiscadas que retratam passagens do Antigo Testamento.
Ocorreram ampliações de ornamentos, mas, entre as obras necessárias para manter a estutura física do templo devem ser destacadas: o reparo urgente de uma torre, em 1781; a substituição de uma parede de taipa em 1825, já que desde 1818 ela ameaçava ruir; e o término do frontispício e torre do Evangelho em 1848.
O prédio foi tombado pelo IPHAN em 1939. O instituto realizou trabalhos de douramento e pintura entre 1952 e 1965. Em março de 2010, o IPHAN começou a realizar a pintura externa e a limpeza das cantarias e fachadas do templo. A igreja também é tombada pelo IEPHA. O templo teve também obras no telhado e instalação de para-raios.
As cores seguem o padrão cromático atual e as características de uma fotografia datada de 1988, data da última vez que o templo foi pintado. As cores são vermelho sangue-de-boi, verde colonial e amarelo ocre nas janelas, portas e molduras; alvenarias em branco-neve; e gradis em preto. As molduras em massa, em amarelo claro, estão nos cunhais posteriores, cimalhas e volutas do frontão da fachada principal. A tinta utilizada, nas atuais intervenções, é mais natural, à base de silicato e com a cal, aspectos que conferem mais durabilidade, resistência, impermeabilidade e desempenho técnico.
Janelinhas de Ouro PretoA cidade acabou se formando de forma harmônica em meio à extração de pedras preciosas e o que vemos hoje é um pouco da herança de vários imigrantes que por lá passaram e que por lá ficaram.
Este tipo de detalhe charmoso eu, particularmente, amo! Adoro ver como estilos tão discrepantes acabam combinando umas com as outras. Não dá pra não apreciar as tantas janelinhas formosas que a cidade possui. Até aquelas mais rústicas merecem atenção, carregadas de histórias, são verdadeiras testemunhas da mudança do tempo e da paisagem. |
Passeio de trem e a cidade de Mariana
O passeio de trem é feito pela companhia Vale. A dica é chegar uns 15 minutoso antes da partida do trem para comprar a passagem e ficar na frente da fila e, desta forma, poder escolher o melhor lugar do trem: a parte de trás. Lembre-se que quando o trem chegar na plataforma, o que é a frente será a traseira da viagem.
A maior expectativa é conseguir tirar fotos do trem fazendo uma curva e neste momento, várias mãozinhas com câmeras fotográficas fazem o mesmo que você: clica muito no botão da câmera fotográfica! Há uns caminhos bem bonitos por onde o trem passa, mas não chega a ser algo de tirar o fôlego. Não notei o tempo de viagem, mas deve ter sido uns 40 minutos e não me lembro o valor da passagem. O interior do trem é bonito, te levando a uma viagem no tempo. |
Mariana é uma pequena cidade com população estimada em 60 mil e foi a primeira vila, cidade e capital do estado de Minas Gerais por ter participado de uma disputa onde a Vila que arrecadasse maior quantidade de ouro seria elevada a Cidade sendo a capital da então Capitania de Minas Gerais. No século XVII foi uma das maiores cidades produtora de ouro para a coroa Portuguesa.
Foi originada nao final do século XVII, época em que bandeirantes paulistas chegavam à região em busca do ouro. A designação de Mariana veio mais tarde, em homenagem à rainha D. Maria Ana de Áustria, esposa do rei D. João V.
Perto do meio dia, tivemos a oportunidade (privilégio) e presenciar um conserto de órgão dentro da Catedral da Sé de Mariana executado por Josinéia Godinho. O ingresso foi meio caro, se não me engane custou R$30 e teve duração de 30 minutos, mas a experiência é fantástica.
Vale lembrar que o órgão Arp Schmmitger foi um presente póstumo de Dom João V, Rei de Portugal, enviado por seu filho Dom José I em abril de 1752, ao recém instaurado Bispado da Sé de Mariana, desta forma, o som que você escuta é o mesmo da época! Todas as sextas às 11h30 e domingos às 12h15.
Foi originada nao final do século XVII, época em que bandeirantes paulistas chegavam à região em busca do ouro. A designação de Mariana veio mais tarde, em homenagem à rainha D. Maria Ana de Áustria, esposa do rei D. João V.
Perto do meio dia, tivemos a oportunidade (privilégio) e presenciar um conserto de órgão dentro da Catedral da Sé de Mariana executado por Josinéia Godinho. O ingresso foi meio caro, se não me engane custou R$30 e teve duração de 30 minutos, mas a experiência é fantástica.
Vale lembrar que o órgão Arp Schmmitger foi um presente póstumo de Dom João V, Rei de Portugal, enviado por seu filho Dom José I em abril de 1752, ao recém instaurado Bispado da Sé de Mariana, desta forma, o som que você escuta é o mesmo da época! Todas as sextas às 11h30 e domingos às 12h15.
Mina desativada no distrito Passagem de Mariana
É o principal e mais próximo distrito de Mariana, localizado a 5 km do centro daquela cidade. Como passeio, há a Mina da Passagem, que é uma antiga mina de ouro, que atualmente é a maior Mina de Ouro aberta a visitações turísticas do mundo. Ela Tem 315m de extensão e 120m de profundidade e possui até um lago natural.
Neste distrito há ainda o antigo Cemitério dos Ingleses, o conjunto natural arqueológico do Morro Santo Antônio e a Igreja Matriz Nossa Senhora da Glória, uma construção do século XVIII.
Neste distrito há ainda o antigo Cemitério dos Ingleses, o conjunto natural arqueológico do Morro Santo Antônio e a Igreja Matriz Nossa Senhora da Glória, uma construção do século XVIII.
Onde comer bem em Ouro PretoO restaurante O Passo é muito agradável e possui preço justo. Há muitos estrangeiros que acabam indo lá. Eu pedi um salmão que, para um salmão claramente congelado, estava até bom. O preço foi justo. Para quem gosta de carne bovina, é a sugestão a ser pedida, mas a especialidade da casa são as pizzas.
O Café Livraria Cultural chama a atenção pela iluminação interna. Ótimo lugar para descansar depois de andar muito e tomar um café e comer docinhos. O Restaurante do Benê é famoso e, portanto, pode ser que você não encontre mesas disponíveis. Super agradável, bom atendimento e ótima comida com preço justo. |
Mapa dos locais indicados nesta página: para achar Ouro Preto e Mariana, clique no ícone de pequena porta no canto superior esquerdo abaixo e selecione:ATENÇÃO: Preços e horários descritos no site podem mudar. Consulte sempre antes de ir! |
Onde ficar em Ouro PretoFicamos em um quarto triplo na Pousada dos Ofícios. Não fica muito distante da rodoviária e nem do centro histórico, então, deixe o carro na garagem da pousada, caso vá andar pelo centro! Mas o trajeto pode ser demorado porque as ruas são bem desniveladas. Use sapatos bem confortáveis para não tropeçar.
Esta pousada possui muitas conveniências e o atendimento é muito bom. Além disso, o café da manhã é exposto de forma graciosa (em estilo fazenda) e possui tantas opções de tantas delícias que fica difícil não repetir três vezes. Isso mesmo! Tudo é muito bom e fresquinho! Bom atendimento e quartos ótimos. Limpeza impecável. Uma pena que em torno da pousada não há absolutamente nada atrativo. |